A boa relação entre Maria Clara (Andréia Horta) e José Alfredo (Alexandre Nero) vai sofrer um abalo nos próximos capítulos de “Império”. De acordo com o blog Telinha do jornal Extra, tudo porque o Comendador decide dar um cargo na diretoria da empresa para Cristina (Leandra Leal). Depois que ele resolve adotar a jovem, ele convoca uma reunião com Marta (Lília Cabral), Clara, Pedro (Caio Blat), Lucas (Daniel Rocha) e Cristina e anuncia sua decisão. “O cargo dela será o de… ombudsman. Ou, no caso, ombudswoman”, diz Zé Alfredo. Zé Pedro conclui: “Ela vai ser uma espécie de vigia aqui na empresa. Vai fiscalizar a nós todos!”. “Isso: ela terá acesso a todos os departamentos, verá o que está certo ou está errado, e o que pode ser melhorado, e vai se reportar diretamente a mim”, completa o Comendador.
Clara se irrita e corta o pai. “Eu não aceito isso. Minha diretoria sempre foi autônoma, porque é de criação, e a Cristina não entende nada disso. A verdade é que ela não entende nada dessa empresa e não está preparada pra fiscalizar nem dar palpite em coisa nenhuma aqui dentro”, diz a designer. José Alfredo fala que vai ajudar a filha adotiva em tudo que for necessário e que nem ela, nem ninguém deverá se preocupar. “Em pouco tempo ela estará por dentro de tudo”, completa o Comendador. Clara avisa que mesmo assim não concorda com sua decisão. Ela levanta, num gesto forte e dispara: “Por isso… eu me demito”.
A moça vai para a sala de lapidação e conta o que aconteceu a Patricio (Hugo Esteves), que diz que ela não deveria prejudicar sua carreira por causa de Cristina. “Não vou submeter meu trabalho à fiscalização daquela garota, que nunca usou uma joia, a não ser bijuteria comprada no camelódromo. Estou fora! Sou uma designer premiada, uma profissional séria, vou ser mandada por uma menina sem a menor qualificação? E depois, se botar meu nome no mercado vão surgir ofertas de trabalho de todo lado. Tá decidido, vou arrumar as minhas coisas”, fala Clara.
Enquanto isso, Marta, Lucas e Pedro tentam fazer Zé Alfredo mudar de ideia. Cristina também diz que é melhor ela não aceitar o emprego. Mas o Comendador é enfático: “Não aceito um não da sua parte como resposta! E também não aceito que alguém saia da empresa sem que seja demitido por mim!”. Ele sai de lá e vai correndo procurar Clara. “Você fica!”, ele diz. “Pai, você não tá entendendo. Essa história da… de nomear Cristina como encarregada de fiscalizar nosso trabalho… Você humilhou a todos nós! A mim, ao José Pedro… Nós vestimos a camisa dessa empresa há anos, demos tudo de nós, e agora, vem aquela garota ninguém sabe direito de onde…”, fala ela, que é cortada pelo pai.
José Alfredo diz que sabe o que está fazendo e pede que ela confie nele: “Estou lhe pedindo esse crédito. Mesmo que não possa lhe dizer, no momento, as razões que me levaram a nomear a Cristina para esse cargo de tanta importância… me dê o seu aval”. “Você tá me pedindo que faça um voo às cegas, é isso?”, pergunta ela. “Isso. Mas com esse piloto que tanto te ama do teu lado. Que sempre lhe levou e lhe trouxe de volta de todos os voos em segurança, estou errado?”, fala. Clara diz que ele está pedindo demais e Zé pergunta se ele a decepcionou alguma vez. Eles se encaram por um instante. E Clara conclui: “Não. Nunca”. “E não vai ser agora. Por isso, volte lá na sala de reuniões e diga que sim, que vai continuar como diretora de criação da empresa. E assunto encerrado”, diz ele. Mesmo contrariada, Clara aceita dar uma nova chance ao pai.
