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Saiba mais sobre a nova novela das 21h da Globo, ‘Império’

Saiba mais sobre a nova novela das 21h da Globo, ‘Império’. Um amor impossível. Um destino guiado pelos acasos da […]

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Wandreza Fernandes
Wandreza Fernandes
Editora chefe do Portal Área VIP e redatora há mais de 20 anos. Especialista em Famosos, TV, Reality shows e fã de Novelas.
Divulgação/TV Globo
Divulgação/TV Globo

Saiba mais sobre a nova novela das 21h da Globo, ‘Império’.

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Um amor impossível. Um destino guiado pelos acasos da vida. E a persistência de um homem obstinado pelo poder, que fará de sua vida o palco de um grande império. Esta é a trajetória de José Alfredo (Chay Suede/Alexandre Nero), que será narrada em ‘Império’, próxima novela de Aguinaldo Silva. Com direção geral de Pedro Vasconcelos e André Felipe Binder e de núcleo de Rogério Gomes, a trama estreia nesta segunda, dia 21 de julho.

De cabelos grisalhos e seguro de si, José Alfredo (Alexandre Nero) só se veste de preto. É um homem de origem humilde, mas que batalhou muito, nem sempre da melhor maneira possível, para chegar aonde chegou: hoje é o Comendador José Alfredo de Medeiros, casado com a aristocrata Maria Marta Mendonça e Albuquerque (Adriana Birolli/Lilia Cabral), pai de três filhos e dono de uma famosa rede de joalherias, a “Império”. A estrutura desta família lembra um reinado. E estamos falando de um rei cujas ameaças estão dentro de seu próprio território. “É como se fosse uma corte, onde existem os nobres, os subalternos, que servem e que às vezes traem”, adianta Aguinaldo.

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É em torno desta família que a trama principal vai acontecer. Muitas perguntas virão à tona no decorrer da história. Até onde as pessoas são capazes de ir pelo dinheiro? Como um acaso – ou uma coincidência – pode revirar toda uma vida? E como viver sabendo que os seus verdadeiros inimigos estão dentro da sua própria casa? Estas são algumas das questões que vão permear a próxima novela das nove da Globo.

Uma paixão avassaladora

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No alto do Monte Roraima, estão José Alfredo (Alexandre Nero) e sua filha predileta, Maria Clara (Andreia Horta). Diante de uma paisagem suntuosa, ele conta que foi ali que sua vida mudou. Após uma decepção amorosa, José Alfredo decidiu nunca mais viver do passado. E seu foco passou a ser sempre o futuro. Tudo começa quando o jovem pernambucano José Alfredo de Medeiros (Chay Suede/Alexandre Nero) resolve morar no Rio de Janeiro. Desempregado, ele vai tentar a vida na cidade grande e se hospeda na casa do irmão, Evaldo (Thiago Martins). Ele jamais poderia imaginar que na casa que o abrigou também estaria seu grande amor: Eliane (Vanessa Giácomo/Malu Galli), sua cunhada, mulher de seu único irmão. Um amor proibido, mas genuíno. Um amor daqueles de tirar o fôlego, de sonhar acordado, capaz de tudo. O romance de Eliane (Vanessa Giácomo/Malu Galli) e José Alfredo (Chay Suede/Alexandre Nero) é incontrolável. Tão incontrolável, que o desejo de permanecer juntos é maior que o remorso provocado pela dupla traição. Diante desta paixão avassaladora, o casal só enxerga uma saída: armar um plano e fugir. Para tentar amenizar o sofrimento de Evaldo (Thiago Martins) eles resolvem cada um escrever um bilhete pedindo perdão e contando o que aconteceu. José Alfredo deixaria o seu no trabalho do irmão. Já Eliane, em sua própria casa. No dia combinado, Eliane passa muito mal. Cora (Marjorie Estiano/Drica Mores) resolve ajudá-la, mas o que Eliane não imagina é que sua irmã já sabe de tudo há tempos. Cora é mais experiente, sabe que os sintomas de Eliane são de gravidez e consegue convencê-la a não fugir, argumentando que, pelas suas contas, provavelmente o filho que ela espera é de Evaldo, e não de José Alfredo. Sem saber o que fazer, Eliane pede, então, que Cora vá atrás de José Alfredo, a fim de explicar para ele o que aconteceu e impedir que ele entregue o bilhete a seu irmão. Ela promete fazer isso, mas não cumpre com a sua palavra. Primeiro, ela faz questão de se certificar de que a carta já foi entregue. Depois, vai ao encontro de José Alfredo e diz que Eliane desistiu de fugir com ele, distorcendo a história e deixando-o inconformado. Desesperado, ele diz que vai voltar para convencê-la, mas é surpreendido quando Cora afirma que ela está esperando um filho. Mas não seu, e sim de seu irmão Evaldo. Ele cai em si e desiste de lutar por Eliane. Para o bem de todos, toma a decisão de sumir pelo mundo sem deixar vestígios. A história, no entanto, vai mostrar que nada acontece por acaso. O plano não deu certo, mas vai levá-lo a lugares onde jamais imaginou um dia poder chegar.

