Irma, personagem da novela Pantanal, possui por uma análise realizada pela escritora Iara Du Dupont. Desse modo, foi durante criticada e alguns pontos vieram à tona nesta quinta-feira, 11 de agosto.
“Irma, um personagem da novela Pantanal, é um dos melhores exemplos de como o patriarcado constrói as mulheres. Pesa na história a classe social dela, pertence a alta, mas ainda assim ilustra como funciona. Ela não tem eira nem beira. Não estudou, ou pelo menos não diz, não trabalha nem tem ambições. Só tem uma rotina que segue religiosamente: passar hidratante antes de dormir. Sua vida é marcada apenas por um fato: transou com o cunhado, se apaixonou por ele, nunca o esqueceu”, escreveu Iara Du Dupont.
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Iara Du Dupont, ainda, comentou que como ela não tem objetivos, nem foco, resolve ficar morando na fazenda do cunhado. Não paga uma conta, come e bebe de graça. Mas, a vida fica tediosa e ela se envolve com um peão e acaba engravidando.
“É isso que o patriarcado quer, é assim que as máquinas sociais se mantém há anos: mulheres girando ao redor dos homens. Irma é a cria perfeita do patriarcado. Não questiona nada, não entrou no mercado de trabalho, não enfrenta homens e sempre usa um hidratante bem cheiroso. O patriarcado entra em festa”, disparou.
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A escritora, também, apontou: “É aquela velha ideia que vendem as mulheres: não tem nada lá fora tão excitante quanto os homens. Mulheres, atenção: todas podemos escorregar nesse momento “Irma”, quando acreditamos que nada vai ser mais emocionante do que se apaixonar. Mentira! Tem milhões de coisas melhores e mais emocionantes do que encontrar um homem e se apaixonar, mas o patriarcado esconde isso”.
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