O Sétimo Guardião (2018), novela escrita por Aguinaldo Silva e protagonizada por Marina Ruy Barbosa, foi considerada um dos maiores fiascos do horário nobre da Globo. No entanto, o autor parece não temer uma “maldição” e pretende reeditar a parceria com a atriz.
De acordo com Carla Bittencourt, colunista do ‘Portal Leo Dias’, Aguinaldo Silva deseja Marina Ruy Barbosa como protagonista de Três Graças, sua próxima novela. A trama deve estrear em 2026, na sequência de uma história de Gloria Perez – que, por sua vez, substituirá Vale Tudo no ano que vem.
Segundo a publicação, ainda não há um convite formal para Marina Ruy Barbosa. Porém, o autor já teria comunicado a atriz sobre seu interesse em contar com ela na novela que marca seu retorno à Globo – ele foi dispensado em 2020.
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Parceria antiga
Marina Ruy Barbosa não teve seu contrato renovado com a Globo após participar de Fuzuê (2023). Na época, a atriz já havia sinalizado que não tinha mais interesse em fazer novelas, preferindo projetos mais curtos. No entanto, para Aguinaldo Silva, ela pode abrir uma exceção.
Afinal, foi o autor quem devolveu o prestígio à carreira da atriz ao convidá-la para viver Maria Ísis em Império (2014). Na época, Marina estava com a imagem prejudicada por, supostamente, ter se recusado a raspar a cabeça em Amor à Vida (2013), na qual vivia uma jovem com câncer.
Depois disso, Silva a convidou para Império, onde ela fez sua primeira personagem “adulta”. Na trama, Ísis era a amante do Comendador José Alfredo (Alexandre Nero), o protagonista da história. Depois disso, Marina Ruy Barbosa e Aguinaldo Silva voltaram a trabalhar juntos em O Sétimo Guardião.
Fracasso
Porém, desta última, nem o autor e nem a atriz devem guardar boas lembranças. Em O Sétimo Guardião, Marina vivia a mocinha Luz, mas a novela não emplacou e se tornou um fracasso histórico da Globo.
Com média de 28,8 pontos no Kantar Ibope Media – considerada baixa para a época -, O Sétimo Guardião não agradou o público com sua história de realismo fantástico. A produção sofreu grande rejeição e é mais lembrada pelos bastidores turbulentos.
A trama rendeu mais comentários por conta das fofocas envolvendo a separação de José Loreto, que integrava o elenco da trama, e sua então esposa Débora Nascimento. Na época, Marina Ruy Barbosa foi apontada como o pivô da separação, algo que foi desmentido posteriormente.