No primeiro capítulo de Amor de Mãe, foi exibido quando o marido de Lurdes (Regina Casé) vendeu o filho Domênico.
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De volta às novelas, Humberto Carrão está preparado para o novo desafio de viver o filho roubado de Lurdes (Regina Casé). “O Sandro nasceu como Domênico. A primeira sequencia do personagem ele descobre que ele não é filho da pessoa que o criou, e que essa pessoa tá morrendo”, disse o ator em bate papo com o Área Vip.
Na trama de Manuela Dias, Sandro foi criado por Kátia (Vera Holtz), uma traficante de crianças, e cresceu em meio ao crime, aprendendo a levar a vida desta forma desde muito cedo. Mas na telinha essa relação vai aparecer muito pouco. “Será muito curto (o contato dos dois em cena). Ele foi criado por ela, mas é uma relação muito precária. Existe afeto, mas é uma relação cheia de buracos, cheia de silêncio, eu acho que isso define muito quem é esse personagem”, adianta.
Talvez essa relação tenha sido responsável pelo caminho de Sandro no crime, que conhecerá a mãe biológica quando estiver preso. “Não gosto do termo que ele ficou revoltado. Porque isso leva a crer que ele teve uma vida boa, foi privilegiado, o que não aconteceu. Sandro teve uma vida muito difícil. Em alguma medida, ele é uma vítima. Ele fez o que estava mais perto, o que poderia fazer. Para mim, muitas coisas justificam o que ele fez”, defende. “É uma questão social que interfere muito na vida dele. Faltou afeto e eu acho que a índole dele está ligado a isso. Não acho que ele seja uma pessoa má, mas também não é boa. Acho que tudo isso é muito flexível”, acredita.
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Na prisão, Sandro sofre ao saber que Kátia foi desenganada pelos médicos. “Mas ele fica sabendo que a mulher que o deu a luz ainda está viva. Com isso, ele descobre um outro tipo de amor. É muito transformador para ele. Ele está preso nessa época, ele foi preso por ser piloto de fuga em assalto. Mas a Regina Casé (Lurdes) move montanhas para sair. Isso é um choque pra ele, existir alguém que ama tanto ele, que procura por ele por 25 anos”, analisa.
Na vida real, a relação de Humberto com a família não poderia ser melhor. “Ao contrário do Sandro, eu fui muito privilegiado de amor e carinho. Eu sou filho temporão, tenho irmãos bem mais velhos. Eu fui meio que um acidente, então fui cercado de carinho, fiz aulas de tudo que eu queria, comecei a trabalhar muito cedo e eles me incentivaram na medida certa. E eu fui estudando, me preparando com eles sempre ao meu lado, me apoiando”, conta.