Os acasos do destino

Sem rumo, José Alfredo (Chay Suede/Alexandre Nero) não tem nada a perder. Está sozinho em meio às lágrimas de dor em uma rodoviária no Rio de Janeiro. É neste momento que ele se depara com Sebastião Feliciano (Reginaldo Faria). Sem saber quem ele é, José Alfredo começa a falar. Só quer desabafar. Acabar com aquela angústia que parece não ter fim. Ele conta sua história, fala sobre a perda de seu grande amor que agora não tem mais volta. Não tem para onde ir. Não pode voltar para casa e muito menos rever o irmão. Verdadeiramente comovido com o que José Alfredo acabara de contar, Sebastião resolve lhe fazer uma proposta: “por que não viaja comigo a meu serviço?”. E conta o que faz: trabalha para uma empresária portuguesa, que mora na Suíça e negocia pedras preciosas brasileiras. O papel de Sebastião é buscar pedras nos garimpos brasileiros e depois transportá-las, de forma irregular, para a Europa. Sem nada a perder, José Alfredo passa a considerar a proposta. É, ao menos, um trabalho com algum tipo de remuneração. Mal sabe ele que ali começa sua nova história. Ou melhor, seu império.

O Monte Roraima

Quando chega ao Monte, junto com Sebastião (Reginaldo Faria), ele se depara com um enorme garimpo. A paisagem estonteante é de tirar o fôlego e esconde o perigo do trabalho que ali é praticado. Sebastião lhe conta que nesse mundo dos garimpos há muitos inimigos e pede para que José Alfredo fique de olho em tudo o que acontece ao redor deles durante a noite. Mas, exausto por tudo o que lhe aconteceu e sem forças por conta da longa viagem, ele acaba pegando no sono. No calar da madrugada, é surpreendido com a presença de um homem que mata Sebastião e pretende assassiná-lo também. Sem pensar, pega a arma dada por Sebastião, que estava na sua mochila, e dá dois tiros no agressor, que cai morto bem na sua frente. Mais uma vez José Alfredo se vê sozinho, desesperado, mas agora sabe o seu destino: a cidade de Genebra, na Suíça. Antes de morrer, Sebastião consegue passar todas as informações sobre como deve proceder com as pedras preciosas e como chegar à tal empresária portuguesa. José Alfredo realmente não imaginava que no momento em que colocasse os pés no Monte Roraima, sua vida tomaria um rumo tão inesperado…

A família e a busca insana pelo poder

José Alfredo chega à Suiça. E, diante do Braga, que na verdade é Maria Joaquina Braga (Regina Duarte), conta o que foi capaz de fazer para chegar até ali: “Perdi o amor da minha vida! Matei um homem! Enterrei meu melhor amigo!”. E o acaso, mais uma vez, junta o nordestino à sua rainha, Maria Marta (Adriana Birolli/Lilia Cabral), uma aristocrata falida e cheia de ex-maridos. Os dois se conhecem quando José Alfredo vai depositar, em um banco suíço, seu primeiro pagamento pela entrega dos diamantes. Maria Marta chega cheia de pompa e mal olha para aquela “figura pobretona” que em nada lhe interessa. A situação logo se inverte quando ela percebe que vai sair sem um tostão daquele banco. O ex-marido lhe pregou uma peça e agora é Maria Marta que não tem para onde ir…Os dois acabam iniciando um relacionamento e, após alguns meses, Maria Marta descobre que está grávida. José Alfredo a pede em casamento. Afinal, os dois se dão muito bem e a união é interessante para ambos. Maria Marta lhe empresta o sobrenome importante e José Alfredo lhe promete um reino com muitos herdeiros. E assim será. Logo nos primeiros anos de casamento, Maria Marta tem três filhos: José Pedro (Caio Blat), Maria Clara (Andreia Horta) e João Lucas (Daniel Rocha), irmãos que mais tarde vão disputar a todo custo a herança deste império.

