Dois anos depois de viver o mocinho Caio, em Terra e Paixão (2023), Cauã Reymond volta aos folhetins assumindo um desafio completamente diferente em sua carreira. O ator será o vilão César na nova versão de Vale Tudo, que substituirá Mania de Você em 31 de março.
Em entrevista ao site ‘Splash UOL’, Cauã defendeu o remake da trama e falou sobre o trabalho de Carlos Alberto Riccelli, intérprete do personagem na primeira versão. “Eu gosto de pensar que, se meu César fizer metade do sucesso que o Carlos Alberto fez, eu já estou feliz. Nós somos instrumentos dessa nova Vale Tudo”, ponderou.
O ator confessou que assistiu a algumas cenas de César com Maria de Fátima (Gloria Pires) da versão de 1988, mas disse que prefere manter o foco na nova versão. Para o artista, é perigoso se prender ao passado e fazer comparações.
Diferentes
Cauã Reymond sabe que muitos fãs da versão original de Vale Tudo torcem o nariz para a ideia de um remake, mas defende a nova novela, escrita por Manuela Dias. “Se você for em busca da primeira novela, é melhor assistir à primeira”, avaliou.
“Mas, se você adorou a primeira e quiser algo novo, vale a pena ver esta segunda versão, porque você vai ter uma trama que segue alguns caminhos da original, mas com um tempero e um elenco completamente diferentes”, continuou.
“Cada ator dá a sua digital para o personagem. Tenho medo de tentar copiar algo ou a atuação de alguém. Vou fazer o César que é possível para mim, mas isso não quer dizer que eu não admire muito o trabalho do Riccelli”, concluiu ele, que vai contracenar com Bella Campos, a “nova” Maria de Fátima.
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Sem comentários
Na mesma entrevista, Cauã Reymond contou que teve um encontro com Edgar Moura Brasil, viúvo de Gilberto Braga, e bateu um papo com o marido do autor original da novela. “Foi ótimo, uma conversa muito boa. Perguntei o que o Gilberto pensava quando estava escrevendo o César, e foi muito rica a conversa”, disse.
Por fim, Cauã contou que prefere não ler comentários nas redes sociais para não se “contaminar”, tanto com os elogios quanto com as críticas. “Às vezes, você é muito elogiado, e eu tenho cautela de não acreditar em todos os elogios”, apontou.
“Quando você é criticado, algo normal também, não pode acreditar em todas as críticas. Nem gosto de me assistir, desde Avenida Brasil. Me sinto um ator mais liberto quando não estou me julgando”, admitiu o artista.