Maria Isis (Marina Ruy Barbosa), quem diria, vai levar uma rasteira de Magnólia (Zezé Polessa) depois de se negar a dar dinheiro para os pais. Revoltada com a atitude da filha, ela decide contar uma mentirinha para afastar a ruiva de seu comendador (Alexandre Nero). Magnólia vai atrás de José Alfredo para fazer uma “revelação”: que Isis engravidou de João Lucas (Daniel Rocha).
De acordo com o blog Telinha do jornal Extra, a mentira será plantada na cabeça do todo poderoso da Império bem lá na empresa. Magnólia vai fazer uma visitinha e logo que a vê, Zé Alfredo deixa claro que não está gostando nada de ela estar ali. “Mas é muito atrevimento seu! Agora que sua filha lhe despachou, parou de lhe dar dinheiro de uma vez por todas, você vem aqui na porta da minha empresa pra me pedir mais alguma coisa”, vai dizendo ele. Mas é cortado pela “sogra”: “Ai, ai, ai, ai, ai! Vamos parar com a grosseria que não vim aqui com o pires na mão, não! Muito pelo contrário: vim lhe dar, ou melhor, trocar uma informação valiosíssima sobre um assunto que a Isis escondeu do senhor há meses!”.
Apesar de não dar ouvido ao assunto de cara e insiste que sua sweet child não tem segredos com ele. Mas Zé começa a prestar atenção quando Magnólia insiste: “Aí que o senhor se engana. Pelo menos um ela tem, sim, e daqueles cabeludos, black power!”. Já com a atenção do comendador, a golpista começa: “Tem a ver com aquele anúncio que ela lhe fez de que estava grávida, lembra? (…) Bem… Como ela disse na época, ela estava grávida, sim! Mas perdeu a criança…”.
E a mãe de Isis continua. “Mas não era sua. Era do”, diz ela, que se aproxima e fala baixinho: “Era de alguém que lhe é muito próximo… Deus me perdoe por lhe dizer isso, mas guardei segredo por tempo demais e sinto que o remorso está me corroendo, por isso tenho que lhe dizer de quem era aquele pobre bebê que infelizmente não viu a luz do mundo… Era do seu filho! Do João Lucas!”.
Diante da revelação bombástica, que não passa de uma vingança, Zé chama Magnólia para conversarem em seu escritório. A mãe de Isis continua com o assunto e o comendador afirma que se recorda da situação: “Lembro. Lembro muito bem. E alguns dias depois ela me disse que foi apenas uma gravidez histérica”. “Que nada, foi a desculpa esfarrapada que eu mesma criei pra ela contar pro senhor. Pra que o senhor não desconfiasse de nada. Mas ela tava buchudíssima, era tudo verdade, gravidez pra valer!”, insiste Magnólia.
Não satisfeita, ela ainda inventa que Isis e Lucas não queriam se separar. “É, é isso, sim. Eu até me tremo inteira por ter que lhe contar toda essa… essa barafunda, mas eu não suporto mais o remorso por ter contribuído praquela farsa, de ter praticamente servido de travesseiro pros dois pombinhos, que viviam arrulhando pra lá e pra”, vai dizendo quando é interrompida por Zé. Sofrendo muito com toda a revelação, o comendador chega a dizer que não acredita naquilo, mas. “E agora, de uma hora pra outra, aparece aqui pra me contar essa história toda… Eu lhe pergunto: por quê?”, quer saber ele.
“Porque não quero que o senhor, um homem do seu gabarito, continue vivendo numa mentira. E quero sair dessa história limpa. Eu e meu marido estamos decididos a voltar pra São Fidélis, esquecer essa porcalhada toda. Só que não temos meios, não é?”, insinua ela, já mostrando a que veio. “Já que a Isis cortou as mordomias todas que lhe dava…”, sugere Zé.
E Magnólia vira a mesa: “Dava, não. Vendia em troca do meu silêncio… que vale ouro”. Aí o comendador entende tudinho: “Ah, então era por isso? E por que acha que eu vou lhe pagar por essa informação que me trouxe?”.
Fingindo que não quer fazer chantagem, a golpista consegue tudo que quer: um envelope recheado de dinheiro. “Chega! Você vai embora daqui, sim. Pra São Fidélis, pro raio que a parta. Eu vou lhe dar o que veio me pedir. Até mais do que jamais sonhou na vida pra nunca mais… ouviu bem?, nunca mais passar na minha frente, nem nos meus sonhos. Como nunca mais vai abrir a boca pra falar dessa história, nem pra sua sombra. Tome! Nem mais uma palavra, nem um suspiro sequer… Só dê meia volta e vá embora. Some daqui!”, Zé Alfredo dá o recado. Magnólia não perde tempo, agarra o envelope e sai, deixando o comendador ali no escritório, arrasado com a notícia.