A década de 1950 sempre foi um dos meus períodos preferidos da história, mesmo que eu só tenha nascido alguns anos depois. A música, a juventude, o glamour e outros pontos que me fizeram ficar ansiosa pela estreia de ‘Garota do Momento‘. E Alessandra Poggi não decepcionou no primeiro capítulo da novela.
A primeira cena da novela mostra Beatriz (Duda Santos) com uma saia vermelha no maior estilo, dançando ‘Tutty Frutti’ na voz de Litle Richard que aliás é o tema de abertura do folhetim. Em seguida Basílio (Cauê Campos) aparece engraxando um sapato bico fino da época. O espertalhão vai levar as compras na casa de Carmem (Solange Couto), que também comanda um orfanato, e leva algumas revistas para Beatriz, que encontra um retrato da mãe.
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A sequência permite voltar no tempo para o dia que Clarice (Carol Castro) saiu de Petrópolis para vender seus quadros, em 1942. No Rio, ela conhece Juliano Alencar (Fabio Assunção), herdeiro da Perfumaria Carioca. Ele se apaixona por ela à primeira vista e lhe propõe casamento. Clarice flagra uma briga entre Juliano e a amante dele, Valéria (Julia Stockler), que acaba morrendo acidentalmente na confusão. Desesperada, ela saia correndo e acaba sofrendo um grave acidente e perde parte da memória.
É ai que entra todo o veneno de Maristela (Lilia Cabral). Inconformada com o amor do filho por Clarice, ela aproveita que a lavadeira não lembra do passado para bolar um plano maquiavélico. Com a ajuda de Zélia (Letícia Colin) e outros funcionários, a megera cria um passado falso para a futura nora.
Dezesseis anos depois, a mãe de Beatriz vive em uma teia de mentiras. A prova de que Clarice está viva, porém, impulsiona a professora ir para o Rio de Janeiro em busca dos motivos que levaram sua mãe a abandoná-la. Ao chegar, em pleno Carnaval, o caminho de Beatriz se cruza com o de Beto (Pedro Novaes). O jovem fotógrafo está justamente registrando os blocos e se encanta com a jovem.
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A direção artística de Natália Grimberg e Jeferson De foi impecável. A sensibilidade da dupla permitiu vários momentos de volta ao passado, seja na trilha sonora, no bonde, ou no bloco de Carnaval bem estilo anos 1950.