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Saiba mais sobre Tititi, a nova novela das 19h da Globo

Saiba mais sobre a nova novela das sete, ‘Ti-ti-ti’, que estreia nesta segunda, dia 19. A trama tem a assinatura de Maria […]

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.

Saiba mais sobre a nova novela das sete, ‘Ti-ti-ti’, que estreia nesta segunda, dia 19.

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A trama tem a assinatura de Maria Adelaide Amaral e direção de núcleo de Jorge Fernando. O enredo é temperado por questões que nunca saem de moda, como romance, intrigas, suspense e muito humor.

A autora mistura núcleos da primeira versão de ‘Ti-ti-ti’, exibida em 1985, com duas tramas de ‘Plumas e Paetês’, de 1980, além de incluir personagens clássicos de outras novelas de Cassiano Gabus Mendes, convidar atores célebres que foram marcantes e recorrentes na obra do autor e incluir na trilha sonora músicas de outros folhetins dele.

Para costurar todas essas histórias e citações, Maria Adelaide abriu mão de alguns personagens, modificou outros e ainda incluiu papéis inéditos, arrematados com muito humor e romance. “Quero fazer uma grande homenagem ao Cassiano, que me trouxe para a televisão, quando me convidou para escrever com ele ‘Meu Bem Meu Mal’(1980), e também a todos os grandes autores do horário das sete, que sempre nos brindaram com suas histórias cheias de graça, leveza e talento”, afirma Maria Adelaide, que nesta obra conta com a colaboração de Vincent Villari, Álvaro Ramos, Letícia Mey, Rodrigo Amaral e Marta Nehring.

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‘Ti-ti-ti’ traz em sua essência a ironia, marca registrada de Cassiano. Coube ao diretor de núcleo Jorge Fernando o desafio de levar para a tela essa característica marcante do autor com uma nova leitura de Maria Adelaide Amaral. “O grande barato dessa novela é que não é só um remake. É ‘Ti-ti-ti’ misturado a ‘Plumas & Paetês’, com a assinatura fantástica de Maria Adelaide Amaral. Ela deu uma roupagem completamente nova; é uma obra contemporânea. É a primeira vez que eu estou trabalhando com ela e estou encantado! Cada vez que você lê um capítulo, você quer outro”, contou o diretor de núcleo e geral da trama. Assinam também a direção da novela Marcelo Zambelli, Maria de Médicis e Ary Coslov.

Os atores Alexandre Borges e Murilo Benicio foram os escolhidos para viver respectivamente Jacques Leclair e Victor Valentim, célebre dupla que continua viva no imaginário afetivo das pessoas, mesmo após 25 anos. Alexandre Borges considera seu personagem especial. “O Jacques Leclair é uma personagem dúbio. Ele se veste de maneira espalhafatosa, é muito divertido, sedutor e afetado”, comenta o ator, que não poupa elogios também à equipe de produção e ao diretor. “A equipe é maravilhosa: o Jorge Fernando está dando um gás no tom da comédia. Está sendo bem festivo, um ótimo astral e a gente está tentando trazer essa leveza para a novela”.

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Murilo Benicio endossa o coro: “Eu não conhecia a Maria Adelaide, mas está sendo uma grata surpresa. O texto constantemente me leva às gargalhadas. A equipe do Jorginho é maravilhosa. Vai ser um ano delicioso para a gente. Espero que as pessoas riam do mesmo jeito que nos divertimos no estúdio.”

Que Rei Sou Eu? (1989)
Ariclenes Martins (Murilo Benicio) e André Spina (Alexandre Borges) nasceram na mesma vila do bairro do Belenzinho, zona leste de São Paulo, e são inimigos de infância: sempre disputaram brinquedos, amigos e garotas. Ari levou a melhor, quando, já adulto, ganhou muito dinheiro na loteria. Ele se casou com a namorada, Suzana (Malu Mader), com quem teve um único filho, Luti (Humberto Carrão), e, juntos, foram morar no bairro dos Jardins, deixando André louco de raiva.

