‘História de Amor‘, começou a ser exibida no ‘Edição Especial‘ da Globo, na última segunda (10). Angelo Paes Leme, um dos protagonistas da obra, conta que está ansioso para rever as cenas de Caio, seu primeiro papel de destaque. Namorado de Joyce (Carla Marins), ele é um rapaz ambicioso que enxerga na gravidez da jovem um empecilho para realizar seus objetivos de vida. “É sempre uma alegria revisitar um trabalho, ainda mais esse que é tão especial para mim. Um personagem controverso que provocou um engajamento enorme. Estou curioso para ver como essa história vai impactar a nova geração, e também como ela vai se comunicar com o mundo de hoje. Eu acredito que a trama de Caio e Joyce hoje renderá um novo debate, mais profundo“.
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A parceria com Carla Marins é uma das lembranças que Angelo guarda com mais carinho. Ele também conta ter aproveitado bastante a experiência de contracenar com os experientes Ana Rosa e Sebastião Vasconcelos, que viviam seus pais na trama. “Eu sabia que estava ao lado de grandes atores e procurava aproveitar esse momento. Tenho excelentes memórias dessa época”, conclui.
Na entrevista abaixo, o ator relembra um pouco mais sobre o trabalho em ‘História de Amor’.
O que sentiu quando soube que ‘História de Amor’ vai ao ar no ‘Edição Especial’?
É sempre uma alegria revisitar um trabalho, ainda mais esse que é tão especial para mim. Meu primeiro papel de destaque. Um personagem controverso que provocou um engajamento enorme. Estou curioso para ver como essa história vai impactar a nova geração, e também como ela vai se comunicar com o mundo de hoje. Eu acredito que a história de Caio e Joyce hoje renderá um novo debate, mais profundo.
O que esse trabalho representa na sua carreira?
Sem dúvida esse personagem mudou a minha carreira, me fez conhecido do grande público. Daí para frente fiz muitos outros personagens importantes que marcaram minha trajetória. Sou grato a todas as oportunidades que tive e espero sempre novos desafios.
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Como era fazer as cenas de conflito com a Joyce (Carla Marins) e a mãe, Helena (Regina Duarte)?
Eram cenas intensas! A troca com a Carla e a Regina era muito boa. Tínhamos uma grande sintonia. Acho que conseguimos transmitir todo o amor e ódio dessa relação e o descontrole, a impulsividade, os receios e medos próprios dos jovens.
E como foi o processo de criação do personagem, Caio era muito diferente de você na época?
Definitivamente Caio era bem diferente de mim, mas a juventude traz várias coisas em comum. Interpretá-lo foi um presente. Apesar de ser um personagem controverso, procurei não o julgar, mas sim investigar seus sentimentos, encontrar suas motivações e tentar compreendê-lo. Com isso acredito que pude humanizá-lo.
Quais as lembranças que guarda dos bastidores de gravação e do convívio com o elenco?
Em uma novela a gente tem a oportunidade de aprofundar bastante um personagem, ele fica com a gente por muitos meses e sem dúvida a convivência com outros atores, diretores, enriquece nosso olhar. Isso faz todo mundo crescer. Eu sabia que estava ao lado de grandes atores e procurava aproveitar esse momento. Tenho excelentes memórias dessa época.
Houve uma cena ou sequência mais marcante?
Eu acho que o que mais me marcou foram as cenas de emoção e reconciliação com a Joyce. Foram muito tocantes e profundas.
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Quais são seus projetos atuais?
Ainda nesse primeiro semestre estou lançando um longa muito bonito, dirigido pela Rosane Svartman e protagonizado pela Susana Pires, “Câncer com Ascendente em Virgem”. É uma comédia dramática que conta a história de uma mulher com câncer, mas que procura lidar com isso de forma corajosa e leve. Acho que o público vai se emocionar e também dar boas risadas. Em breve começo as filmagens de um longa que será dirigido pelo meu grande amigo Silvio Guindane, mas ainda não posso entrar em detalhes. No segundo semestre estreio o espetáculo ‘Deus da Carnificina’, da aclamada autora francesa Yasmina Reza.