Em breve, Maurílio (Carmo Dalla Vecchia) vai mostrar que não é tão gente boa como parece. Nos próximos capítulos de “Império”, ele vai se revelar um cara cheio de amargura e disposto a se vingar de José Alfredo (Alexandre Nero).
De acordo com o blog Telinha do jornal Extra, sem ser visto, ele deixa um bilhete para José Alfredo na sepultura de Sebastião (Reginaldo Faria), no Monte Roraima. “José Alfredo Medeiros, ladrão e assassino”, está escrito. O Comendador fica irado e quando volta ao Rio, procura Marta (Lília Cabral) e conta o que achou na sepultura. Ela diz que não escreveu bilhete nenhum e resolve ir ao hotel de Maurílio tirar a prova.
À princípio, ele nega que seja filho de Sebastião e fala que é sobrinho, mas depois ele acaba confessando a verdade. Zé Alfredo deduz que ele quer dinheiro e ele fala que quer muito mais. “Nem que fosse toda a sua fortuna. Não seria suficiente! Quero muito mais que isso. Ela pode vir no pacote, junto com todo o resto… O que eu quero mesmo… É acabar com você”, fala ele, cara a cara com José Alfredo.
Maurílio diz que sabe sobre a história do Comendador e conta que tem provas de que José Alfredo matou seu pai para ficar com o dinheiro que ele tinha na Suíça. “Tenho cartas do meu pai pra minha mãe! Que comprovam a conta que ele tinha na Suíça. E outras tantas trocas de correspondência entre meu pai e uma certa senhora que te abriu as portas pro mundo dos negócios: Maria Joaquina (Regina Duarte)… lembra dela?”, pergunta Maurílio. Zé Alfredo pergunta se ele tem notícias dela e o amante de Marta fala que que não será difícil encontrar a velha amiga de seu pai. “Como não vai ser difícil comprovar minha tese, já que Maria Joaquina deixa muito claro num recado dirigido à minha mãe, que foi você quem pegou o dinheiro do meu pai no banco suíço”, continua ele.
José Alfredo fala que ficou com o dinheiro com o consentimento de Sebastião e Maurílio pergunta se ele pode provar isso. “É evidente que não, ele me fez esse pedido nas vascas da morte, ferido, já agonizante…”, diz o Comendador. Maurílio, então, debocha: “Então, eu estou em vantagem. E mesmo que eu não tenha provas suficientes, os boatos, as suposições, os ‘disse me disse’ podem acabar com a reputação de qualquer um hoje em dia. A internet está aí pra isso: é do ‘pode ser’, do ‘talvez’, do ‘segundo fontes que não quiseram se identificar’ que se alimenta o noticiário. E isso vai ser mais do que suficiente pra acabar com sua imagem de homem que lutou e se fez por si mesmo… E pra destruir o seu Império”, ameaça ele.
O Comendador pergunta se existe alguma razão para Maurílio ter tanto ódio dele. “Nenhuma… A não ser o fato de que, cada vez que vou ao Monte Roraima e vejo aquela sepultura do meu pai… Eu me sinto espoliado”, diz. O Comendador não se amedronta e manda o rival comer muito feijão com arroz para poder enfrentá-lo.”Não pensa que vai ser uma briga fácil. Não vou deixar barato”, completa Zé. “Eu sei. E já vou mandar subir uma feijoada. Só pra começar”, termina Maurílio. José Alfredo o encara, dá meia volta e vai embora.