Mais animada no bate-papo com a imprensa para falar de ‘Vai na Fé’, próxima novela das sete da Globo, Renata Sorrah está amando o novo trabalho. Na trama de Rosane Svartman, com direção artística de Paulo Silvestrini, a atriz dá vida a Wilma, uma atriz com carreira em declínio que vira empresária do filho Lui (José Loreto).
No bate-papo, no qual o Área Vip esteve presente, Renata Sorrah disse que achou a personagem incrível já no primeiro contato. “Quando eu li a Wilma eu achei ela sensacional, um papel incrível. E eu dividi ela em passado e presente. No passado, ela foi uma atriz que começou fazendo teatro de rua e depois foi para a televisão. E virou uma celebridade. Ela quis ser uma celebridade. E eu falava ‘como é que junta essa mulher que fez teatro e coisas tão incríveis na televisão e vira uma mulher no presente, amarga, com problemas e uma difícil relação com o filho? Então o que aconteceu?”, questionou.
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O passado de Wilma acaba refletindo no tratamento da artista com Sol, papel de Sheron Menezzes. “ No passado Wilma sofreu etarismo. Queria fazer a Jade em ‘O Clone’, mas Giovanna Antonelli pegou o papel (risos). E embora tenha sofrido preconceito, faz o mesmo com a Sol. Diz que ela está velha aos 40, imagina. Os 40 são o máximo, o prime. minha personagem não aprendeu nada”, brincou Renata.
Apesar de tudo, Renata defende sua personagem com unhas e dentes e acredita que Wilma não é uma vilã. “Ela não tem filtro. Ela fala barbaridades. Mas, de uma coisa eu tenho certeza, ela não é uma vilã. Desde a primeira vez que eu li eu vi que não é uma vilã característica da dramaturgia. É uma mulher sem noção. Isso ela é. Fala as coisas sem filtro e é grossa às vezes”, defendeu.
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O filho, Lui, nasceu de uma relação complicada, mas acabou se transformando o melhor da vida da artista. “Wilma tinha a relação com o Fábio (Zecarlos Machado), misturando romance de novela com a vida real, tentou dar o golpe da barriga… Ela foi ser empresária dele, então, hoje em dia ela trabalha, tem uma profissão e vive lembrando do passado com saudade. Ela acha o filho um pouco cafona, mas essa mulher vive para o filho”, afirmou.