Trama mexicana que alcançou ótima audiência no SBT em 1999, O Privilégio de Amar foi resgatada pela Globo. O folhetim entrou no catálogo do Globoplay nesta segunda-feira (2).
Estrelada por Adela Noriega, René Strickler e Helena Rojo, a trama gira em torno da jovem Cristina (Adela), uma aspirante a modelo que vai trabalhar com a poderosa Luciana (Helena), dona de uma grife de sucesso.
Inicialmente, o relacionamento entre elas é difícil. No entanto, no decorrer da trama, Luciana e Cristina descobrem que são mãe e filha. A jovem é fruto de um intenso romance de juventude entre a empresária e João da Cruz (César Évora), que se tornou padre.
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Sucesso do SBT
O Privilégio de Amar foi exibida pelo SBT pela primeira vez entre 9 de novembro de 1999 a 9 de maio de 2000, na faixa das 20 horas. A novela estreou com uma missão e tanto: manter os bons índices do fenômeno A Usurpadora, sua antecessora.
Na época, o SBT voltava a dar destaque às novelas mexicanas em seu horário nobre após exibir a nacional Pérola Negra. A Usurpadora foi sua substituta e se revelou um grande acerto, chegando ao fim com média de 19,2 pontos no Kantar Ibope Media, ante os 13,8 de Pérola Negra.
O Privilégio de Amar não chegou a tanto, mas anotou a ótima média de 15,4 pontos. Com isso, o SBT seguiu apostando em novelas mexicanas no horário, emplacando, na sequência, as novelas A Mentira e Esmeralda (versão mexicana).
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Versão nacional
O Privilégio de Amar era a versão mexicana da novela venezuelana Cristal, escrita por Delia Fiallo e exibida pela RCTV entre 5 de agosto de 1985 e 12 de julho de 1986.
Em 2006, o SBT fez sua própria versão de Cristal, com Bianca Castanho e Dado Dolabella nos papéis principais. Mas, ao contrário de O Privilégio de Amar, Cristal não registrou bons índices de audiência na época.
Já em 2010, a Televisa estreou uma nova versão da mesma história, chamada de Triunfo do Amor. A nova versão, que tinha Victoria Ruffo, Osvaldo Rios, Maite Perroni e William Levy no elenco, também foi exibida no SBT, em 2020.