Entrelaçada por vínculos de sangue, parentesco, amizade ou convivência. Não importa como, uma coisa é certa: Família é tudo… o desafio é permanecer junto! É justamente pelo desejo de ver seu clã unido novamente que Frida Mancini (Arlete Salles) toma uma decisão: reunir seus cinco netos – Vênus (Nathalia Dill), Júpiter (Thiago Martins), Andrômeda (Ramille), Electra (Juliana Paiva) e Plutão (Isacque Lopes). Mas, por ironia – ou não – do destino, é o seu desaparecimento que promove o encontro do quinteto e dá início à trama de ‘Família é Tudo’, comédia romântica que estreia dia 4 de março no horário das 19h, criada e escrita por Daniel Ortiz com direção artística de Fred Mayrink.
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Disputas por herança, amores mal resolvidos, mistérios nunca desvendados – e muita confusão –, orbitam pelas alegrias, aventuras e os conflitos que marcam as relações dos Mancini. “É uma história sobre famílias para a família brasileira. Acredito que as pessoas vão se identificar com os sentimentos e conflitos da trama, que fazem parte do dia a dia de todos nós. Todo mundo já teve questões familiares e vamos falar sobretudo da relação desses cinco meios-irmãos que é colocada à prova até que eles percebam a importância dessa família em suas vidas”, apresenta o criador, Daniel Ortiz.
A novela será a quarta parceria do autor com o diretor artístico Fred Mayrink na faixa das 19h. “A novela das sete é um gênero consagrado, construído com a comédia, a aventura e o romance. E o nosso grande desafio é estabelecer este caminho emocional com um público recheado de muitas gerações. Família é tudo, com tudo que ela tem!”, assinala o diretor.
SOBRE A TRAMA
A saga dos Mancini começa com a morte de um pai e a separação de todos seus filhos. Quando a avó Frida (Arlete Salles) vê a prole de seu filho Pedro (Paulo Tiefenthaler) se distanciar após o acidente que culminou na morte dele, ela decide agir. Suas antigas noras não ajudam em nada, pois se detestam – Leda (Grace Gianoukas), mãe de Júpiter (Thiago Martins); Lulu (Cris Vianna), mãe de Andrômeda (Ramille); e Nanda (Ana Carbatti), que criou Electra (Juliana Paiva) desde pequena e é mãe de Plutão (Isacque Lopes). O afastamento entre os irmãos foi inevitável e, apesar de ter mantido contato com os netos, Frida nunca conseguiu reunir a família novamente.
Obstinada em promover o reencontro, a dona da gravadora Mancini Music organiza um cruzeiro para celebrar seu aniversário e o de sua irmã gêmea, Catarina (Arlete Salles). Porém, em meio a rusgas e armações, os netos não comparecem e ela embarca apenas com a irmã e o sobrinho Hans (Raphael Logam). O que era pra ser uma comemoração vira um mistério. Durante um acidente em alto mar, Frida desaparece.
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A vovó sumiu!
Ao ser dada como morta, Frida surpreende a todos com seu testamento. O documento determina que para receber a herança da avó os netos terão de morar juntos por um ano, a despeito das diferenças entre si, e trabalhar para reconstruir um espaço que marcou o início da gravadora da família, gerando um lucro de quatro vezes o valor que vão receber para investir no local.
Além de não se importarem uns com os outros, nenhum dos irmãos Mancini se interessou pelos negócios da família – nem mesmo aqueles que dependiam disso para manter seus luxos. A missão deixada pela avó é clara: ao final de um ano, se o desempenho dos irmãos não for satisfatório – nem na convivência nem no trabalho – eles não ganham nada e a herança será entregue ao sobrinho Hans que, junto com a mãe, Catarina, nunca mediu esforços para atrapalhar a relação entre Frida e seus netos.
Em meio a tanta desunião, uma pessoa parece compartilhar o desejo da matriarca: Vênus (Nathalia Dill), a neta que vai liderar os irmãos na empreitada depois que os Mancini veem suas vidas estremecerem. Acreditando ser a última oportunidade de unir sua família novamente, Vênus se dedica a costurar as relações perdidas e atua como voz da razão quando os mais novos saem do prumo. Com diferentes motivações, o quinteto aceita encarar a missão que transformará suas vidas.
