O passado de Zélia (Letícia Colin) virá à tona em ‘Garota do Momento’. Tudo depois que Basílio (Cauê Campos) viajar para Minas Gerais e descobrir parte do passado sombrio da loira, forçando a ela explicar tudinho.
O ex-marido de Zélia, Rafael, era um perfumista talentoso, mas o casal não tinha uma boa condição financeira. Eles moravam de favor na casa do sogro quando descobriu que estava grávida. Foi aí que Rafael decidiu vir ao Rio de Janeiro, para tentar vender suas fórmulas para a Perfumaria Carioca e quem sabe arranjar um emprego na capital. “Eles desdenharam de todas, menos uma, justo a que ele tinha batizado em minha homenagem: Amor Sempre Amor. A Maristela disse que os químicos da fábrica fariam alguns testes e eles dariam um retorno”, explicará Zélia.
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A Perfumaria Carioca ia mal das pernas na época e o lançamento do sabonete fez o maior sucesso. Só que Rafael nunca ganhou um tostão e nem descobriu que sua fórmula foi roubada pelos Alencar. “Cuidamos bem pra que o caipira não voltasse. Geraldo já trabalhava para nós na época e ele foi pra Itabira quando o sabonete foi lançado pra ficar de olho no infeliz”, completa Maristela (Lilia Cabral), explicando tudo a Juliano (Fabio Assunção).
Os flashbacks inéditos mostram Branca dezoito anos mais jovem, grávida, apresentando o sabonete Amor, Sempre Amor ao marido. Incrédulo ao ver que sua fórmula foi roubada, ele decide ir tirar satisfação com a família Alencar. “Sem pensar, ele pegou a estrada pra ir tirar satisfação. Eu fui junto pra evitar que ele cometesse alguma loucura”, lembra a loira.
Segundo Zélia, o freio do carro começou a falhar. Ela lembra que ficou assustada e se agarrou ao marido: “Rafael não conseguiu parar o automóvel e, na primeira curva, nós saímos da estrada”. Branca acordou horas depois do acidente e viu que Rafael havia morrido. Desesperada, ela entra em trabalho de parto e, no desespero para salvar seu filho, sai em busca de ajuda, mas cai sem forças. Socorrida por moradores próximos, ela descobriu que o bebê tinha nascido morto. “A vida que eu conhecia até ali tinha acabado. Os Alencar roubaram o meu futuro e destruíram a minha família. E eu decidi que me vingaria deles”.
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Comovida, ela lembra um momento sombrio de seu passado. “Eu cheguei nessa cidade só com a roupa do corpo e me virei como pude até conseguir inventar um novo nome, um novo passado. E depois, pra conseguir documentos que comprovassem os dois. Foi assim que, depois de um tempo no Rio, eu comecei a trabalhar na Perfumaria Carioca e me aproximei dos Alencar. Eu vim pra reivindicar palmo a pequeno palmo, tudo o que deveria ser meu”, confessa.