A família real hoje

De volta ao Monte Roraima, onde tudo começou…

José Alfredo (Alexandre Nero) desembarca no seu local sagrado, agora nos dias atuais, com sua filha predileta, Maria Clara (Andreia Horta). Ele não esconde a predileção, mas vai manter em sigilo a primeira viagem com ela ao Monte, já que Maria Marta, José Pedro e João Lucas não sabem da forte relação que ele tem com aquele lugar. Maria Marta (Lilia Cabral), no entanto, hoje mais uma rainha exilada por conta da relação desgastada, descobre a viagem do marido com a filha. O preferido da mãe para ficar à frente dos negócios do pai é José Pedro (Caio Blat). Casado com Danielle (Maria Ribeiro), uma mulher fútil e consumista, José Pedro já foi um playboy e agora vive submisso à esposa. Diz que tem nela tudo o que precisa. O casal tem uma filha adotiva chamada Bruna (Kiria Malheiros). Já Maria Clara, a filha do meio, é uma renomada designer de joias e a menina dos olhos do pai. E João Lucas (Daniel Rocha) é o caçula. Um exemplo claro de rebelde sem causa, com uma personalidade problemática. Tão diferentes entre si, mas todos com um objetivo comum: conquistar o trono de José Alfredo. O Comendador também tem uma vida amorosa paralela. A sua eleita é Maria Ísis (Marina Ruy Barbosa), uma jovem linda, mas extremamente frágil. Ela é uma menina pobre, de uma cidade da região serrana do Rio de Janeiro, que se apaixonou verdadeiramente por José Alfredo. Seus pais, Magnólia (Zezé Polessa) e Severo (Tato Gabus Mendes), quando descobrem do romance da filha, tratam de se aproveitar da situação. Eles acabam sustentados pela mesada que Maria Ísis recebe de seu amante.

A heroína

Do passado obscuro e misterioso de José Alfredo, abre-se um novo capítulo em sua vida. O reaparecimento de Cristina (Leandra Leal), filha daquela que foi seu grande amor, Eliane (Vanessa Giácomo/Malu Galli). Depois da partida de José Alfredo, Eliane manteve-se casada com Evaldo (Thiago Martins) e teve dois filhos, Cristina (Leandra Leal) e Elivaldo (Rafael Losso). A morte prematura do marido fez com que ela tivesse uma vida solitária e muito difícil. Eliane lutou dia após dia para criar os dois com poucos recursos. Com muito esforço, ela conseguiu construir uma barraca no camelódromo no centro do Rio de Janeiro. Cristina tem enorme admiração pela mãe e faz tudo para manter sua família unida. Seu irmão, Elivaldo (Rafael Losso), atualmente tem um filho de um relacionamento adolescente, que também mora com eles, fruto de um romance com Tuane (Nanda Costa). Assim que o bebê nasceu, ela tratou de entregá-lo para o pai e sumiu no mundo. Muito tempo depois, reaparece, casada com um homem riquíssimo e bem mais velho que ela, Reginaldo (Flávio Galvão), e anuncia, sem a menor cerimônia, que quer seu filho de volta. A família fica completa com Cora (Marjorie Estiano/Drica Moraes), que ninguém desconfia ser “um lobo em pele de cordeiro”. Durante anos a fio, Cora pesquisou a vida de José Alfredo (Chay Suede/Alexandre Nero) e fez um álbum com dezenas de reportagens sobre a vida do Comendador, sem que ninguém soubesse. É através deste álbum que Cristina descobre toda a história do passado da mãe. Cora, sua tia, é quem conta o caso proibido para a sobrinha. Tudo, claro, com uma bela pitada de romantismo. Cristina fica na dúvida se é, ou não, filha de José Alfredo. Em condições “normais”, ela não teria a menor curiosidade em saber se o tal Comendador é, de fato, seu pai. Para Cristina, sua família é sua mãe, sua tia, seu irmão e seu sobrinho. O destino, no entanto, faz com que ela mude de ideia. É em uma festa de lançamento de mais uma coleção da “Império” que Cristina (Leandra Leal) faz a revelação diante da imprensa: ela pode ser filha bastarda de um dos homens mais poderosos do país.