Mas Ari não soube administrar seu dinheiro e acabou perdendo tudo depois de apostar em negócios mirabolantes. As personalidades e os estilos completamente díspares fizeram o casamento naufragar. Perseverante, Suzana se dedicou aos estudos, conquistou seu espaço no mercado, chegando a liderar a revista Moda Brasil, a principal publicação da editora de Gustavo Sampaio (Leopoldo Pacheco). Enquanto sua carreira ascendia, a fortuna de Ari se esvaía… até chegar ao ponto em que Suzana se viu obrigada a sustentar o ex-marido.

Para não prejudicar os estudos do filho Luti, que decidiu morar com o pai, Suzana paga o aluguel dos dois. Sensato, o rapaz sabia que Ari precisava mais dele do que sua mãe e optou por ajudá-lo a pagar as contas da casa. Para tanto, Luti se divide entre a faculdade de Belas Artes e trabalhos esporádicos como garçom. Atualmente, o único consenso entre o casal é a preocupação com o futuro do filho. Ari não gosta de saber que seu filho trabalha servindo aos outros e Suzana teme que os estudos do filho sejam prejudicados pelos “bicos”.

Ari tem certeza de que nasceu virado para a lua e vive esperando que a sorte lhe sorria pela segunda vez. Trabalhar duro nunca fez parte de seus planos, pois tem a certeza de que um dia uma ideia genial vai trazer sua fortuna de volta. Enquanto isso não acontece, todas suas iniciativas estapafúrdias fracassam.

Em uma delas, ele resolve abrir uma agência de figurantes, porque “todos sonham em se tornar celebridade”. Para isso, ele conta com a ajuda de Chico (Rodrigo Lopez), seu fiel escudeiro, amigo para todas as horas, mas mais duro e atrapalhado que o próprio Ari. O negócio parece promissor e Ari consegue um cliente importante: o diretor Jorge Fernando. O trabalho é simples: selecionar figurantes para atuar como mendigos em um clipe musical produzido pelo diretor. Mas, como sempre, Ari se enrola e, sem tempo hábil, vai parar embaixo de um viaduto, recolhendo todos os moradores de rua do local. A confusão é total, os mendigos avançam na mesa de comida da produção do clipe, não deixando uma migalha para contar a história, e arruínam o set. O diretor fica possesso e Ari não tem outra saída a não ser por fim a mais uma tentativa de enriquecer.

O Mapa da Mina (1993, última novela de Cassiano)
Nessa trapalhada, uma moradora de rua chama a atenção de Ari: uma senhora maltrapilha e maltratada segura uma boneca lindamente vestida. Quando já está em casa, Ari tem a ideia que há tanto tempo esperava. Volta ao viaduto onde a viu pela primeira vez, mas não consegue achá-la, ficando completamente frustrado.
Mas o destino lhe daria mais uma chance. Ari está num vagão de metrô, distraído e decepcionado com mais um trabalho que não deu certo, quando vê um novelo de linha no chão. Seu rosto se ilumina ao perceber que a tal senhora está bem ali, sorridente, na sua frente.

Ari puxa assunto e elogia o vestido que a boneca está usando. A senhora explica que são suas princesas e mostra toda a original coleção de vestidos, deixando-o impressionadíssimo. Ao pegar um boneco imponente, ela o apresenta: este é Victor Valentim, “o mais belo e corajoso príncipe da Espanha”. Pronto! Era o que faltava para que a ideia mais genial se concretizasse na cabeça de Ariclenes.

Ari se oferece para providenciar tecidos para mais vestidos e pede que ela lhe empreste algumas roupinhas. Em troca, promete levá-la para uma casa muito bonita com um quarto só para ela e onde suas princesas ficarão abrigadas do frio, da chuva e do vento. Trata-se, na verdade, de uma casa de repouso, onde a senhora será muito bem tratada. E que proporcionará a ele uma fonte inesgotável de lindos modelos.

Já com os vestidos de boneca nas mãos, Ari pede a Luti, que é craque em desenho, que os transforme em croquis. A princípio, já prevendo mais uma armação do pai, o rapaz se recusa, mas acaba se rendendo à lábia de Ari e o ajuda.

Eis a grande chance que Ariclenes Martins precisava: entrar em grande estilo no território de seu maior inimigo de infância e brigar de igual para igual. André se tornou Jacques Leclair, um estilista de roupas de festa muito bem sucedido. Toda vez que tem notícias do sucesso do rival, o estômago de Ari revira. Agora, ele terá a chance de derrubar seu grande desafeto.

