Em mais um remake na carreira, Antonio Calloni entra em cena em ‘Renascer’ como o grande vilão da primeira fase da novela, Belarmino, papel que foi de José Wilker na primeira versão, escrita por Benedito Ruy Barbosa. Principal rival de José Inocêncio (Humberto Carrão/Marcos Palmeira), o coronel é presença certa na casa de Jacutinga.
Em conversa com a imprensa na primeira coletiva virtual da novela, na qual o Área Vip esteve presente, o ator ressaltou que é um grande prazer poder recontar essa história, agora pelas mãos de Bruno Luperi, com direção artística de Gustavo Fernandez. “Esse é o terceiro remake que eu faço. Fiz ‘Hipertensão’, em 86, fiz ‘Éramos Seis’, que foi feito pelo grande Gianfrancesco Guarnieri e também pelo grande companheiro Othon Bastos. E agora fazendo o personagem que foi do Wilker. Eu vi muito pouco da primeira versão e não tenho uma referência muito forte do trabalho do Wilker, mesmo sem ter visto eu já acho brilhante, porque é José Wilker”, afirma.
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Antonio Calloni preferiu não ver as cenas de José Wilker na primeira versão, mas vai conferir após acabar de gravar a novela. “Na verdade eu estou passando do zero. Minha carreira sempre foi pautada na desfaçatez e na cara de pau, apesar da ótima formação que eu tive. Esse personagem pra mim partiu do zero, por causa da não referência. Eu quero ver depois. Depois que eu gravar tudo eu quero ver o trabalho do Wilker”, garante.
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O ator seguiu elogiando tanto a novela e a nova equipe. “É um prazer imenso fazer uma novela como Renascer, o público já se identifica com o título. Porque Renascer é uma especialidade do brasileiro. É uma história tão linda, um Brasil místico, mítico também, uma história de amor muitíssimo bem contada, quem não se identifica com isso, né? Tem várias coisas que são maravilhosas, o elenco, a direção do Gustavo Fernandez é um primor. Eu tenho certeza que as pessoas vão se emocionar muito”, ressalta.
Quanto às possíveis comparações da releitura à obra original, o ator afirma que acha saudável. “E é legal sim, a comparação. Eu acho legal comparar a primeira versão com essa. Eu sou a favor da comparação, eu acho saudável, inclusive. Porque são leituras diferentes, a gente não pode negar o que já foi feito, os atores, o texto, a direção. Que maravilha que a gente tem nas mãos, poder discutir e comparar duas grandes obras, que na verdade é uma só, é o renascer. E a gente está renascendo junto”, completa.
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Calloni ainda convidou o público para entrar nesse delicioso faz de conta. “Estou muito grato de poder estar exercendo o meu ofício, que é um faz de conta. É o nosso faz de conta, convidando o público pra vir com a gente nesse grande show, nessa grande festa que é essa novela. É emocionante participar de um projeto como esse. Eu estou super feliz, grato e emocionado de participar de uma novela que é um ícone na história da teledramaturgia. Eu acho justo, só vou falar o justo agora”, disse o ator, se referindo ao bordão do personagem na história: ‘Justo, muito justo, justíssimo’.