A situação entre Cláudio (José Mayer) e Enrico (Joaquim Lopes) vai se inverter em breve. Nos próximos capítulos de “Império”, o cerimonialista finalmente toma uma atitude e expulsa o filho de seu restaurante. De acordo com o blog Telinha do jornal Extra, isso acontece depois que Enrico desiste de se casar com Clara (Andréia Horta) e a deixa plantada no altar. É que, na despedida de solteiro, um “amigo” contratado por Téo (Paulo Betti) substitui a mulher que sairia do bolo por um travesti com uma faixa “Claudete hétera”. Enrico surta, surra o travesti, some e só volta para o hotel no dia do seu casamento, mas diz que não tem condições de tomar nenhuma decisão naquele momento. Após ser deixada na porta da igreja, Clara vai até lá, os dois batem boca, e ela fala que nunca mais quer olhar na cara dele.
Ao saber da decisão do filho, Cláudio vai até lá e dá um chega pra lá nele. “Foi difícil aceitar que você era preconceituoso, mas agora faz sentido, combina com essa sua face covarde, fugindo do próprio casamento e até do país! Como um fraco! Você se mostrou detestável, repleto de sentimentos mesquinhos, pequenos, tão atrofiados quanto o seu discernimento sobre as coisas da vida! Não foi capaz de encarar a noiva, nem o pai, nem ninguém, porque se borra de medo! É um moleque todo borrado…”, diz Cláudio.
Enrico diz que o pai não pode falar assim com ele, diz que tem nojo dele e o chama de doente. “O doente não sou eu, é você! E por mais que me despreze, nunca vou deixar de ser teu pai, quer queira ou não! E por conta disso, você vai me obedecer, ficar calado e me ouvir, moleque!”, fala Cláudio, agarrando Enrico pelo pescoço e os dois a ponto de se atracar. “Então me encara! Tá achando que é macho? Que o pai é um frouxo, um maricas? Então, vamos resolver no braço! Vem pra cima de mim, se é homem! Vem, filhinho mimado, chorão, vem me enfrentar!”. Enrico se livra de Cláudio, recua, assustado, e o outro vai para cima dele: “Olha só o grande Enrico! Com medo de levar uma surra do pai biológico! (sacode Enrico) Acorda pra vida, rapaz! Deixa de ser essa pessoa insignificante que você se tornou, mesmo com tantos cuidados da sua mãe e deste pai que você tanto odeia!”.
O chef diz que só quer se ver livre dele e de tudo que o pai representa. “É claro que não vou insistir pra que a gente continue mantendo qualquer tipo de relação, já que isso não interessa a você… Nem mesmo no restaurante, que, como você sabe, é meu, embora tenha o seu nome. O Enrico fecha hoje e, quando reabrir daqui a alguns dias, vai ter um outro chef e um novo nome”, fala. Enrico se desespera, diz que ele não pode fazer isso: “O restaurante é meu, e todo mundo sabe disso (…)! O cardápio tem minha assinatura”. “O restaurante é de quem financiou, de quem botou dinheiro lá, e quem fez isso fui eu! Cai na real! A empresa está no meu nome! Você perdeu o restaurante! Ele é meu e não adianta espernear! Aliás, você não pode perder o que não te pertence. Você foi dis-pen-sa-do! É um direito que o dono, que sou eu, tem e deve exercer sobre qualquer funcionário incompetente!”, fala Cláudio
Enrico, agora sim, se dá conta do que aconteceu, trava, trinca, medra. Cláudio deixa de olhar para Enrico e ele pede arreglo: “Pai!”. O cerimonialista reage: “Agora eu sou seu pai de novo?”. “Eu te imploro, volta atrás, pelo amor de Deus, não me tira o restaurante, não faz isso… Pai…”, pede o chef. “Não me chama assim! E não adianta apelar. Eu sou seu pai, sim, não posso fugir disso. Mas quero distância de você a partir de hoje”, fala Cláudio, que vai embora e deixa Enrico ali desesperado.