Brega e Chique (1987)
Sob o nome de Jacques Leclair, André Spina (Alexandre Borges) é dono de um ateliê no Tatuapé, especializado em vestidos de noivas, madrinhas e de festa, muito prestigiado pela elite da zona leste – que paga em dia e não pechincha.

Grande parte de seu sucesso não se deve apenas ao seu talento, mas a seu irresistível poder de sedução. Mas ele se utiliza de uma tática infalível para não levantar suspeita nos maridos de suas clientes: se comportar de maneira afetada. Quem teria ciúmes de um estilista gay?

Ele começou a carreira ao lado de Marta (Dira Paes), sua vizinha no Belenzinho, que costurava divinamente. Foi ela quem confeccionou suas primeiras criações e o incentivou a investir em roupas de festa. Toda essa dedicação não valeu de nada, pois André a abandonou quando conheceu Ana Maria, filha de um grande atacadista e que tinha o dinheiro que ele precisava para montar seu primeiro ateliê. Com Ana Maria, ele teve quatro filhos: Pedro (Marco Pigossi), Valquíria (Juliana Paiva) e os gêmeos Maria Beatriz (Clara Tiezzi) e Luis Filipe (Davi Lucas).

André está muito bem de vida e mora num duplex do Jardim Anália Franco com seus filhos e sua tia Júlia (Nicette Bruno), que o criou como filho. Mas sua vida ainda não está completa. André tem o sonho de se transformar em um estilista de elite, ter seu nome transformado em grife, suas coleções desfiladas nas grandes semanas de moda e fotografadas para as revistas de celebridades. É neste contexto que ele conhece Jaqueline (Claudia Raia).

Champagne (1983)
Jaqueline mora em um amplo apartamento no bairro dos Jardins. Elegante e de indiscutível bom gosto, ela vive um casamento falido com Breno (Tato Gabus Mendes). Thaísa (Fernanda Souza), a filha única do casal, em nada se parece com a mãe. Sem personalidade nem gostos próprios, é facilmente influenciada pelos amigos.

Por sugestão de uma amiga de Thaísa, que precisa comprar um vestido para uma festa, Jaqueline chega ao ateliê de Jacques Leclair e, de cara, fica encantada com o jeito sedutor do estilista. Assim como outras clientes, ela não resiste ao charme de Jacques e se torna sua amante.

Mas Jaqueline tem um trunfo que a torna diferente das demais: seu extremo bom gosto. Ela percebe que o problema dos vestidos de Jacques Leclair é o excesso de informação: as roupas são bem cortadas, mas há muito brilho, muito babado, muito tudo. Ela, então, começa a editar suas criações e o resultado é de um chiquê estonteante.

Imediatamente Jacques se dá conta de que precisa de Jacqueline como seu braço direito. Ela passa a ajudar na criação, fazendo pequenas adaptações nos croquis originais e transformando os vestidos em pequenas obras de arte. Além disso, ela é a chave das portas do high-society que Jacques tanto almeja, graças a sua excelente rede de relações sociais. Ela é grande amiga de Stela (Mila Moreira), personal stylist que dá consultoria a empresas e personalidades e que tem uma coluna na importante revista Moda Brasil. Com Jaqueline ao seu lado, o nome de Jacques Leclair finalmente começa a aparecer.

Apaixonada pelo estilista, a socialite resolve se separar de Breno e dá início a uma guerra sem fim pelo patrimônio. Breno contrata o detetive particular Mário Fofoca (Luis Gustavo, em participação especial) para que ele comprove a infidelidade da esposa e lhe dê a possibilidade de, como reza o acordo pré-nupcial assinado pelos dois, expulsá-la de casa só com a roupa do corpo.

Jaqueline sai de casa certa de que seu relacionamento com Jacques Leclair vai terminar no altar, mas o estilista, que não pode abrir mão dela, mas também não está apaixonado, dá a desculpa esfarrapada de que seus filhos não o perdoariam se ele tentasse substituir a falecida mãe deles.

