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Emílio Dantas destaca mudanças com a paternidade: “Eu sou realmente uma outra pessoa”

Ator, que  viverá mais um vilão na carreira em ‘Vai na Fé’, é pai dos gêmeos Roque e Raul

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.
Emílio Dantas na festa de ‘Vai na Fé’ – Globo/Manoella Mello

Pronto para entrar no ar como Theo em ‘Vai na Fé’, Emílio Dantas viverá mais um vilão na carreira. Na trama de Rosane Svartman, com direção artística de Paulo Silvestrini, o personagem só pensa em se dar bem na vida, além de viver um relacionamento abusivo com Clara (Regiane Alves). O casal tem dois filhos, Rafael (Caio Manhete) e Helena (Priscila Steinman).

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Feliz com o novo desafio, Emilio falou sobre o trabalho durante a festa da novela, na qual o Área Vip esteve presente. O ator não passa pano para Theo, que considera um “canalha” e acabou ganhando comparação com outro vilão interpretado pelo artista, o Rubinho, de ‘A Força do Querer.

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“Ele é (um canalha). Não na linha do Rubinho, Rubinho era um pouco mais … Acho que o Rubinho não era tão carismático, era um cara mais introspectivo, ele queria o mundo pra ele sozinho, sem dividir muito os planos. O Theo é um cara que vai incluindo todo mundo no bololo dele e quando ele vê, ele se vê meio perdido”, comparou o ator.

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Aceitar o convite para o papel desperta no ator várias reflexões. “Acho que é o fato da gente poder retratar muitas vezes essas existências de diversas formas. Principalmente até transformando muitas vezes os personagens vilões porque já não funcionam mais os arquétipos, e trazendo pra realidade de hoje (…)  O motivo da gente aceitar é estar sempre renovando o olhar sobre determinados caráteres, determinados comportamentos, e adaptando isso pra realidade que a gente vive. A novela é isso, é um exercício de observação do nosso cotidiano”, analisou.

Emílio Dantas e Caio Manhete na festa de ‘Vai na Fé’ – Globo/João Miguel Junior

Paternidade aflorada

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Pai pela primeira vez há um ano, Emílio sente ter que conviver menos com os filhos gêmeos Roque e Raul, do relacionamento com Fabiula Nascimento. Porém, o trabalho fortalece a história na visão do ator. “Horrível (ter que se afastar dos filhos). Eu to curtindo muito (a paternidade), passa muito rápido, mas ao mesmo tempo foi muito legal pra mim pegar um trabalho depois do nascimento deles porque eu sou realmente uma outra pessoa. Eu tenho milhões de ferramentas novas pra oferecer para o personagem, milhões de formas novas de enxergar tudo que eu faço. E também o prazer que estar construindo algo que eles vão ver depois. A gente vai poder trocar ideia sobre isso. Então eu to muito orgulhoso do meu trabalho e muito orgulhoso de poder fazer o meu trabalho sabendo que um dia isso vai ser entregue pra eles”, refletiu.

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E as mudanças após o nascimento dos filhos são notórias segundo o artista. “Acho que eu fiquei mais calmo. Eu saí de uma quase depressão aí por causa da pandemia e desse governo e muito foi por conta deles (os filhos). Então mudou de 8 pra 80 mesmo. Eu acho que eu enxergo o afeto, o amor, o cuidado, o carinho, a atenção de uma maneira completamente distinta agora”, analisou.

Emílio, aliás, não se cansa de falar da felicidade em ser pai. “Eu acho uma besteira a gente ficar sempre se reconhecendo no lugar do desconforto, do problema. Sempre que a gente encontra algum pai: ‘mas é f…, difícil né’. Não velho, é isso, é filho, eu to curtindo pra caramba, to falando de um ano, claro, não estou me comparando com pai de criança de 5 anos, mas pra mim tá sendo só alegria. Eu espero que as pessoas me encontrem mais na vida e falem: ‘que maravilha que é ter filho, nossa que coisa boa é ter criança por perto, como a gente aprende, como transforma a vida’. A gente já está com muito problema pra ficar se encontrado em problemas o tempo todo”, disse.

Quando questionado se a paternidade o aproximou dos pais, Emílio lembra o estrago que os últimos acontecimentos políticos abalou a família. “A política me afastou muito do meu pai e de alguns parentes, né. Minha mãe não, minha mãe foi uma pessoa muito sensata durante todo esse tempo. Me aproximou mais dela (a paternidade). Me aproximou mais das memórias, acho que a paternidade é uma máquina do tempo. Cada piscada que seu filho da pra você te leva a algum lugar seu da infância. Você pensa: ‘será que meu pai fazia isso comigo? Será que minha mãe fazia isso comigo? Será que tudo que eu to reclamando agora meus filhos vão reclamar de mim também. Mas acho que com o tempo vai reaproximar sim (do pai) até porque o pesadelo acabou”, ponderou o ator.

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Núcia Ferreira
Núcia Ferreira
Jornalista carioca com passagens pelas revistas Conta Mais, TV Brasil e TV Novelas. No site Área VIP, além de redatora, é repórter especialista em Celebridades, TV e Novelas.