Ela passa um sufoco danado, primeiro para achar um ônibus adaptado, depois para entrar nele. E ainda tem de enfrentar a má vontade de alguns passageiros, que não toleram a demora. Quando chega ao Gengibre, Luciana desabafa: “Bem que a Camila falou… É uma humilhação”. Mia também está revoltada: “E aquele sujeito, que abuso, te mandando pegar um táxi!”. Luciana sente na pele o grave problema da exclusão, que pra ela nem é tão evidente, porque dispõe de recursos. Mas pras outras pessoas…
O pessoal do Gengibre nem acredita que Luciana tenha passado por essa situação. “Pra quê, se você não precisa?”, pergunta Raquel. Mas se não fosse desse jeito, como entender que as cidades se esquecem dos cadeirantes, que não há rampas suficientes e que há uma infinidade de buracos que impedem que eles transitem livremente?
Rita é quem dá a solução pra melhorar: “Votando, que é a única maneira de melhorar não só as ruas, mas todo resto”.
Bernardo gosta do papo e já pede sugestões para adaptar o restaurante. Cada um tem de fazer sua parte.
