Em Haja Coração, a aproximação de Tancinha (Mariana Ximenes) e Beto (João Baldasserini) por circunstâncias do acaso acaba provocando uma crise no relacionamento da feirante com Apolo (Malvino Salvador). O caminhoneiro custa a acreditar que a noiva não está cedendo às investidas do publicitário, principalmente depois que Apolo resgata os dois juntos presos no elevador. Após o episódio, Apolo toma uma medida radical e pede a Tancinha para adiar o casamento.
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Inconformada com a situação, a filha de Francesca (Marisa Orth) tenta convencer o noivo de que ele está equivocado. Mas o ciúme de Apolo fala mais alto e, após conversar com a família, o caminhoneiro decide terminar de vez o relacionamento. Com isso, o caminho fica livre para Beto conquistar Tancinha.
Apesar do jeito ciumento e um tanto estourado do personagem, Malvino Salvador diz que com certeza seria amigo de Apolo, se ele fosse real. “Ele é um cara do bem, honesto e apaixonado. E, apesar de ser bruto, tem um coração gigante. É um dos personagens que eu guardo com muito carinho nesta minha trajetória de 16 anos de carreira na televisão”, conta.
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Entrevista com Malvino Salvador
Qual foi a sua reação ao saber do retorno de ‘Haja Coração’?
Eu fiquei feliz porque é uma novela solar, divertida e leve. E é tudo o que estamos precisando neste momento. Tivemos um ano complicado, uma realidade difícil para enfrentar, e essa novela vem como um respiro no meio de tantas notícias pesadas. É uma história de amor e com humor.
O que o Apolo significa dentro da sua trajetória profissional?
Apolo foi um personagem que gostei muito de fazer. Ele é um cara do bem, honesto e apaixonado. E, apesar de ser bruto, tem um coração gigante. Se ele fosse real, com certeza, eu seria amigo do Apolo. É um dos personagens que eu guardo com carinho nesta minha trajetória de 16 anos de TV.
Apolo é um personagem emblemático e que nos anos 1980 foi marcado pela interpretação de Alexandre Frota em ‘Sassaricando’. O trabalho dele foi, de certa forma, referência para você ou preferiu não rever? Como foi o seu trabalho de composição?
Assisti à novela na época e me divertia muito com Tancinha e Apolo. Mas, apesar de a trama ser inspirada em ‘Sassaricando’, Daniel (Ortiz, autor) fez uma releitura e criou a própria história. Eu optei por criar o Apolo a partir do que ele escreveu. Então busquei referências no texto e em coisas que eu julgava importantes para o meu processo de composição.
Que lembranças você tem da época das gravações?
Foi uma novela leve de ver e de fazer. Nossos bastidores eram ótimos, com um elenco afinado e muito bem-humorado. Era um prazer ir para o set gravar, porque sabia que teria um dia bom com os meus colegas. Lembro quando fomos gravar a primeira cena de corrida, quando o Apolo virou piloto, fui dar uma voltinha num daqueles carros de corrida com um piloto profissional! O coração veio na boca! Foi um trabalho que, quando terminou, deixou saudade.