Ainda com o final sendo mantido em ‘sigilo’ pela equipe de Bom Sucesso, tudo indica que Alberto (Antonio Fagundes) poderá morrer na Marques de Sapucaí em pleno carnaval. Algumas cenas foram gravadas durante o desfile das escolas de samba no carnaval passado, antes da estreia da novela sem nenhum compromisso de quando iriam entrar no folhetim. Essa semana o Área Vip bateu um papo com Paulo Halm, Rosane Svartman e a equipe de colaboradores.
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A maior curiosidade do público não é em torno do casal de protagonista – Paloma (Grazi Massafera) e Marcos (Rômulo Estrela) – que já tem final meio definido na trama. Todo mundo quer saber mesmo como será o fim de Alberto. “A grande questão da novela acabou não sendo sobre o casal, mas se ele vai morrer. Ouço isso em todas as esquinas”, ressalta a colaboradora Cláudia Sardinha.
O final do editor de livros foi definido no último sábado (11). Claro que a equipe se negou a dar qualquer pista sobre o assunto, mas garante que o público pode preparar os lencinhos porque vem muito choro pela frente. “Quando a gente escreveu, chorou, se emocionou. Ficamos dois dias antes de entregá-lo, então deu tempo de curtir um pouco também”, lembrou Rosane.
A novidade, porém, fica para a reprise do último capítulo, na sábado (25), que ao contrário do usual terá cenas extras “Vai ter que assistir de novo”, aconselha Paulo, que comemora o sucesso de audiência da novela das sete. Mesmo com um público fiel, o autor conta que teve que lidar com críticas não tão positivas. “Deu muito certo, mas também levou muita paulada. Tem gente que bate na gente diariamente nas redes sociais”, salienta o autor.
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Mas é nas redes sociais também que os autores ficam de olho para alguma ideia que conquistem o coração deles. “Eu adoro interagir com as redes sociais. Uma das ideias do último capítulo veio de uma mensagem no Instagram”, disse Rosane, que já usou do mesmo artifício em outras obras, como Malhação, por exemplo.
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Na reta final, a sensação de dever cumprido é grande entre a equipe, que continua ansiosa para ver na tela o que foi escrito nos teclados do computador. Mas o saldo já é mais que positivo para uma novela que reavivou o mundo da literatura e, de acordo com pesquisas, aumentou a procura das obras citadas nas livrarias.
De acordo com os autores, as escolha dos livros foram feitas de forma distinta e também de acordo com a facilidade de poder citar a obra na TV. “O uso das obras também dependia de outros fatores que não só a nossa vontade e o nosso repertório. As cenas existem para dialogar com o que o personagem está vivendo naquele momento. O Otelo, quando a Paloma estava (nos conflitos) com o Ramon, o Primo Basílio, quando ela está na dúvida se ficaria com o Marcos ou com o Ramon, e assim vai. Dom Quixote, que foi emblemático. Mas teve obras que a gente queria colocar e não conseguiu a licença. Então a gente usou muito clássicos do século 19 ou mais antigos. Mas no geral a gente conseguiu colocar muito do que a gente queria”, conclui Paulo Halm.
Confira um recadinho dos autores para o nosso público:
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