Estreando nesta segunda-feira (16), ‘Vai na Fé’ é definida como um novela mosaico pela autora, Rosane Svartman, e pelo diretor artístico, Paulo Silvestrini. Ao contrário dos outros folhetins da escritora, o assunto agora vai além de um tema específico.
Em conversa com o Área Vip na coletiva da novela, Rosane explicou um pouco do que o público poder esperar pela frente. “Eu acho que ‘Totalmente Demais’ tinha o universo da moda, ‘Bom Sucesso’ o universo literário, mas Vai na Fé não tem um único universo, é diferente dessas duas última novelas, sabe. É uma novela mosaico. É engraçado que quando o Paulinho (Silvestrini) fez a apresentação da conceituação artística e estética pra equipe, ele coloca um mapa do estado mostrando os diferentes territórios onde a novela se passa, ele divide pra mostrar como essa novela, diferente das outras novelas, não tem um único universo e nem um único território” explicou a autora.
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Rosane ainda especificou o quão vasto são os temas tratados em ‘Vai na Fé’. “A gente tem o universo de Lumiar, uma vida alternativa, fora desse universo cotidiano urbano, a gente tem o jurídico, onde a gente vai falar sobre Justiça, a gente tem a Universidade, que é um lugar onde a gente pode falar sobre meritocracia e outros assuntos, das pessoas que querem mudar o mundo, mas também precisam mudar suas vidas, a gente tem o universo Lui Lorenzo (José Loreto), que é esse universo artístico, do mundo pop, e a gente tem o universo dessa família, que é uma família aspiracional, a gente tem uma personagem super positiva que é esse universo de Piedade (bairro do Rio de Janeiro)”, completou.
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Para esclarecer ainda sobre a parte musical, Rosane amplia o universo musical. “Então não é bem do funk ao gospel, são vários territórios e são vários assuntos, vários temas que conversam, que dialogam. A gente realmente tem um novela mais mosaico eu diria”, define a autora.
Mesmo assim, a música terá um papel importante na trama. “Apesar de nenhum dos assuntos ser religiosidade, nenhum dos pilares ser o funk ou o gospel, a gente tem alguns aspectos do funk melody e a gente tem a religiosidade que fazem parte da construção de alguns personagens como na vida”, finalizou.
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Para Paulo Silvestrini, diretor artístico da novela, a música pop terá amplo espaço. “Assim como a novela é múltipla, a nossa sonoridade também pretende ser, pra contemplar os universos que a Rosane propõe com o texto. Então a gente dizer do funk ao gospel parece imporvavel, mas muito propositiva, que na verdade essa transição não é proposta. Nossa trilha é uma trilha urbana, contemporânea, profundamente pop . A gente não elenca como protagonista nenhum estilo musical especificamente. A novela terá todos os ambientes musicais que a gente achar pertinente pra contar nossa história”, adianta o diretor.
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O universo gospel, porém, terá seus minutos de presença. “Em um dos universos tem uma família cristã e que as práticas cristãs dessa família fazem com que elas convivam com a música gospel e esse convívio acontece em cenas específicas, onde os personagens cantam ou ouvem músicas gospel sem que isso esteja incorporado na trilha da novela. A novela é sobre muitas coisas”, finaliza Silvestrini.