Como Jaqueline vive na esperança de se casar com Jacques quando os filhos se emanciparem, ela não se importa de servir de escada para ele brilhar. E o estilista não faz por menos. Comprometido demais com a própria vaidade, ele seduz as clientes e inclusive sai com várias delas, sempre escondido, claro, da ciumenta Jaqueline.

Jaqueline não é o tipo de pessoa que se entrega ao sofrimento. Diante de um problema, ela toma seu banho, bota sua melhor roupa, calça seu melhor salto, engole um calmante e vai à vida, de cabeça erguida e a dor guardada atrás dos óculos escuros. A atriz Claudia Raia a define como uma doida divertida: “A Jaqueline tem um raciocínio muito próprio, é divertida e ao mesmo tempo complexa. Tem uma energia adolescente, de moleca. É de uma solidão horrorosa, que chega a ser meio patética”, define. Natural, para alguém que foi esquecida pela própria mãe em Woodstock… Essas e outras histórias surreais construíram a personalidade excêntrica de Jaqueline.

Quando contrata Clotilde (Juliana Alves) para trabalhar no ateliê, Jaqueline comete seu maior erro. Clotilde (Juliana Alves) é uma jovem de aparência humilde, mas que tem um objetivo muito claro: planeja conquistar e se casar com Jacques Leclair. Como Clotilde parece tão desajeitada e desengonçada, o estilista mal olha para ela, mas Clotilde vai se transformar na pior rival de Jaqueline.

Ti-Ti-Ti (1985)
Enquanto Jacques começa a ver seus caminhos se abrirem com a ajuda de Jaqueline, Ariclenes (Murilo Benicio) segue com seus planos secretos. Ele leva os desenhos feitos por Luti (Humberto Carrão) para Marta (Dira Paes) e Nicole (Elizângela), costureiras que são vizinhas dele na vila do Belenzinho, contando para elas seu plano de se transformar em um famoso costureiro espanhol.

Marta, que foi abandonada por Jacques Leclair na juventude, não acredita que o plano possa dar certo, mas aceita o risco da tentativa. Eles convocam Desirée (Mayana Neiva), filha única de Nicole, para desfilar o deslumbrante vestido vermelho copiado da boneca em uma festa da revista Moda Brasil, onde haverá uma multidão de fotógrafos e de convidados importantes do mundo fashion.

A escolha de Desirée, uma mulher cheia de curvas, tem um motivo importante: Ari quer que o foco de suas roupas não seja modelos anoréxicas, mas sim a mulher brasileira. Desirée é linda, um escândalo de mulher, mas não tem nenhum interesse em ficar rica nem famosa. Para desgosto de Nicole, sua maior ambição é casar com Armandinho (Alexandre Slavieiro), encanador-eletricista que mora em frente. Eles já têm tudo planejado: vão morar no puxadinho que ele vai fazer no quintal da casa da avó, Dona Mocinha (Maria Célia Camargo), com quem mora.

O único empecilho para Desirée é a prima Stéfany (Sophie Charlotte), falsa como uma nota de R$ 3. Criada por Nicole e Gino (Marco Ricca), irmãos de sua mãe, ela se faz de melhor amiga de Desirée, mas no fundo deseja tudo que pertence à prima, começando pelo seu namorado.

Mesmo contra a vontade de Armandinho, Desirée vai à festa acompanhada de Chico (Rodrigo Lopez), o amigo inseparável de Ari. Chico é um sujeito muito simples, atrapalhado, mas de um ótimo coração. Depois de um banho de loja, ele fica parecendo um galã de cinema! Mas do cinema mudo, claro, pois, ao abrir a boca, denuncia sua origem imediatamente.

Contra todas as expectativas, Desirée e Chico são a grande sensação da festa da Moda Brasil. Assim que eles pisam no tapete vermelho da entrada, todos ficam admirados com a elegância e perguntam a Desirée de que grife é o vestido que ela está usando. Ao responder “Victor Valentim”, dá-se início ao ti-ti-ti pretendido: “quem é Victor Valentim?”, “de onde ele é?”, “você já ouviu falar?”, “ouvi dizer que ele veste a Naomi Campbell”.

Assim começa a se construir a história que será o maior ti-ti-ti da trama: o surgimento de um costureiro espanhol inexistente, que chega ao Brasil para rivalizar com Jacques Leclair.

