Saiba mais sobre a nova da novela das nove da Globo, ‘Um Lugar ao Sol‘, que estreia na próxima segunda-feira, dia 08.
‘Todo mundo tem sonho. A coisa que o ser humano sabe bem é sonhar. Tem sonhos que você fala: ‘Eu vou batalhar o máximo pra conseguir’. E tem aqueles que você deixa meio que no bolso, que você gostaria de levar adiante, mas não dá’. (Depoimento de Christofer Francis – Documentário ‘Meus 18 Anos’)
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Impactada com o depoimento deste e de outros jovens que, ao completarem a maioridade, tiveram de deixar o abrigo para menores onde foram criados, a autora Lícia Manzo, ao assistir ao documentário ‘Meus 18 anos’, da GloboNews, começou a tecer o novelo central de ‘Um Lugar ao Sol’. “Ao perceber na maioria daqueles jovens a esperança preservada de estudar e ter um futuro, uma pergunta me veio de imediato: no Brasil de hoje, com apenas 14% dos adultos com curso superior, cerca de 13 milhões de desempregados, e um quarto da população vivendo em situação de pobreza – serão seus sonhos realizáveis?”, reflete Lícia. Assim nasceu a história dos gêmeos Christian e Christofer, separados na primeira infância. Enquanto Christian cresce em um abrigo em Goiânia, Christofer é adotado por uma família abastada do Rio de Janeiro, passando a se chamar Renato.
No início da trama, aos 18 anos, Christian acaba de deixar o abrigo para menores onde foi criado e se vê sozinho no mundo. Subempregado e sem perspectivas, viverá um dilema ético e moral quando a vida lhe apresentar a seguinte equação: livrar-se do que o oprime tomando para si o lugar e a identidade de outra pessoa.
‘Se fosse possível trocar sua vida, carente e desvalida, pela de outra pessoa, rica e privilegiada – o que você faria? Se para você as portas estivessem todas fechadas e subitamente uma se abrisse, sob a única condição de deixar sua identidade para trás – você iria adiante?’
Além da trajetória dos irmãos precocemente separados, ‘Um Lugar ao Sol’ aborda temas contemporâneos diversos, destacando as relações humanas em torno deles – uma marca de Lícia Manzo. Entre os assuntos abordados na trama estão gordofobia, preconceito social e racial, abuso emocional, os dilemas da mulher moderna após os 50 anos, gravidez na adolescência, liderança feminina, entre outros.
A separação
Christian e Christofer perdem a mãe no parto. O pai, desempregado, não têm condição de criar os meninos; um deles com saúde frágil. Uma vizinha informa ao pai dos gêmeos que está na cidade um casal endinheirado, do Rio de Janeiro, em busca de uma criança para adoção.
Na tarde seguinte, um carro desponta na estrada. Em frente ao casebre, Elenice (Lorena Comparato/ Ana Beatriz Nogueira) desembarca acompanhada do marido, José Renato (Rafael Primot/Genezio de Barros). Diante do berço, prática, decide adotar apenas o menino que goza de boa saúde. ‘A criança é pequena demais para se lembrar de qualquer coisa’, responde ao marido quando questionada se não seria errado separar os irmãos.
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18 anos
18 anos se passam e os irmãos completam a maioridade. Enquanto Renato (Cauã Reymond) acaba de ganhar da mãe, Elenice (Ana Beatriz Nogueira), o primeiro apartamento, Christian (Cauã Reymond) deve, por lei, deixar o lugar que acostumou-se a chamar de lar. Christian sai do orfanato prometendo a Ravi (10 anos mais novo, seu irmão de coração), que voltará para buscá-lo quando o menino completar a maioridade.
Sozinho no mundo e precisando dar conta do próprio sustento, Christian emprega-se como caixa num pequeno mercado. Tenta em vão estudar nas parcas horas vagas, enquanto vê seu sonho de cursar uma faculdade ficando cada vez mais para trás…
Renato, por sua vez, não demonstra interesse pelos estudos – tampouco pelo trabalho – já que sempre teve tudo sem esforço. Seus pais, José Renato (Genezio de Barros) e Elenice, nunca estiveram de acordo sobre a forma de educá-lo. Ao contrário da esposa, José Renato acredita que não deveriam ter omitido do filho a verdade sobre sua origem: ‘- Quem sabe assim ele não daria valor às oportunidades que tem?’
