De um lado, a saga dos bandeirantes por novas terras e riquezas rumo ao interior do Brasil. De outro, a luta de jesuítas para proteger indígenas expostos à exploração e à escravidão. Esse é o capítulo histórico brasileiro que serve como ponto de partida e se mistura a paisagens naturais e a um grande elenco para conduzir a trama de ‘A Muralha’, novidade do catálogo Globoplay a partir desta segunda, dia 3 de abril. Exibida em 2000, acompanhando o marco de 500 anos do descobrimento do país, a minissérie de sucesso está de volta pelo projeto de resgate a clássicos da dramaturgia.
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A fazenda Lagoa Serena, situada nos arredores da vila de São Paulo, é um dos cenários principais da produção. Mauro Mendonça interpreta Dom Braz Olinto, um patriarca que defende sua bandeira depois de desbravar a região. Casado com Mãe Cândida (Vera Holtz), o bandeirante entra em conflito constantemente com um dos filhos, Tiago (Leonardo Brício). Basília (Deborah Evelyn), Rosália (Regiane Alves) e Leonel (Leonardo Medeiros) também são herdeiros do casal, mas é pela sobrinha Isabel (Alessandra Negrini) que Dom Braz tem maior afeição. Nem a prepotência dos homens é capaz de afrontá-la. Forte, corajosa e selvagem, ela é a única mulher da tropa a enfrentar as batalhas pela mata. Apaixonada pelo primo Tiago, que ela nem imagina ser seu irmão, Isabel forma um triângulo amoroso com ele e Beatriz (Leandra Leal), recém-chegada de Portugal.
Também desembarcam no Brasil outros personagens que movimentam a história, como Ana (Letícia Sabatella), que sofre com as crueldades do vilão Dom Jerônimo (Tarcísio Meira) e encontra o amor verdadeiro ao conhecer Guilherme (Alexandre Borges). Já o padre idealista Miguel (Matheus Nachtergaele) duvida de sua vocação ao presenciar o desrespeito aos indígenas e se encantar por Moatira (Maria Maya). Enquanto isso, a irreverente Antônia (Claudia Ohana) chega ao país em busca de um bom casamento. Ao longo da trama, a atriz forma uma dupla bem-humorada com Pedro Paulo Rangel, intérprete de Mestre Davidão.
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Adaptação da obra homônima de Dinah Silveira de Queiroz, a versão de Maria Adelaide Amaral, em parceria com João Emanuel Carneiro e Vincent Villari, se passa por volta de 1600 e reúne nomes como Mauro Mendonça, Vera Holtz, Alessandra Negrini, Leandra Leal, Letícia Sabatella, Matheus Nachtergaele, Emiliano Queiroz, Claudia Ohana, Alexandre Borges, Regiane Alves, Deborah Evelyn, Maria Maya, Leonardo Brício, Caco Ciocler, Celso Frateschi, Luis Melo, Leonardo Medeiros, além dos saudosos Tarcísio Meira, José Wilker, Paulo José, Sergio Mamberti e Pedro Paulo Rangel.