Meu Bem, Meu Mal (1990)
O que Ari não sabe é que a doce e simpática velhinha que costura os vestidos de bonecas, fonte única e fundamental de seu sucesso, é na verdade Cecília (Regina Braga), a mãe desaparecida de André Spina/Jacques Leclair (Alexandre Borges).

Quando jovem, ela deixou o filho aos cuidados da irmã Júlia (Nicette Bruno) e partiu com o novo namorado. Abandonada e sem coragem de voltar para casa, Cecília deixou que a culpa a consumisse de tal forma que sua sanidade se esfacelou – a ponto de nem lembrar seu verdadeiro nome.

Elas por Elas (1982)
A rivalidade entre Ari e Jacques se acentua quando Luti (Humberto Carrão) e Valquíria (Juliana Paiva) se apaixonam. A relação entre eles é tão conturbada quanto a de seus pais. Ambos estudam na mesma faculdade, mas pouco se falam devido aos seus gênios completamente antagônicos.

Luti namora Gabriela (Carolina Oliveira), filha caçula de Marta (Dira Paes) e sua vizinha na vila do Belenzinho. Menina simples, tímida e de bom coração, Gabriela trabalha na lanchonete da faculdade.

Sempre que vê o casalzinho namorando, Valquíria se incomoda nítida e gratuitamente. Incapaz de assumir a atração que sente por Luti, que a ignora solenemente, ela começa a implicar com ele, até fazer com que ele perca o emprego de garçom. Durante uma discussão, Luti e Valquíria se beijam. Irritados, eles renegam a atração que sentem um pelo outro, mas é impossível. Quem sai perdendo nesta história é Gabriela. Carente e chateada, Gabriela vai se envolver com Pedro (Marco Pigossi), o filho playboy, conquistador e irresponsável de Jacques, que acaba de voltar da Europa. E esse relacionamento vai transformar Gabriela.

Ao descobrir que Gabriela está envolvida com Pedro, Marta fará de tudo para afastá-los, pois não quer sua filha metida com o filho do homem que, no passado, a abandonou. Após ter sido esnobada por Jacques, Marta se casou com um homem modesto e teve três filhos: Amanda (Thaila Ayala), Ângelo (Julio Oliveira) e Gabriela. Amanda, a mais velha, é uma modelo que não consegue ver sua carreira deslanchar, devido principalmente ao seu temperamento difícil, que a fez perder diversos trabalhos.

Bom rapaz, Ângelo trabalha como DJ em festas e eventos de moda e estuda música. Gabriela sempre foi o patinho feio. Por ser a mais frágil, é a protegida da mãe, que fica para morrer ao imaginar como sua filha será tratada na casa daquele “crápula”. Tendo enviuvado muito jovem, Marta sustentou os três filhos costurando para fora e levando uma vida muito modesta.

Te Contei?
(1978)
Marcela (Ísis Valverde) é uma jovem muito bonita que vive em Belo Horizonte. Apesar de ter perdido os pais muito cedo e de ter sido criada pela avó com muitas dificuldades, conseguiu concluir o segundo grau e trabalha como assistente em um salão de beleza com seu amigo, o cabeleireiro Julinho (André Arteche).

Ela namora Renato (Guilherme Winter) há poucos meses, mas os dois estão perdidamente apaixonados. Cansado de atrair mulheres interesseiras, ele se apresentou como um trabalhador de classe média baixa e ela, claro, nem ligou. Pelo contrário, incentiva o namorado para que ele prospere na carreira e os dois possam construir uma vida juntos. O que Marcela não faz ideia é que seu namorado na verdade é herdeiro de Giancarlo Villa (Mauro Mendonça), conhecido empresário mineiro.

Quando Renato se assegura de que sua namorada o ama de verdade, resolve contar a verdade sobre sua identidade. No encontro marcado, Marcela aparece com uma notícia inesperada: está grávida. A reação dele não podia ser pior. Renato a acusa de estar dando o golpe do baú.

Marcela fica surpresa e extremamente ofendida com a revelação. Aos prantos, ela diz que nunca mais quer ver a cara de Renato. Arrependido, ele a procura no dia seguinte para dizer que está disposto a registrar a criança depois de fazer um teste de DNA. Marcela fica ainda mais possessa com a suspeita de sua honestidade e, num rompante, diz que o exame de gravidez deu negativo.

