O casamento de Helena (Julia Lemmertz) e Virgílio (Humberto Martins) vai dar uma esquentada com a volta de Ana (Claudia Mauro) à novela e à vida do escultor. De acordo com a coluna Telinha do jornal Extra, nos próximos capítulos de “Em família”, ela convida Virgílio para uma exposição em Goiânia e ele vai. Apaixonadinha por ele desde a juventude (na segunda fase, Ana foi interpretada por Camila Camargo), a peoa vai até a antiga casa dele arrumar tudo para recebê-lo e fica o tempo todo com ele. Os dois vão para um bar e jogam conversa fora. “Sou um homem de sorte… Não tenho do que reclamar, só agradecer. Tenho uma filha com saúde, linda, carinhosa… Fruto de um casamento feliz… Tem sorte maior do que ser casado com o grande amor da sua vida?”, pergunta ele.
Ana sorri sem muito entusiasmo e ele pergunta se ela está casada. “Sem marido e sem filhos. Tive minhas histórias, mas todas deram em nada! Não tive a mesma sorte que você”, fala ela. Virgílio diz que a vida é cheia de surpresas. “Você ainda é jovem. Não pode perder a esperança de encontrar alguém”, fala. Ana sorri para ele com encantamento e os dois seguem conversando. Já no Rio, Helena comenta com Felipe (Thiago Mendonça) que Virgílio está se sentindo um “pinto no lixo”. “Revendo a cidade, os amigos. E as amigas. Ou melhor, “a” amiga. Ana, lembra? Era apaixonadinha por ele. Deve estar toda contente de rever o Virgílio. E sem eu por perto. Mas deixa, estou longe, mas esperta”, fala ela ao irmão.
Depois de um tempo, Helena liga para o marido e ele não ouve. Ana olha o visor, vê o nome de Helena. Hesita um pouco, mas não vê problema e atende, naturalmente. Helena estranha de cara ser uma voz feminina e se surpreende ao saber que é Ana. Depois dos cumprimentos formais, a leiloeira é irônica: “E o Virgílio? Liguei para o celular dele mesmo, não liguei?”. Ana diz que ele se afastou um pouco e esqueceu o aparelho ali. “Resolvi atender pra ele não perder sua ligação. Vou chamar”, diz Ana. Helena tampa o bocal do telefone e fala com Chica (Natália do Vale): “A Ana atendeu o celular dele, pode? Aquela, lembra? Que se achava a santa protetora do Virgílio”. E vira os olhos demonstrando antipatia. Chica acha graça.
Virgílio atende o celular e se desculpa por não ter atendido. Ele se mostra empolgado com a exposição e Helena diz que só queria saber notícias. “Muito, muito bem! É tão grande aqui, Leninha, que dá inclusive para trazer aquelas peças maiores. A Ana está me dando uma força aqui no cálculo de tudo”, fala ele. Ela não deixa barato: “Pois é, pude perceber. Bom, então não vou mais tomar seu tempo. Não quero atrapalhar. Me liga mais tarde. Um beijo”. E desliga, um pouco mordida. Chica ri. “Ciúme numa hora dessas? Besteira, filha!”, fala. “Ciuminho na medida certa. Meu marido. Você me dizia sempre, lembra? ‘Quem usa, cuida'”, explica Helena. “Minha mãe me dizia a mesma coisa e a mãe dela devia dizer também. A gente tem que zelar pelo que ama: um objeto ou uma pessoa. Mas não acho que você corra nenhum risco. O Virgílio é cego de amor por você”, afirma.
Helena afirma que as pessoas confundem as coisas porque Virgílio é um cara pacato. “Mas é homem, meu Deus! Claro, ele realmente não é o tipo cafajeste que sai por aí correndo atrás de outras. Mas é um homem de muitos encantos. Um homem doce e gentil que muitas mulheres gostariam de ter. Por isso, ó, estou sempre de olho”, diz Helena, que faz aquele sinal de olhos bem abertos para Chica. Num outro momento, a leiloeira liga novamente para o marido e ele atende. Mas enquanto estão conversando, ela ouve o barulho de um outro telefone tocando e ele conta que Ana está lá com ele. “A Ana está aqui, veio me buscar pra esse churrasco”, explica ele. Helena não gosta, mas mantém a classe: “Bem, então vai, se diverte, depois me conta como foi”.