Hora da verdade
Inteligente e esforçado, Christian é reprovado no vestibular. Sem perspectivas na vida, volta ao orfanato em busca do nome de seu pai: ‘Alguma coisa ele me deve. Quem sabe ele não pode me ajudar?’. Com o endereço de Ernani (Márcio Vito) nas mãos, o jovem segue em busca do pai, que o rechaça. Antes, porém, Ernani quer saber: qual dos filhos está diante dele? Christian ou Christofer?
De volta ao abrigo, inquirindo uma antiga funcionária, Christian confirma a existência do irmão gêmeo, adotado por um casal do Rio de Janeiro. No alojamento onde está hospedado, busca o recorte amarelado de uma página de revista, guardado numa caixa de sapatos. Na foto, uma espécie de versão bem-sucedida de si mesmo: instalado na tribuna de honra do estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro, vestindo camisa do Botafogo. A fotografia que Christian guardara, então, achando curioso que existisse no mundo alguém tão parecido com ele, súbito se converte em sua única pista…
Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, o pai de Renato sofre um infarto, e, antes de morrer, revela ao filho que o adotara. Inconformado, Renato confronta Elenice que mente dizendo que seu pai biológico e seu irmão gêmeo, Christian, estão mortos.
Desencontro
Com o recorte de revista nas mãos, Christian parte para o Rio de Janeiro, em busca do irmão. Renato, por sua vez, tomado pela revolta de descobrir que fora adotado, deixa o Brasil sem passagem de volta.
10 anos depois
Um ônibus interestadual estaciona na plataforma e um rapaz desembarca: é Ravi (Juan Paiva), agora aos 18 anos. Christian (Cauã Reymond) vai ao seu encontro e os dois se abraçam, emocionados. Trabalhando como manobrista, Chris instala Ravi na comunidade onde mora e consegue um emprego para o amigo como faxineiro de um restaurante.
Lara
Trabalhando no restaurante, Ravi conhece Lara (Andréia Horta), cozinheira, encantando-se por ela. Ao ser convidado para o aniversário da colega, Ravi convence Christian a acompanhá-lo. Christian conhece Lara e os dois acabam se apaixonando. Ravi reage magoado a princípio, mas, com a autoestima baixa, avalia que Christian, inteligente, instruído, tem mais chances com a moça.
Um tempo se passa e Ravi conhece Joy (Lara Tremouroux), pichadora de rua. Joy acaba engravidando e Ravi, bom coração, insiste para que tenham o filho. Francisco nasce, então, assim como os conflitos entre o jovem casal: Joy não está disposta a renunciar à própria adolescência e Ravi, cada vez mais, se verá sozinho com a criança.
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Uma nova vida?
Meses se passam e Christian (Cauã Reymond), por influência de Lara (Andréia Horta), volta a cogitar os estudos. Apaixonado pela moça e reconciliado com a própria vida, livra-se da obsessão que o consumia: conhecer o irmão e a vida que poderia ter sido sua.
Frente a frente
O acaso, no entanto, se interpõe: decidido a seguir sua vida, Christian (Cauã Reymond) se vê diante de Renato (Cauã Reymond), que está de volta ao Brasil. Os dois passam uma madrugada juntos, e, numa peça pregada pelo destino, Renato, sozinho e embriagado, sobe o morro para saldar uma dívida do irmão com os traficantes (Íntegro e correto, Christian terminara aceitando fazer um único ‘carreto’ para pagar a fiança de Ravi, preso injustamente). Tomado pelos traficantes como Christian, Renato é morto. E Christian acabará, então, assumindo sua identidade.
