Em Mania de Você, Mércia e Mavi protagonizam algumas das melhores cenas da trama, repletas de conflitos, já que, além de serem mãe e filho, eles acabam se tornando grandes rivais na defesa de seus próprios interesses. A sintonia entre os intérpretes, Adriana Esteves e Chay Suede, também é um destaque à parte. Os diálogos rápidos e cheios de alfinetadas entre eles têm bombado nas redes sociais. E Suede revelou que a química nas cenas vem de uma amizade forte que eles construíram ao longo de outros trabalhos juntos.
“A relação é de muito amor mesmo, e vai muito além do nosso trabalho. A gente se ama, se adora, se respeita, e torcia pelo momento em que trabalharia junto de novo”, contou ele em entrevista ao jornal O Tempo. Suede e Adriana já haviam atuado juntos em novelas como Babilônia, Segundo Sol e Amor de Mãe.
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O ator surpreendeu ainda mais ao defender Mavi, explicando que, embora ele seja um vilão na novela das nove, é compreensível que alguns telespectadores acabem torcendo por ele. “Ele é um vilão, não tem como negar, fugir. Mas o público acompanha boa parte dos motivos que tornam ele essa pessoa tão autocentrada. Ele recebe muitas negativas na vida: da mãe, do grande amor da vida dele… Ele é desprezado por muitas pessoas o tempo todo e eu acho que isso faz com que ele se torne uma pessoa muito autocentrada. É óbvio que não justifica a perversidade do caráter dele e das coisas que ele comete, mas tem por onde entender como as coisas se dão na vida do Mavi. Eu acho que isso cria uma empatia natural”, detalhou o ator.
Ator defendeu o seu personagem
“Eu faço novelas com muito amor e muita dedicação e sei que não é sempre que temos a possibilidade de dar vida a um personagem como Mavi, cheio de profundidade e camadas”, comentou Chay.
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“O público não se questiona sobre Mavi ser ou não um vilão, isso já fica claro nos primeiros capítulos, mas a humanidade, a fragilidade, a força, a vulnerabilidade e o humor do personagem convidam o público muitas vezes a enxergar a trama e os acontecimentos a partir do olhar dele. Isso gera empatia e alguma identificação com nossos próprios vilões íntimos”, avaliou o ator.
Colaborou: Renan Santos