Marcela está ferida de morte. Ama Renato, mas está com tanta raiva que jura para si mesma que vai esquecê-lo o mais rápido possível. O rapaz busca apoio em seus pais, Giancarlo e Stela (Mila Moreira), que, apesar de separados, mantêm uma relação de cordialidade e são grandes camaradas. Eles o aconselham a procurá-la, mas Marcela realmente está decidida a se afastar do ex-namorado. Desiludido, Renato embarca para Londres para cursar um MBA, como estava planejado.

Depois da grande decepção, Marcela se consola nos braços de Julinho (André Arteche), seu melhor amigo. Mas ele também está passando por um período difícil. Seu companheiro Osmar (Gustavo Leão) acaba de receber a visita do pai, Gustavo Sampaio (Leopoldo Pacheco), com quem sempre teve uma relação conturbada. Gustavo passa por cima de seu orgulho e implora ao filho que volte para São Paulo, pois sua mãe, Bruna (Giulia Gam), está debilitada por um tratamento contra um câncer e sente muito a falta dele.

Mesmo guardando mágoas por seu pai nunca ter aceitado sua opção sexual, Osmar decide visitar sua mãe. Ao saber que Osmar vai para São Paulo, Marcela vê a chance de construir uma vida nova com seu filho longe de Renato.

No dia da viagem, porém, Julinho tem maus pressentimentos e pede para não irem de carro. E ele estava certo: Osmar e Marcela são vítimas de um grave acidente na estrada e o rapaz não resiste aos ferimentos. A menina consegue ser resgatada com vida e, ao despertar no hospital, vê-se cercada por pessoas que não conhece.

Quando abre os olhos, Gustavo Sampaio está ao seu lado e a conforta dizendo que seu bebê não corre risco de vida. Ele lhe dá a triste notícia do falecimento do filho e explica que Bruna pensa que Marcela era a namorada que Osmar estava trazendo para apresentar a ela. Gustavo suplica a ela que confirme essa versão, pois Bruna nunca desconfiou que Osmar era homossexual. Segundo ele, como ela está muito frágil por causa do tratamento contra o câncer e pela perda do seu caçula, não resistiria a essa revelação. Apenas a esperança do nascimento de um neto a ajudaria a ter forças para continuar lutando contra a doença.

Marcela, a princípio, se nega a entrar na farsa, mas, ao ver Bruna entrando em seu quarto, tão sofrida, acaba cedendo à chantagem emocional de Gustavo, e, para isso, recebe o apoio incondicional de Julinho.

Marcela se muda, então, para a casa de Gustavo, onde recebe todas as atenções e paparicos de Bruna. Quem não simpatiza nada com a moça é Edgar (Caio Castro), que acredita que sua atitude cheira a oportunismo. Mas a antipatia mútua esconde uma forte química. Ele a acha bonita, apesar da certeza de seu péssimo caráter. Ela o acha um homem atraente, apesar de arrogante e grosseiro.

O primeiro a perceber a grande atração entre os dois é Julinho. Despedaçado após a morte de seu companheiro, ele passa a vir a São Paulo com frequência. Além da preocupação com a amiga, é uma forma de conhecer um pouco mais do mundo de Osmar.

O mais inesperado nesta história é que Stela (Mila Moreira), mãe de Renato (Guilherme Winter), é muito amiga do casal Gustavo e Bruna e, por isso, acaba acompanhando de perto a gravidez de Marcela, sem desconfiar que aquele bebê é, na verdade, seu neto.

Marrom Glacê (1979)
Marcela mexe com Edgar de uma maneira diferente. Popular, ele nunca teve problemas com garotas. Está noivo de Camila (Maria Helena Chira), uma menina linda e rica, filha de Rebeca Bianchi (Christiane Torloni). Camila é uma boa menina, mas fútil e consumista. De tão desinteressada de tudo que foge do universo fashion, sua ignorância chega a ser cômica. Edgar não liga, porque não é apaixonado por Camila. O noivado, na verdade, foi ideia de Luísa (Guilhermina Guinle), sua sócia na agência de modelos.

