Tida como uma das bandas que mais jogaram luzes escuras, darks, por vezes góticas ao pop, o Cure sai-se como um ensolarado grupo pop em “Videografia”, exibido hoje na MTV.
O programa, apoiado por depoimentos de Robert Smith, o vocalista e líder do Cure, mostra 13 clipes do grupo inglês, que abarcam a produção dos anos 1980 aos 2000.
A maioria dos vídeos escolhidos apresentam o Cure em seus momentos mais alegres e pop.
A capacidade de compor melodias redondas é comprovada já no início, com os teclados insinuantes de “Let’s Go to Bed”. Esse humor segue em “The Lovecats” (1983), single que ainda conserva certo frescor.
O clipe de “In Between Days” (1985) “tem um vídeo tão atraente quanto o espírito da música”, diz o vocalista. Já “Close to Me” é “o mais desagradável vídeo que já fizemos”.
“Boys Don’t Cry” (1986) é estrelado não pelos integrantes do Cure, mas por crianças que dublam a canção com cara triste. É seguida por “Why Can’t I Be You” (1987), talvez a mais pop e comercial canção que o Cure já fez, o vídeo traz coreografias que não ficariam estranhas num vídeo do A-Ha.
A euforia dá lugar à ingenuidade em “Just like Heaven”. Só então temos o Cure sombrio: com “Lullaby” e “Never Enough”. Aí voltamos ao sol, com “Friday I’m in Love”.
The Cure – Videografia , nesta terça-feira às 19h30 na MTV.
As informações são da Folha online.