Noca
Avó de Lara (Andreia Horta), Noca (Marieta Severo) tem orgulho de ter conseguido, sozinha, formar a neta em gastronomia. Positiva, solar, pragmática, é a influência maior da vida de Lara. Ativa sexual e profissionalmente, irá chacoalhar as crenças dos frequentadores da terceira idade de seu restaurante, ‘Escondidinho da Noca’. Guarda um segredo em seu passado, que irá se desvendar ao longo da trama.
Bárbara
Namorada de Renato (Cauã Reymond), Bárbara (Alinne Moraes) é filha do empresário Santiago (José de Abreu), irmã de Nicole (Ana Baird) e de Rebeca (Andrea Beltrão). Órfã de mãe, cresceu em uma vida de luxo, porém instável emocionalmente. Codependente, é apaixonada por Renato e acredita que, através de seus esforços, poderá modificá-lo. De fato, ele se modifica: o novo Renato (na verdade, Christian) é um rapaz responsável, comprometido com o trabalho e a família. A tal ponto que a própria Bárbara estranhará tamanha mudança.
Rebeca
Rebeca (Andrea Beltrão) é filha mais velha de Santiago (José de Abreu) e meia-irmã de Bárbara (Alinne Moraes) e Nicole (Ana Baird). Ex-modelo de sucesso, vive oprimida pelo curto prazo de validade da carreira que abraçou. Descoberta na adolescência pelo olheiro de uma agência, saiu cedo de casa e voou literalmente para longe das irmãs e da família.
É mãe de Cecília (Fernanda Marques) e casada com Túlio (Daniel Dantas), mulherengo inveterado. Túlio tem um caso com Ruth (Pathy Dejesus), engenheira que presta serviços para a rede de supermercados Redentor, gerida por Santiago. Há tempos a relação de Rebeca com o marido se deteriorou, mas, em meio a tantas perdas (carreira, prestígio, juventude), Rebeca reluta em cravar um ponto final na relação.
Ao conhecer Felipe (Gabriel Leone), namorado de Bela (Bruna Martins), melhor amiga de sua filha Cecília (Fernanda Marques), Rebeca se verá incapaz de resistir à atração instantânea que sentem um pelo outro. A diferença de idade entre eles, no entanto, será motivo de grande conflito para o casal.
Nicole
Irmã de Rebeca e Bárbara, Nicole (Ana Baird) cresceu acostumada a suprir com comida o afeto que lhe faltara. Acima do peso desde a infância, vive em eterna briga com a balança. Ao longo da história, vai se envolver com Paco (Otávio Müller), dublador como ela. Relax com o próprio peso, Paco irá chacoalhar as crenças de Nicole de que é preciso ser magra para ser feliz – e amada. Paco é pai de Mel (Samantha Quadrado), que tem Síndrome de Down, e será através da afirmação de Paco da diferença da filha, que Nicole irá vislumbrar um caminho para amar o próprio corpo e a si mesma.
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Ilana
Dona de uma produtora, Ilana (Mariana Lima) é ex-modelo e melhor amiga de Rebeca (Andrea Beltrão). Vive um casamento em crise com Breno (Marco Ricca). Ocupado com trabalhos publicitários frequentemente medíocres, Breno nunca foi capaz de se afirmar como fotógrafo de arte – sua real ambição. Hoje leva uma vida acomodada trabalhando na produtora da esposa, que além de chefe do marido, ganha mais do que ele. Workaholic inveterada, Ilana congelou os próprios óvulos para engravidar num momento mais tranquilo, que nunca parece chegar. Cobrada por Breno, Ilana, aos 45 anos, decide se tornar mãe.
Santiago
Íntegro e trabalhador, self made man, Santiago (José de Abreu) é pai de Rebeca (Andrea Beltrão), Nicole (Ana Baird) e Bárbara (Alinne Moraes) – as duas últimas de seu segundo casamento. Sabe que falhou como pai ao sair de casa e deixar Bárbara e Nicole pequenas sob os cuidados da ex-esposa, bipolar e instável. Empenhado em compensar essa falta, mimou as meninas e hoje carrega a culpa de tê-las “estragado”.
É dono da rede de supermercados Redentor, fruto do trabalho de toda uma vida. Agora, no entanto, recebe do médico um deadline para deixar o presidência do grupo. E irá oscilar entre os dois genros, Túlio e Renato, na hora de escolher um sucessor.