Despindo-se dos privilégios de herdeiros, os irmãos rumam, em uma kombi, ao casarão na Zona Leste de São Paulo em que precisarão morar e reformar. Nesta jornada, além de lidar com as mazelas do local, será latente o desafio de aturar uns aos outros com suas características, especialmente os defeitos e as limitações que um não cansa de apontar ao outro. E, como se não bastassem todas as adversidades, os irmãos terão de encarar os principais antagonistas da empreitada, o primo Hans e a tia Catarina. Em meio a revelações do passado, histórias de amor, crises e entraves para o próprio sucesso pessoal, cada Mancini lida com situações externas que influenciam suas relações.
E, assim como acontece na realidade, convivendo dia após dia, essa família precisará confrontar seus julgamentos para alcançar o apoio mútuo e superar os falatórios para enterrar desentendimentos, a fim de resgatar o amor que nunca deixou de existir e reescrever a história familiar.
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SOBRE OS BASTIDORES
O sumiço de Frida: um trabalho integrado do artístico com a tecnologia
Se realizar o reencontro dos Mancini não é uma tarefa simples, a viagem de cruzeiro planejada para marcar a união da família tampouco. Foram necessários cerca de dez dias de gravações para a execução das cenas que vão ser exibidas nos primeiros capítulos da trama. Para ambientar a sequência, a integração entre o conceito artístico e tecnologia (efeitos visuais e efeitos especiais) foi determinante para materializar não apenas o navio, mas toda a ação presente no texto que nos leva ao sumiço da vovó após uma tormenta sem igual.
A sequência de cenas do temporal conta com o uso de efeitos especiais, envolvendo inundações, quedas, curtos-circuitos e outros elementos de aventura para retratar o caos dentro do navio. Já o mar agitado foi todo criado com computação gráfica, que também adicionou fortes ventos e ondas gigantes.
“O grande desafio é fazer tudo isso parecer real, conciliando o trabalho de pós-produção com a própria atuação do elenco, gravando em um local estático que depois irá se tornar o navio em meio à tempestade. A computação é responsável por mostrar a onda gigante batendo no navio, com a água entrando no deck, nas cabines, além de toda a área externa que é criada com elementos virtuais. Temos os lados artístico e técnico unidos para contar essa história”, conta Wesclei Barbosa, produtor de efeitos visuais da novela.
Enquanto a parte externa da embarcação foi totalmente construída a partir de computação gráfica e elementos virtuais, a interna contou com recursos de pós-produção. Cenas de embarque e desembarque e takes na área de piscina, por exemplo, foram gravados em um shopping e um hotel na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Além da tecnologia envolvida na composição do navio e da cena da tempestade, “Família é Tudo” é a primeira novela das 19h a ser captada em 4K e com som imersivo Dolby Atmos. A trama será exibida em 4K pelo Globoplay.
São Paulo em tela: gravações na metrópole e a atmosfera paulistana nos Estúdios Globo
A cidade de São Paulo será cenário para os encontros e conflitos de ‘Família é Tudo’. A grande metrópole brasileira acolheu a equipe da novela durante as primeiras gravações, realizadas em dezembro de 2023. Locais icônicos como as avenidas Paulista e Brigadeiro Faria Lima, além do Museu do Ipiranga, o Palácio Tangará e novos points, como o Sky Sampa, serviram de locações para a trama. “A viagem foi o primeiro grande desafio da novela. A gente levou mais de 70 cenas pra gravar em São Paulo. Cenas que foram escritas para acontecerem lá e cenas como takes de restaurantes e ruas, para a gente poder ter a cidade real o maior tempo possível em tela durante toda a nossa trama”, destaca a gerente de produção da novela, Mariana Pinheiro.