O cerimonialista

Todos os lançamentos da “Império” são feitos por Cláudio Bolgari (José Mayer), cerimonialista de referência no mundo dos ricos. Figura importante nas principais festas do Rio de Janeiro, ele é casado com a ex-miss Brasil Beatriz (Suzy Rêgo), com quem tem dois filhos: Enrico (Joaquim Lopes) e Bianca (Juliana Boller). Por trás desta família, há um grande segredo que Cláudio esconde de toda a sociedade e divide apenas com a mulher, Beatriz. Nem mesmo seus filhos desconfiam da vida paralela do cerimonialista. Enrico, o mais velho, é dono de um restaurante renomado, que leva o seu nome, e estudou na melhor escola de gastronomia da Suíça. Logo após a inauguração, o local se torna rapidamente o ponto de encontro preferido dos abastados da cidade, e é lá que ele conhece Maria Clara (Andreia Horta), a filha do meio do Comendador. Já Bianca é uma menina estudiosa e aplicada. O que ninguém imagina é que por trás do seu rosto angelical, existe uma paixão disfarçada por João Lucas (Daniel Rocha), o filho mais novo de José Alfredo. De alguma forma, todos estão ligados ao Comendador.

Santa Teresa e seus personagens

Cristina e sua família ainda vivem em Santa Teresa, um dos bairros mais tradicionais do Rio de Janeiro. É lá que também mora o seu namorado, o advogado Fernando (Erom Cordeiro). Diferente dele, Cristina não quer saber de casamento por agora, pois está focada nos estudos. O bairro também é o palco da relação entre Juliane Matos (Cris Viana) e Orville Neto (Paulo Rocha). Linda e com um corpo escultural, é a passista mais premiada do pedaço. Por suas atuações, ganhou duas vezes o Estandarte de Ouro. Quando conhece Orville, um pintor de grande prestígio, logo se apaixona e tem um filho com ele. Por esta relação, Juliane deixou o samba e os desfiles no carnaval carioca de lado. Tudo está indo muito bem, até que uma surpresa vem à tona: Orville é um falsário. Quando descoberto, é preso, julgado e condenado por falsificação de obras de arte. Juliane não se abala e continua fiel ao seu marido, ajudando-o e fazendo visitas regulares na cadeia. Até que surge a Dra. Carmen Godinho (Ana Carolina Dias), a advogada dele. Os dois acabam se apaixonando e Orville rompe relações com Juliane, o que a deixa arrasada. Mas não por muito tempo. Com a ajuda do amigo Xana Summer (Aílton Graça), ela dá a volta por cima, fica ainda mais linda e volta a desfilar. Xana Summer é figurinha carimbada no bairro. Dono de um salão de beleza onde as moças batem ponto, seu nome verdadeiro é Adalberto Silva. É uma pessoa do bem, daquelas que fazem festa no dia de São Cosme e Damião e se veste de Mamãe Noel no Natal para alegrar a criançada. Amigo e fã número um de Juliane Matos, sua eterna “musa”, é fiel depositário dos segredos que ela lhe conta. Mas morre de ciúmes quando se dá conta de que Juliane tem uma nova amiga confidente: Cristina (Leandra Leal).

As viagens para Genebra, Petrópolis e Carrancas

A equipe da novela fez três viagens para gravar as cenas iniciais da trama. A primeira delas foi para Genebra, na Suíça, onde gravaram mais de 30 cenas, com a participação dos atores Chay Suede e Adriana Birolli. Foram duas semanas de gravação, especialmente na parte antiga de Genebra e em torno do lago Léman. Na história, as cenas na Suíça narram o encontro de Maria Marta (Adriana Birolli/Lilia Cabral) e José Alfredo (Chay Suede/Alexandre Nero). Ele em sua primeira viagem internacional. Logo depois, parte da equipe seguiu para Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro, muito frequentada pelo autor Aguinaldo Silva. Foi dele a ideia de ter algumas imagens gravadas por lá. Cerca de 25 cenas foram feitas na cidade, contando com atores como Jonas Torres, Alexandre Nero, Daniel Rocha, Lilia Cabral, entre outros. O diretor Rogério Gomes gravou especialmente no centro da cidade, nas principais ruas e na Catedral de Petrópolis. Para recriar grande parte dos takes de garimpo da história, Rogério Gomes buscou locações em Carrancas, no interior de Minas Gerais. “Estou muito acostumado a gravar em Carrancas. Conheci o lugar há 30 anos. Fiquei dez dias escolhendo locações”, conta o diretor. Mais de 120 pessoas da equipe viajaram durante quase vinte dias para gravações em cachoeiras, grutas e fazendas. Do Rio, saíram três caminhões, dois ônibus e cinco veículos grandes. Ao todo, foram quase 50 cenas, entre elas uma grande operação para prender garimpeiros, que contou com 70 figurantes. Viajaram para Carrancas os atores Lilia Cabral, Alexandre Nero, Andreia Horta, Chay Suede, Reginaldo Faria, entre outros.