Luísa e Edgar mantêm um caso secreto há anos. A diferença de idade entre os dois nunca atrapalhou a relação. Ela não tem nenhuma pretensão de se casar nem exige fidelidade. A relação começou quando Luísa o descobriu como modelo. Convencido de que seria uma maneira de conquistar sua independência financeira, Edgar aceitou desfilar e fazer campanhas publicitárias. E foi no universo da moda que ele descobriu sua verdadeira vocação: a fotografia.

A relação entre eles sempre foi aberta e ensolarada. E se estreitou quando eles decidiram se tornar sócios da agência de modelos, que é um sucesso. É uma relação de companheirismo e cumplicidade. O que importa a Luísa é que ele continue voltando para ela, porque ela é de fato apaixonada por ele, mesmo sem admitir. No momento em que perceber que Marcela, a menina que acaba de chegar de Minas Gerais, o deixa perturbado de uma maneira diferente, ela vai fazer de tudo para afastá-los.

Locomotivas (1977)
Mãe de Camila, Rebeca Bianchi (Christiane Torloni) nunca precisou trabalhar, pois o marido sempre lhe proporcionou uma vida confortável. Mas uma notícia inesperada racha o seu mundo de cristal: Orlando (Paulo Goulart, em participação especial) morre subitamente vítima de uma parada cardíaca nos braços de uma amante

Rebeca descobre que era traída de forma descarada. Ao saber que seu casamento era uma farsa, ela resolve arregaçar as mangas e mudar completamente de vida. Assume o negócio da família – uma grande montadora de roupas -, mesmo sem ter o menor conhecimento de contabilidade, administração e planejamento. Ela tenta envolver seu filho mais velho, Jorgito (Rafael Cardoso), neste desafio, mas o playboy anda ocupado demais com suas aventuras amorosas e irresponsabilidades pelas baladas paulistanas. Jorgito é namorado de Thaísa (Fernanda Souza), mas tem olhos para muitas outras mulheres.

Rebeca só pode contar mesmo com a ajuda de dois funcionários. Tremendo puxa-saco, Breno (Tato Gabus Mendes) é o diretor financeiro e administrativo e está disposto a confundi-la para que sua chefe continue dependendo dele. Gino (Marco Ricca), o gerente do chão de fábrica, tem medo de que a morte do patrão faça com que a empresa seja vendida e todos os funcionários demitidos. Quando ele percebe que as intenções de Rebeca são boas, não hesita em lhe oferecer ajuda genuína. Eles acabam se aproximando, para revolta de Breno, que quer ver o operário pelas costas.

Ingênuo, Gino vai acabar se apaixonando pela patroa, mas, com vergonha de sua própria audácia, não terá coragem de admitir o sentimento nem para ele mesmo.

Plumas e Paetês (1980)
Em torno da agência Lugar Models, de Edgar e Luísa, e da revista Moda Brasil, gravita o universo colorido, cruel e competitivo da moda, onde o talento, a ambição e a vaidade andam juntos, mas não necessariamente lado a lado.

Suzana (Malu Mader) é a responsável por capitanear a redação da revista, que é referência em moda no país. Culta e dona de um refinamento natural, a editora é uma chefe acessível e agradável no convívio com as pessoas. Mas, para Help (Betty Gofman), ela deveria se impor mais e, por isso, a secretária sempre cria empecilhos aos que tentam falar com Suzana, dizendo que ela está em reunião, ocupadíssima.

Suzana conta com uma equipe muito competente. Entre seus funcionários, está Stela (Mila Moreira), mulher elegante e refinada que, graças a seu excelente círculo de amizades, acabou se tornando uma respeitada personal stylist.

Fazendo dobradinha com a revista, a agência de modelos Lugar Models se destaca no mercado pelo seu profissionalismo. Luísa colocou no negócio toda sua experiência de anos como modelo. Na sua equipe, ela conta com gente como Dorinha (Mônica Martelli), uma espécie de “governanta” da casa onde vivem as modelos novatas, as new faces. Dorinha é ex-modelo e fica responsável por verificar a disciplina das moradoras, reparando no que elas comem, na higiene, ensinando-as a caminhar, se comportar em público e tudo o que diga respeito à vida profissional.

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Wandreza Fernandes
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