Longe das novelas desde ‘Amor à vida’, em 2013, Paula Braun retorna à TV em ‘Cara e Coragem’. Ela será uma ex-bailarina na trama das sete da Globo, escrita por Claudia Souto e com direção de Natália Grimberg, prevista para estrear 30 de maio.
Durante coletiva de lançamento da novela, em que o Área Vip participou, a atriz, que é casada com Mateus Solano, lembrou o processo da nova experiência. “A gente passou por tanta coisa, dois anos de pandemia, onde eu acho que a nossa classe sofreu sem saber como iam voltar os trabalhos, como iam voltar as novelas, se ia voltar o teatro… eu fiz esse teste em outubro de 2020, a gente tava num lugar da pandemia onde não tinha ainda uma vacina muito apontada no Brasil, enfim, aí eu faço um testa no meio de uma mudança, aquilo foi tipo um clarão que se abre no céu. Foi muito bom ter essa oportunidade e foi realmente uma oportunidade. E dois meses depois vir um resultado positivo, uma alegria”, afirmou.
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Apesar da felicidade, Paula não esconde o friozinho na barriga. “É muito bom voltar a atuar depois de dirigir, depois de fazer outros trabalhos antes da pandemia e volta a uma novela, que é uma obra aberta, um outro ritmo de trabalho, onde eu ainda estou aprendendo como funciona, com suas relações, como é a rapidez da coisa, mas este sendo delicioso voltar. To nervosa, mas muito feliz”, ressaltou.
Na trama, ela dá vida à Olívia, uma bailarina e dona da companhia de dança vertical, é mãe de Lou (Vitória Bohn) e vive um relacionamento às escondidas com o pai de Pat (Paolla Oliveira), Joca (Leopoldo Pacheco), há anos. “É realmente uma personagem incrível. Ela tem esse lado dela ser uma mulher forte, uma mulher alegre, uma mulher pra cima. Ela tem as paixões dela… a filha dela , ela é muito feliz nessa maternidade dela, com a escola de dança, que é uma paixão dela, essa mulher que deu a vida pra dança”, adianta.
Como toda história tem um porém, Paula ressalta também as mazelas da personagem. “Mas como todo personagem ela tem o ponto fraco dela, que é o (Leopoldo Pacheco). Ele não é marido dela, é amante, o Joca é pai da Pat, pai da personagem da Paolla, e eu tenho essa relação com ele de quase 20 anos. Acho que muitas pessoas vão se identificar com ela, principalmente por ela ter criado a filha de um jeito super lutadora mesmo, o pai foi presente, toma as decisões com ela, mas ele não assumiu a filha. Ela vê a filha sofrer por causa disso, ela vê um pai que esconde a paternidade”, lembra.
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Parra a atriz, a história pode servir de referência pra algumas mulheres. “Eu acho que isso vai levantar debates bem interessantes mesmo de identificação de muitas mulheres que tem certidões de nascimento de filhos sem o nome do pai ou nome do pai e o pai tão distante, que também acontece muito, também acho que vai levantar um debate muito bacana de mulheres de quarenta e poucos que retomam o sonho num determinado momento da vida, porque eu acho a Olívia tem uma virada linda, eu não vou dar muito spoiler, mas é muito bacana, toda vez que chega um capítulo eu : ‘ai que coisa linda’. E realmente as cenas são muito gostosas de fazer. Tá me dando muito prazer de fazer. São cenas longas que fazia tempo que eu não via em novela, cenas intensas, que tem lugar pra ter humor também”, analisa.
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Por um lado ela não resiste ao Joca e por outro lado ela tem todas as ressalvas com ele por conta da filha, que é o amor dela; Então eu acho que isso vai levantar debates bem interessantes mesmo de identificação de muitas mulheres que tem certidões de nascimento de filhos sem o nome do pai ou nome do pai e o pai tão distante, que também acontece muito, também acho que vai levantar um debate muito bacana de mulheres de quarenta e poucos que retomam o sonho num determinado momento da vida, porque eu acho a Olívia tem uma virada linda, eu não vou dar muito spoiler, mas é muito bacana, toda vez que chega um capítulo eu : ‘ai que coisa linda’. E realmente as cenas são muito gostosas de fazer. Tá me dando muito prazer de fazer. São cenas longas que fazia tempo que eu não via em novela, cenas intensas, que tem lugar pra ter humor também.