Personalidades refletidas no figurino e na caracterização
Durante as gravações de ‘Um Lugar ao Sol’, ao longo da pandemia, as equipes da novela tiveram que buscar formas criativas para se adaptar às normas de segurança e dar continuidade aos trabalhos. “Um dos nossos desafios foi conseguir entregar os figurinos propostos para cada personagem em condições que atendessem nosso protocolo de higienização, sem alterar ou ruir o estilo e a essência de cada personagem”, conta Antônio Medeiros, responsável pelo figurino da novela. Núbia Maísa, que concebeu a caracterização ao lado de Simone Batata, complementa: “Tivemos que nos reinventar: manter distanciamento, usar álcool e máscara o tempo todo, além de macacões e aventais.” Apesar dos desafios, a jornada foi concluída com sucesso e o público poderá conferir na tela o resultado do trabalho dessas equipes.
Entres as composições feitas está a dos gêmeos Christian e Renato, ambos vividos por Cauã Reymond. “Para construção do figurino desses personagens, partimos do ponto de origem dos universos que estamos retratando. Existe uma linha social que os distancia, mas que em algum momento na trama colide. Christian é o gêmeo que cresce em Goiânia. Pensamos em retratá-lo como parte desse universo, ambientá-lo como parte desse lugar, traçando recortes, influências, em um imaginário estético de composições e montagens sobrepostas de figurinos e peças desgastadas pelo tempo, levemente tingidas, em paleta de cor terrosa, com lavagens, para acentuar sua personalidade resiliente, contornando, assim, uma série de simbolismos que transmitissem a sua posição social, e retratasse a subjetividade de seu personagem. Já Renato é o irmão gêmeo adotado por uma família rica carioca, ambientada na Zona Sul do Rio. Novamente, construímos o figurino do Renato em seu ambiente. Traçamos os recortes de distanciamentos sociais dos irmãos, assim como o desdobramento entre os universos que orbitam, influenciando seus costumes. A paleta de cor do Renato flerta com os pretos e com jeans estonados”, detalha o figurinista.
Já sobre a caracterização dos gêmeos, Núbia destaca as diferenças entre eles: “Nas cenas em que tem 18 anos, Christian usa uma peruca com divisão lateral e naturalmente penteada, com aparência de um rapaz simples. Por outro lado, para o Renato, um rapaz rico, inconsequente, que tem tudo de melhor, apesar de nunca ter trabalhado ou estudado, optamos por uma peruca com corte médio, cacheado, mais despojado, além de uma tatuagem de um corvo nas costas. A partir da passagem de tempo na trama, optamos por uma caracterização mais prática possível, pensando em viabilizar as trocas durante as gravações, já que teríamos um ‘terceiro’ personagem, desde o momento em que um assume o lugar do outro”.
Ravi (Juan Paiva), que é o melhor amigo de Christian, tem um figurino que traça um paralelo do estilo proposto para Christian, seu grande espelho. “Ravi é um rapaz simples. Definimos para ele um corte de cabelo black baixo, com o topo um pouco mais alto. Durante a história, ele também passa por uma descoloração feita de qualquer modo pela namorada Joy (Lara Tremouroux), que é uma personagem que não usa maquiagem e tem o cabelo com dreads”, adianta a caracterizadora.
Já Bárbara (Alinne Moraes) tem figurino e caracterização de uma mulher sofisticada e intuitiva. “É um guarda-roupa que evidencia elementos de um feminino forte, ousado e contemporâneo. Em Bárbara encontramos bastante a presença da assimetria, em cores marcantes. Recortes, que propõem a quebra da rigidez, e flerta levemente com a rebeldia”, comenta Antônio Medeiros.
Noca (Marieta Severo) e Lara (Andréia Horta), outras duas figuras centrais da história, são mulheres com garra, persuasão e força. “A construção de seus figurinos evidencia e transborda suas personalidades. A Lara é muito ligada à liberdade, à leveza e tem um apego ao que é natural e artesanal. Seu figurino abraça uma variedade de modelagens, cores e tecidos, e traz em sua essência um regionalismo discreto, urbano e feminino. E a Noca é uma senhora prática e independente. Optamos por peças funcionais, confortáveis e casuais”, afirma Medeiros.
