Deodora impediu que Zapata passasse as novidades da obra de Leal para Niemann, prendendo o informante na sala de controle do Titã. Ressentido com a atitude, o arquiteto decide esquecê-la, mas acaba voltando atrás. Ele vai ao apartamento da filha e, por acaso, acaba descobrindo a dupla personalidade dela.
Niemann entra escondido no apartamento e lê o livro sobre a mesa da sala escrito por “N”. Assim que a filha chega, o arquiteto esbraveja querendo que ela revele o que significava aquelas belas histórias. “Escute aqui. Eu exijo uma explicação. Quem é minha filha de verdade?”. Deodora, não aguentando mais ficar dividia entre duas personalidades, desabafa: “Essa sou eu!”.
Com os olhos cheios de lágrimas, a vilã revela o motivo de ter criado “N”. “O senhor acha que é fácil para uma criança viver num manicômio? Eu inventei ‘N’ para suportar aquilo tudo. No começo era uma brincadeira, depois eu comecei a ter prazer. As horas em que eu brincava de ´N´ eram as melhores do dia”, desabafa Deodora.
Niemann, deixando o ódio de lado, se aproxima da filha. Os dois têm um raro momento de afeto. “Não achei que você sofria tanto, filha a ponto de criar outra personalidade para aturar a sua”, afirma o arquiteto. “Eu quis me abrir paizinho, mas achei que o senhor ia me achar fraca. Sempre tive medo de falhar com o senhor”, declara a filha. Portinho, que estava escondido, acaba escutando toda a conversa entre os dois
As cenas devem ser exibidas na sexta-feira (04/06).