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O número de pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus no Brasil subiu para 177.589 e o total de mortes chega a 12.400. O país registrou 881 mortes nas últimas 24 horas. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde na tarde desta terça-feira (12). No último balanço do governo, na segunda-feira, o total de infectados chegava a 168.331 e 11.519 mortes confirmadas.
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Com a atualização, o Brasil ultrapassou a Alemanha em número total de casos confirmados da covid-19 e se tornou o 7º país no mundo com mais casos da doença, segundo levantamento da universidade John Hopkins. O país europeu registrava 173.034 casos confirmados da covid-19 a tarde desta terça.
São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (3.949). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.928), Ceará (1.280), Pernambuco (1.157) e Amazonas (1.098).
Foram registradas mortes no Pará (864), Maranhão (423), Bahia (225), Espírito Santo (212), Paraíba (154), Alagoas (150), Minas Gerais (127), Paraná (113), Rio Grande do Sul (111), Rio Grande do Norte (93), Amapá (86), Santa Catarina (73), Goiás (52), Acre (51), Rondônia (50), Piauí (49), Distrito Federal (46), Sergipe (37), Roraima (50), Mato Grosso (19), Tocantins (14) e Mato Grosso do Sul (11).
Contrariando autoridades sanitárias, o presidente tem insistido em discursos de flexibilização das medidas de isolamento social. Ontem, sem consultar o ministro da Saúde Nelson Teich, Bolsonaro incluiu academias e salões de beleza na lista de serviços essenciais.
Rio não acatará determinação de Bolsonaro
Mesmo com o discurso do presidente Jair Bolsonaro, que inclui salões de beleza, barbearias e academias como serviços essenciais liberados para reabrirem as portas, o Rio de Janeiro continuará se prevenindo contra a disseminação do novo coronavírus.
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Em nota, a prefeitura afirma que as medidas “são tomadas com a comunidade científica, conforme a análise das curvas de avanço da doença na cidade. Ciente da prerrogativa de cada estado e município analisar suas respectivas situações, o município mantém tais atividades fechadas, visto que as curvas da Covid-19 no Rio de Janeiro são ainda crescentes e é preciso evitar a propagação do contágio”. A liberação dessas atividades foi criticada por governadores e especialistas.
O Governo do Estado, por meio de sua assessoria, diz que as restrições estão mantidas conforme o último decreto, que tem validade até o dia 31 deste mês. A publicação em edição extra do Diário Oficial da União (DOU), que surpreendeu até mesmo o Ministro da Saúde, foi feito no dia em que os municípios do Rio de Janeiro endureceram as medidas para conter a circulação de pedestres e veículos.
Mais recursos contra aglomeração no Rio
Para conter as aglomerações na cidade, as 489 câmeras da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), que normalmente monitoram o trânsito , contarão com uma espécie de detector de aglomerações.
Um software conectado ao controle das câmeras no Centro de Operações (COR) permitirá identificar grupos formados por pessoas a uma distância mínima de até meio metro entre cada integrante. Uma luz vermelha vai acender no painel do COR que poderá acionar o Disk-Aglomeração da Secretaria de Ordem Pública(Seop).
O recurso passa a funcionar a partir desta quarta-feira (13). “Serão três luzes de identificação. Verde, indica que as pessoas estão a uma distancia de mais de 1,5 metro e amarela, indica que a distância entre elas é de apenas 1,5 metro. Entre 0,5 metro e 1,5 metro haverá uma luz vermelha de alerta”, explicou o presidente da CET-Rio, Airton Aguiar.
A tecnologia foi desenvolvida pela Engie do Brasil, que faz a manutenção das câmeras da CET-Rio. O gerente da área digital da empresa, Vinicius Camara, diz que o software está sendo cedido gratuitamente à prefeitura. A ideia é que o Rio sirva de vitrine para demonstrar a tecnologia.
São Paulo divulga critérios para fim de quarentena
O governo de São Paulo falou pela primeira sobre os critérios que serão usados para medir a possibilidade de reabertura do comércio após o fim da quarentena no estado. Os processos incluem 14 dias seguidos de declínio de novos casos de Covid-19 e taxa de ocupação de UTIs em 60%. Para Dimas Covas, coordenador do Centro de Contingência de Coronavírus no Estado, a capacidade de atendimento do sistema de saúde é o principal critério para a decisão de reabertura. Esse também é o parâmetro central para a adoção de um possível lockdown no futuro
Atualmente, a taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado é de 69,1% e na Grande São Paulo, de 85,7%. De acordo com o secretário de estado da Saúde, José Henrique Germann, houve queda na ocupação dos leitos motivada pela abertura de novos leitos no sistema. A alta de pacientes internados foi apontada como outro fator pra o declínio. Ainda assim, 9.535 pacientes com confirmação ou suspeita de Covid-19 continuam internados em enfermarias ou UTIs em todo o estado.
Bolsonaro e a polêmica da Polícia Federal no Rio
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (12) que a gravação da reunião ministerial de 22 de abril deveria ter sido destruída. Segundo o G1, o presidente falou sobre o assunto na tarde desta terça, na rampa do Palácio do Planalto, onde conversou com jornalistas. Segundo Bolsonaro, o “vazador” do vídeo está “prestando desserviço”, e a imprensa está divulgando “fake news” sobre o assunto.
Bolsonaro se refere ao vídeo mencionado pelo ex-ministro Sergio Moro como prova de que o presidente da República teria tentado interferir na Polícia Federal. Um inquérito aberto pelo ministro Celso de Mello, no Supremo Tribunal Federal (STF), apura essa suposta interferência.
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O vídeo foi exibido nesta terça a Moro, à Procuradoria Geral da República e à Polícia Federal. Fontes ouvidas pela TV Globo disseram que, no vídeo, Bolsonaro afirmou que a família era perseguida e que por isso iria trocar o comando da PF. O presidente também teria usado palavrões e feito ameaças.
“Em reunião ministerial, sai muita coisa. Agora, não é para ser divulgada. A fita era para ser destruída – após aproveitar imagens para divulgação, ser destruída. Não sei por que não foi. Poderia ter falado isso? Poderia. Mas jamais eu ia faltar com a verdade. Por isso, resolvi entregar a fita. Se eu tivesse falado que foi destruída, iam fazer o quê? Nada. Não tinha o que falar”, afirmou o presidente.
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Bolsonaro disse ainda que quem vazou as informações está prestando um desserviço. “Esse vazador está prestando desserviço. Não existe no vídeo a palavra ‘Polícia Federal’ nem ‘superintendência’. Não existem as palavras ‘superintendente’ nem ‘Polícia Federal'”, disse o presidente.