Em relação à caracterização, tanto Lara quanto Noca ganharam visuais que combinam com praticidade. “Lara é uma mulher bonita, simples, despojada, trabalhadora, com um corte de cabelo mais moderno e prático, a maquiagem mais leve, com um batom vermelho marcado apenas para algumas ocasiões. Noca vem como uma avó, muito pé no chão, conselheira, a frente do seu tempo com seus conselhos e atitudes firmes. Pensávamos em trazer essa personagem assumindo seus grisalhos e com pouca maquiagem. E logo veio a pandemia que nos trouxe esse cabelo platinado belíssimo da Marieta, e que foi perfeito para Noca”, ressalta Núbia Maísa.
‘Um Lugar ao Sol’ aborda ainda o universo da moda, com Rebeca (Andrea Beltrão) e Ilana (Mariana Lima), duas grandes amigas, ex-modelos. “Ambas foram personalidades badaladas no mundo da moda, independente do estilo de vida que possuem no presente, seria impossível o passado não se materializar em suas vidas atuais. São mulheres que vestiram a moda de sua época e que, de certa maneira, ainda carregam esse ruído”, pontua Antônio. “No dia a dia, Rebeca e Ilana estão o mais natural possível, com cabelos curtos, práticos, e com pouca maquiagem. Deixamos o glamour para festas, eventos, fotos e desfiles que temos durante a novela”, revela Núbia.
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Realismo na cenografia e na produção de arte
As equipes de cenografia e de produção de arte também tiveram que encontrar novas formas de trabalhar. “Durante um bom tempo, não pudemos gravar fora dos Estúdios Globo. Tivemos que olhar para dentro dos espaços que já tínhamos e pensar em maneiras criativas de reaproveitá-los. Além disso, criamos espaços multiuso, com cenários em que todas as produções pudessem utilizar, como uma delegacia, um hospital e um restaurante”, conta o cenógrafo Cláudio Duque, que assina a cenografia da novela ao lado de Ana Aline de Lima.
Se não poder sair dos Estúdios Globo durante um período foi um desafio, por conta das restrições da pandemia, a nova forma de gravar a história também teve um lado positivo. “Como tivemos uma visualização de muitos capítulos à frente, pudemos prever de forma mais objetiva e ter uma previsão mais ampla do que faríamos, o que foi muito bom”, avalia Duque. “O fato de ir fazendo aos poucos nos deu a oportunidade de olhar de uma maneira mais macro e conseguir entender onde poderíamos melhorar”, concorda o produtor de arte Luiz Pereira.
Durante as gravações, foram montados nove cenários fixos. O maior deles, a mansão de Santiago (José de Abreu), com 320 metros quadrados. A casa de Bárbara (Alinne Moraes), que possui segundo andar, tem 200 metros quadrados. No total, só em estúdio, foram montados cerca de 300 ambientes.
A cidade cenográfica da novela, onde é ambientado o Méier, possui 5.300 metros quadrados. Ali foram montados espaços como o restaurante de Noca (Marieta Severo), com salão e cozinha. “Todos os objetos utilizados nas gravações, como celulares, talheres e copos, foram extremamente higienizados antes de entrarem no set”, destaca Luiz. “Nosso objetivo é que quem está assistindo se envolva com a história e acredite naqueles personagens”, torce o produtor de arte.
‘Um Lugar ao Sol’ é uma novela criada e escrita por Lícia Manzo com direção artística de Maurício Farias. A obra é escrita com Leonardo Moreira e Rodrigo Castilho, com colaboração Carla Madeira, Cecília Giannetti, Dora Castellar e Marta Goés. A direção geral é de André Câmara e direção de Vicente Barcellos, Clara Kutner, João Gomez, Pedro Freire e Maria Clara Abreu. A produção é de Andrea Kelly e a direção de gênero de José Luiz Villamarim.
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