De volta ao horário nobre durante a pandemia do novo coronavírus, ‘Fina Estampa‘ traz de volta a polêmica do grande mistério da novela. Durante grande parte da trama, o público ficou sedento para conhecer a identidade do amante secreto de Crô, interpretado brilhantemente pelo ator Marcelo Serrado.
Ao longo da trama, pequenas pistas eram dadas ao telespectador, como uma tatuagem de escorpião ou a aparição dos pés do grande amor do mordomo. A grande aposta do público era o motorista de Tereza Cristina, Baltazar, personagem de Alexandre Nero. Principalmente porque o motorista e o mordomo viviam como gato e rato.
A frustração maior foi quando o fim da novela chegou e o tal amante não foi revelado. No fim da trama, Crô diz que não vai contar quem é seu amante: “Assim como o segredo de Perpétua, na novela Tieta, meu segredo também não será revelado para vocês”, diz ele, olhando para a câmera.
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Como o jornal Extra relembrou recentemente, só dias depois Aguinaldo Silva, autor da novela, veio a público para fazer a inédita revelação. Em entrevista a Fátima Bernardes no ‘Encontro’, o escritor fez revelações sobre a trama e contou que Ferdinand, um dos grandes vilões da trama, era o amante do mordomo de Tereza Cristina. “Na verdade, o amante do Crô era o dono da rede de vôlei, que acabou se tornando um dos grandes vilões da novela e eu achei que não pegava bem o Crô ter um amante que era um dos vilões”, disse na ocasião.
Porém, Ferdinand não foi a primeira opção do autor para ser o amante de Crô. Como o público suspeitou ao longo da novela, Aguinaldo chegou a pensar em Baltazar . “Eu achava que seria uma coisa meio absurda existir aquela paixão entre marido e mulher e, ao mesmo tempo, ele ter um caso com o Crô”, revelou.
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O próprio autor confessou que não revelar claramente o amante de Crô na trama trouxe consequências. “Essa minha escolha teve uma repercussão péssima, o público não gostou. Fiquei dias sem sair de casa porque as pessoas me cobravam nas ruas”.