Em Quanto Mais Vida, Melhor!, depois de se esbaldar no jantar e beber um pouquinho além da conta na casa dos Monteiro Bragança, Odete (Luciana Paes) revelou que, anos atrás, expulsou Eliete (Giulia Costa) quando ela havia voltado para tentar buscar a filha, Flávia (Valentina Herszage). Até então, a versão sustentada para o marido e para a enteada sobre o encontro era de que Eliete teria voltado apenas para pedir dinheiro.
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Em cenas que vão ar nesta quarta-feira, 13, Guilherme/Flávia (Mateus Solano) vai procurar Odete para entender melhor o que de fato ocorreu. Mesmo estranhando não ter sido procurada por Flávia/Guilherme (Valentina Herszage), Odete explica que o principal motivo para ter feito o que fez foi o medo de que Juca (Fabio Herford) reencontrasse Eliete e que os dois voltassem a ficar juntos. A empreendedora das quentinhas e da panificação ainda afirma que fez um favor para a enteada por tê-la livrado de Eliete, que nunca teria insistido na busca pela filha. “Não acho que a Odete fez a escolha certa, ao ter mandado a Eliete ir embora. Ela agiu por medo de perder o Juca, mas, mesmo assim, não é justificável. Realmente, a Odete não é a pessoa que tem as melhores atitudes, digamos assim”, explica Luciana.
Em entrevista, Luciana Paes, atriz que interpreta a criadora do popular Pato Quem Quem, dá detalhes sobre a trama da personagem, a relação com o núcleo e a recepção do público.
ENTREVISTA COM LUCIANA PAES
Odete foi decisiva no afastamento da Eliete da filha. Qual sua leitura sobre o gesto da sua personagem?
Não acho que a Odete fez a escolha certa, ao ter mandado a Eliete ir embora. Ela agiu por medo de perder o Juca, mas, mesmo assim, não é justificável. Realmente, a Odete não é a pessoa que tem as melhores atitudes, digamos assim.
O que o público pode esperar da relação entre Odete e Juca? Ainda mais depois da aproximação de Teca (Karina Dohme)?
Vai ser um grande baque essa história do passado com a Eliete na relação da Odete e do Juca, acho que vai ser puxado. Em relação à Teca, acredito que a Odete não está num bom momento, porque agora tem essa Teca talarica ali convivendo com eles e o Juca tendo fantasias com a Gata Miau… É um momento difícil para a Odete (risos)!
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A mudança de corpos fez Odete se aproximar da enteada, sem saber que na verdade estava lidando com Guilherme. Fale um pouco sobre.
Então, eu acho que, no final das contas, a Odete gosta mais desse jeitinho aí do Guilherme no corpo da Flávia, porque ele vem para resolver mais as coisas, é mais responsável, completamente diferente da Flávia. Vamos torcer, gente, para a Odete, depois de tudo isso que ela está passando, conseguir ser uma pessoa melhor? Ia ser bom (risos)!
Como foi a parceria com Fabio Herford e Valentina Herszage?
O Fabio Herford foi o meu primeiro professor de teatro. Eu já o adorava há muito tempo e eu lembro que ele foi uma das primeiras pessoas a falar, assim: “Menina, para de fazer tudo o que você está fazendo e vai ser atriz, que você nasceu para fazer isso!”. E aí demorou bastante tempo até eu seguir esse conselho. Me formei em outra área e só depois de formada que eu comecei a buscar teatro e nós ficamos amigos. A gente não se falava sempre, mas tinha um carinho muito grande. E aí no dia do teste da novela, quando me falaram que era para atuar com ele, eu falei: “Nossa, quero fazer essa novela para trabalhar com o Fabio!”. E eu adoro esse núcleo. Eu acho a Valentina uma pessoa maravilhosa, inteligentíssima, talentosíssima, muito estudiosa. Desde o primeiro dia de ensaio, já senti que a gente teria uma química muito boa. Eu amei. Fiquei muito ligada também na novela depois da troca de corpos, achei uma sacada superbacana do autor.
Como tem sido a recepção do público com a Odete?
Eu achei que no começo o pessoal estava querendo que ela morresse, Odete estava muito odiada. Depois, quando apareceu essa história que o Juca tinha problema com o jogo, tudo isso, eu senti que as pessoas entenderam um pouco mais o lado dela. Acho que agora o pessoal fica dividido entre gostar dela e não gostar.
‘Quanto Mais Vida, Melhor!’ é criada e escrita por Mauro Wilson, com direção artística de Allan Fiterman. Escrita com Marcelo Gonçalves, Mariana Torres e Rodrigo Salomão, direção geral de Pedro Brenelli e direção de Ana Paula Guimarães, Natalia Warth, Dayse Amaral Dias e Bernardo Sá. A produção é de Raphael Cavaco e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.