Cenografia naturalista

Assim como a narrativa de ‘Império’, a cenografia da novela é naturalista. Busca, da melhor maneira possível, a veracidade dos ambientes. Para o núcleo principal, a cenógrafa Anne Bourgeois adianta que José Alfredo (Alexandre Nero), Maria Marta (Lilia Cabral) e seus três filhos moram numa enorme cobertura. “Todos os ambientes são minimalistas, com tons frios e impessoais. As cores são sóbrias, como branco, preto e cinza”, diz a cenógrafa. Os cenários têm o perfil da personalidade de José Alfredo, já que Maria Marta, na verdade, não mora nesta casa, e sim em uma mansão em Petrópolis, na região serrana. Por conta disso, o casal tem uma particularidade neste apartamento: cada um tem o seu dormitório, que são interligados por um corredor interno. Já a mansão de Petrópolis, onde Maria Marta vive o seu “exílio”, as cores são mais vivas e a casa conta com um toque mais pessoal e feminino. Como de costume em novelas do autor Aguinaldo Silva, ‘Império’ conta também com uma cozinha de destaque na trama. É o cenário do personagem Vicente (Rafael Cardoso), chef do restaurante de Enrico Bolgari (Joaquim Lopes), filho de Claudio Bolgari (José Mayer). É uma cozinha extremamente moderna, industrial e funcional, com toda a estrutura necessária para um restaurante que conta com um fluxo intenso de clientes. E todos os itens deste cenário funcionam de verdade. O salão de Xana Summer (Aílton Graça), localizado em Santa Teresa, também recebeu toques especiais. É um espaço bem regional, típico de bairro. No meio do ambiente, há uma conversadeira, uma espécie de mesa redonda, onde as manicures vão fazer as unhas das clientes de forma integrada. “A paleta de cores é alegre e bem colorida, mas os tons não são muito fortes”, detalha Anne. Ao todo, ‘Império’ conta com cerca de 70 ambientes. A cidade cenográfica tem em torno de 20 prédios e duas frentes de cenários: Santa Teresa e Camelódromo.

Joias, um capítulo à parte

Como o protagonista da história é dono de uma rede de joalherias, a produção de arte da novela pesquisou muito sobre joias. Foram dois meses de estudo. Além da visita a diversas lojas renomadas, os produtores entraram em contato com designers de joias do Rio de Janeiro. “Desde os mais tradicionais, até os mais modernos e artesanais”, conta Mirica Viana. Já as peças usadas no dia a dia pelos personagens, ficaram a cargo da figurinista Helena Gastal. O trabalho, entretanto, foi feito em parceria entre as duas áreas para que respeitasse uma unidade de estilo. Para o acervo da joalheria foram feitas mais de duzentas réplicas. A ideia é ter sempre duas linhas básicas: uma que compreende as coleções especiais e outra com as peças tradicionais. Na trama, a responsável pela criação das mercadorias é Maria Clara (Andreia Horta), a filha predileta de José Alfredo (Alexandre Nero). A atriz fez um workshop com designers para entender os detalhes da profissão, além de dois cursos: um de desenho e outro para aprender a mexer em uma ferramenta digital muito usada por quem trabalha com este universo. “Ela aprendeu, por exemplo, o método certo para segurar um monóculo (lente utilizada para corrigir a visão em apenas um olho), como se comportar na bancada da joalheria, entre outras informações relevantes”, explica a produtora Flávia Cristofaro. Uma das primeiras coleções da personagem na história é inspirada em cores do Brasil, com peças que utilizam pedras brasileiras. “A pedra que mais faz sucesso no momento é a turmalina paraíba, então, quando fizemos a seleção das réplicas, escolhemos muitas peças com este tipo de pedra”, adianta a produtora. Rubi e esmeralda também recebem uma atenção especial, mas o foco das joias da “Império”, no entanto, será sempre o diamante.

 

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Wandreza Fernandes
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