Marina (Paola Oliveira) almoça com Léo (Gabriel Braga Nunes) fingindo estar às mil maravilhas com o marido. “O que me atrapalha é que eu sou ambiciosa demais para ser só perua que nem a Bibi. Queria um dia entrar no Museu de Arte Moderna de Nova Iorque e ver uma peça minha em exposição”, diz ela, que corta a fala ao ver Pedro (Eriberto Leão) se aproximar da mesa do casal e pedir para falar com a designer. “Sai daqui ou eu vou chamar o segurança!”, ameaça Léo, mas Marina insiste em ouvir o que o ex-piloto tem a dizer.
“Eu te amo, e tenho certeza de que você não está feliz com ele, me dá uma chance”, se declara Pedro. O ex-piloto é interrompido por Marina, que diz se apaixonou por ele em um avião caindo. Para ganhar a confiança de Léo e conseguir provas contra o marido, Marina começa a humilhar Pedro, mas é puro fingimento. “A vida não é um avião em pane. E no resto da vida, você é um perdedor”, ela começa. “Nem piloto é mais. Levou um tempão para andar por falta de força de vontade, se deixa derrotar antes de começar a luta. Quando teve de recomeçar, foi ser caixa de loja de cerâmica, courier. Você pensa pequeno, Pedro. Desculpe, você é pequeno”, ela diz, caprichando na arrogância.
“O que você precisa entender de uma vez é que, injustiçado ou não, culpado ou não de acidente, eu não quero isso. Você deve achar que eu estou com o Léo porque ele armou. Isso não me interessa! Se ele lutou por mim, ótimo! Por que ele luta pelo que quer, não fica arrumando desculpas para os próprios fracassos”, ela continua.
Pedro ouve mais um pouco de desaforos antes de ir embora humilhado. “Você foi perfeita, definitiva, disse tudo. Não é culpa dele, sabe? Nasceu assim”, diz Léo, que em seguida pede um vinho para comemorar. Longe dos olhos do marido, Marina desfaz a máscara de desprezo por Pedro. É, parece que Léo caiu direitinho na armadilha.
Essa cena vai ao ar nesta sexta-feira, 24/06.