Uma homenagem a todos os grandes apresentadores! Assim Eduardo Sterblitch define seu personagem, o Alfredo Honório, em “Garota do Momento”, a nova novela das 18h da Globo. O ator revelou, em conversa com Área VIP, durante o evento de estreia da trama, que não falta inspiração para compor o apresentador do “’Alfredo Honório Show’. ”Quero fazer uma homenagem a todos, eles e elas. Silvio Santos é o mais popular… Já mandei um ‘errooou’ para homenagear Faustão, penso em coisas que o Gugu fazia, que Mion e Luciano fazem, tem Hebe a Sabrina… Isso pra não ficar no Chacrinha, no Flávio Cavalcante”, contou Edu.
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O ator, que já interpretou o Velho Guerreiro no cinema, conta que essa mistura do legado de tantos apresentadores, Alfredo Honório vai construindo sua personalidade única. “Ele gosta de criar bordão! É como se ele fosse o primeiro apresentador do Brasil e, na verdade, todos esses tivessem se inspirado nele?”, diverte-se. Aliás, ele conta que é o que mais tem feito em cena. “Estou me divertindo muito, tem coreografia, música.… Eu acho que é diferente também para novela, né? Parar para uma música, parar para uma dança”, diz.
Para Edu, viver o apresentador cheio de nuances é um desafio mais interessante do que ser um protagonista. “Acho que eu não nasci para fazer protagonista de novela. É muita responsabilidade, muita cena. Não consigo ter um poder tão grande de concentração. Melhor fazer personagens assim, que são leves e gravam menos. Tenho mais tempo e consigo criar música, consigo criar vinhetinha”, afirmou, ressaltando a veia criativa e inquieta. “Quero ser Miguel Falabella”, assume.
Humor ou drama? “A gente é bom e ruim o tempo inteiro.”
Sempre conhecido por seu trabalho com humor, Eduardo Sterblitch, nos últimos tempos, ganhou destaque com personagens de forte carga dramática, como o vilão Sérgio de “Os Outros’, série exibida pelo Globoplay. Versatilidade pouca é bobagem. “Diferenciam muito humor de drama, mas é tudo a mesma coisa. Você vê um monte de bandido perigoso aí, engraçado pra cacete. A gente é bom e ruim o tempo inteiro. Então, é entender que a melhor pessoa tem os seus diabos e a pior pessoa tem Deus também, a misericórdia de Deus. Você percebe que todos os gêneros são juntos”, afirmou.
Comédia ou drama e a todo vapor, já que também está em cartaz no Rio com o musical ‘Uma Babá Quase Perfeita’, Edu conta que consegue ‘mudar o canal’ com facilidade. “Eu tenho essa sorte. Uma tia diretora de teatro falava que você não pode levar caixão pra casa. Então nunca fui um ator que ficava: ah, eu estou sofrendo pelo personagem… Se fosse levar a doença do personagem pra casa, iria me perder. Consigo desligar fácil. Tem que ter um pouco de noção para equilibrar, para não pirar também. Mas até então está dando tudo certo, porque tudo é feito com muita paixão”, concluiu Edu.
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Colaborou: Cláudia Mastrange