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Um dos destaques desse período foi a gravação do pedido de casamento de Tom (Renato Góes) a Vênus (Nathalia Dill). A cena, que será exibida no primeiro capítulo, se passa quando a mocinha está na faculdade. Rodada na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), mobilizou mais de 200 pessoas no saguão com famosos vitrais, em uma surpresa que o futuro publicitário fará à amada. Para estabelecer uma novela de aventura, divertida, leve e colorida, nos Estúdios Globo a ambientação dos cenários por onde circulam os personagens traz como referência a realidade experimentada pelos executivos da Faria Lima e a glamourização de quem trabalha no meio musical e de produção visual. Foram criados mais de 40 sets principais.
A cidade cenográfica representa dois setores da cidade de São Paulo. O primeiro deles é o trecho denominado como Zona Leste, onde está situado o Casarão em que os Mancini vão viver e precisam reformar, e a Pensão, onde moram personagens que trabalham na gravadora e na Mancini Music. O outro trecho principal representa o eixo financeiro da cidade, situado na área mais nobre e representado pelos bairros mais ricos. É ali que está a gravadora e onde moram, inicialmente, os netos de Frida e suas mães, cercados do luxo e mordomias que o dinheiro da mesada da avó proporcionava.
“Usamos muito led para trazer essa iluminação diferenciada e também a própria luz mais natural aos modelos de trabalho. Estamos trazendo novas parcerias de tecnologia com a presença de painéis urbanos de mídia out of home. Isso permitiu realizar uma fotografia urbana mais próxima das referências de uma megalópole, como é São Paulo. Temos oito totens outdoor instalados nas calçadas em locais que reproduzem a legislação paulista e outros dois totens indoor instalados em entradas de galerias comerciais e estações de transporte público”, comenta o cenógrafo Paulo Renato.
‘Família é Tudo’ será a primeira novela das sete gravada no MG4, estúdio que possui grande capacidade em metragem quadrada para absorver o desenho de implantação de uma sinopse de novela para esta faixa. De acordo com o cenógrafo, além de flexibilizar as opções de roteiro, facilitando a tomada de decisões em termos de produção, manter fixos os cenários dos principais personagens da trama permitiu planejar ambientes com materiais mais realistas, o que exigiu mais cuidados nos acabamentos e integridade das peças.
Responsável pela produção de arte, Carolina Pierazzo destaca que os nomes dos cinco protagonistas – Vênus, Júpiter, Plutão, Electra e Andrômeda –, inspirados no fascínio do pai deles pela astronomia, planetas e galáxias, proporcionaram um terreno fértil para a inspiração artística. “A partir desse universo “espacial” dos cinco irmãos, que tem uma abordagem intergaláctica, a identidade visual reflete essas influências cósmicas, enfatizando o uso de neons e LEDs nos cenários e objetos, e até figurinos, sempre que possível”, afirma Pierazzo, que destaca, ainda: “Como os irmãos Mancini serão desafiados a empreender, passado e presente vão se mesclar nos ambientes que revelarão a Galeria Mancini e o Casarão. Em uma viagem histórica, veremos desde antigas vitrolas, discos e gravadores até TVs e eletrônicos parados no tempo. Ao longo da trama, destacamos características marcantes de cada época e movimento artístico, capturando a essência com mobiliários icônicos, cores específicas, luzes, papéis de parede, objetos e veículos de cena”.
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Seguindo as premissas do Guia de Produções Verdes dos Estúdios, alinhada à Agenda ESG da Globo, a produção de ‘Família é Tudo’ contou com diversas iniciativas para diminuir o impacto das gravações no meio ambiente. A novela utilizou apenas iluminação em LED, inclusive nas gravações realizadas em externas, com a substituição do uso de geradores a diesel por bancos de bateria, carregados com energia elétrica de fonte renovável. Utilizaram ainda transportes coletivos, dedicados à produção, para as externas, minimizando emissões; substituíram capas de chuva de plástico descartáveis pelos modelos reutilizáveis; e usaram pilhas e baterias recarregáveis, reduzindo a geração de resíduos, entre outras ações. O compromisso com o meio ambiente segue até o término da produção, sendo mandatório descartar corretamente quaisquer resíduos no processo de desprodução. Atualmente, 100% das produções dos Estúdios Globo aplicam as premissas do Guia de Produções Verdes em suas operações.
