Paulo Miklos está prestes a apagar seu último cigarro: a próxima segunda-feira é o dia D na vida do titã, de 50 anos, que resolveu parar de fumar depois que a mulher, Rachel Salém, de 53, enfartou, há três semanas, informa o jormal Extra.
— Aconteceu por causa do cigarro, foi um susto. Ela está bem agora, largou o cigarro naquele momento. Não quero mais fumar perto dela. Resolvi parar de fumar por amor, confessa o músico dos Titãs e ator.
Coincidentemente, Miklos é o protagonista do filme “É proibido fumar”, de Anna Muylaert, que estreia amanhã. Ele vive Max, um cara malandro, porém boa-praça, que se envolve com uma mulher que acende um cigarro atrás do outro.
— Ele é um ex-fumante chato! Não pretendo ser assim, não, mas não garanto nada, brinca.
Apesar de ser totalmente avesso à nicotina, Max é daqueles que, de vez em quando, fuma maconha.
— Ele acha natural, no sentido de ser orgânico, fumar um “baseadinho”. Muita gente pensa assim. Eu não! Deixei a maconha nos anos 80. Lembro de um show que eu nem sabia que tinha que cantar. Eles (os outros titãs) me cutucavam e eu achando tudo ótimo, conta Miklos, que também largou a bebida (“Não bebo uma gota de álcool há três anos”) e outras drogas pesadas.
O tratamento contra o cigarro, com antidepressivos, já dura duas semanas. Se correr como o esperado, na próxima terça-feira Paulo estará livre de todas as drogas que estiveram em sua vida.
— A escolha da data faz parte do tratamento, é como se fosse uma data comemorativa. Das outras vezes (que largou vícios) não teve nada de comemorativo (risos). Só larguei e ponto, lembra ele: — Talvez tudo comece com o cigarro. Dizem que maconha é a porta para drogas mais pesadas, mas é o cigarro a primeira. Tem uma sensação de barato. Com 15 anos, pegava cigarro da minha mãe e ficava deitado na cama, fumando. Tudo rodava.