No futebol há um ditado infalível: quem não faz leva. Pois essa filosofia futebolística pode muito bem ser aplicada ao dialeto do amor. Betina zanzou pela área de Carlos, maior pinta de craque, cheia de ginga e intenção. Por muitas vezes esteve perto de fazer o gol, mas quando ficou cara a cara, sem goleiro, gol escancarado, chutou pra fora, isolou… Depois disso, pelo jeito, abandou as chuteiras, desistiu de jogar. Na linguagem dos estádios: amarelou.
Aí é aquela coisa: o sujeito ali, dando sopa, tremendo boa-pinta, vem outra e… Nhack!
Acontece que Carlos é convidado a dar uma entrevista sobre questões ligadas à sua profissão (ele é agente de turismo).
E já nos corredores da emissora, indo para a entrevista, esbarra com uma apresentadora linda, sexy e totalmente disponível. Quem? Advinha? Malu… Isso mesmo: Ma-lu. Quem mais?
Que coincidência, você diz… Mas coincidências acontecem, ora. E os dois se dão super bem. Malu assiste a entrevista, dá força para ele, trocam endereços, enfim… Há ali tudo para rolar um tórrido romance.
Agora, imagina só quando Betina descobrir que perdeu a parada para sua prima? E, pior: imagina quando Gustavo descobrir que Carlos, o tal que ele acreditava ser gay nato, é seu mais novo rival? Ah, essa história vai dar o que falar…