Cor, leveza e modernidade: os detalhes de caracterização e figurino
Tendo colorido e modernidade como premissas na conceituação da novela, essas referências também estão presentes na apresentação visual dos personagens. Com o desafio de viver gêmeas, Arlete Salles tem marcas diferenciadas para Frida e Catarina, como explica a caracterizadora Rachel Furman: “Optei em fazer Frida mais solar, volumosa e colorida e Catarina mais dura, com cabelo mais sequinho e menos cor na make. Tive o desafio de pensar em algo prático e possível para elas, porque também contamos com duas dublês, então tive de preparar quatro perucas para facilitar nas gravações”.
Personagem que chega para surpreender Júpiter e chacoalhar os padrões de aparência considerados ideais, Lupita (Daphne Bozaski) é fruto de pesquisa e desmistifica alguns símbolos culturais. “Tivemos de achar um cabelo característico da Guatemala e adaptar um pouco. Vamos usar coques e tranças com e sem fitas. Além disso, aumentei bastante as sobrancelhas dela para dar um ar mais pesado, e reforço um sinal que a atriz tem no pescoço”, salienta Furman.
Entre as apostas de tendência ou identificação por parte do público, a profissional aponta a cor de cabelo usada por Elisa (Thaila Ayala) e os penteados de Andrômeda (Ramille) que, nas palavras de Furman, “devem mostrar algumas possibilidades para as cacheadas arrasarem”.
Por falar em Andrômeda, a personagem é apontada como a fashionista da trama pela figurinista Sabrina Moreira. “Apostei nas referências das patricinhas dos anos 1990 para compor o figurino da personagem e acredito que essa mistura da silhueta mais retrô com peças atuais pode ser interessante para o público”, sinaliza.
Bastante democrática na montagem do guarda-roupa de cada personagem, Sabrina conta que as peças usadas podem ser encontradas, em sua maioria, em lojas de departamento e até brechós vintage. A profissional comenta estar sempre em pesquisa por novas formas de fazer ou usar materiais e recursos que dialogam com sustentabilidade. Na sequência da viagem de navio, por exemplo, Frida usará uma fantasia de Mulher Maravilha e o adereço de cabeça da matriarca dos Mancini foi feito em impressão em 3D, um recurso ainda pouco usado em figurino. O cruzeiro, aliás, representou um desafio ainda maior para Sabrina e seu time com a festa à fantasia de Frida. Foram criados cerca de 200 figurinos para as sequências da viagem.
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Trilha sonora com explosão de sucessos
Tendo a música como um dos seus ativos – e pano de fundo para a história –, ‘Família é Tudo’ terá com a gravadora Mancini Music um desfile de sucessos como participações mais que especiais na trama. ‘Jardins da Babilônia’, regravada por Jão e Julia Mestre, já dá o tom na abertura.
A canção ‘Só hoje’, gravada pela banda Jota Quest, embalará o romance de Vênus e Tom, enquanto as cenas de Paulina (Lucy Ramos) com o ex-marido contarão com a voz de Vanessa da Mata e sua ‘Vem doce’. Marisa Monte, Luiza Possi, Nattan, Tiago Iorc, Thalia e OutroEu também estão na trilha.
“Ter a Mancini Music como ativo nos permite uma trilha muito legal nesse sentido, trazendo vários ritmos e temas diferentes. A ideia é que a gente faça uma novela com uma trilha aberta, até certo ponto, com temas para personagens, mas que a gente possa ter um desfile musical durante a obra, sem uma trilha rígida. O que acho muito importante porque vai reforçar esse ambiente musical da novela, vai marcar esse núcleo da história que queremos contar”, descreve o diretor artístico Fred Mayrink.
‘Família é Tudo’ é uma novela criada por Daniel Ortiz e escrita por Ortiz com Flavia Bessone, Nilton Braga, Daisy Chaves e Claudio Lisboa. Com direção artística de Fred Mayrink e direção de Felipe Louzada, Mariana Richard, Augusto Lana e Naína de Paula. A produção é de Mariana Pinheiro e Claudio Dager e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.
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