O universo das novelas é quase um parque de diversões para Claudia Souto, autora de ‘Volta Por Cima’, que estreia na próxima segunda-feira (30), no horário das 19h da Globo. Durante evento de lançamento da trama, realizado nos Estúdios Globo, Claudia revelou ao Área VIP que é apaixonada pelos folhetins desde a infância. “Eu sou noveleira desde criança. Na década de 70 já assistia ‘Escrava Isaura’”. Cheguei a acompanhar tramas em preto e branco, como ‘O Primeiro Amor’ e ‘Carinhoso’”, relembra.
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Com tamanha paixão, ela hoje comemora ter passado de telespectadora a autora e assina seu terceiro folhetim, após escrever ‘Pega Pega’ (2017) e ‘Cara e Coragem’ (2022), que foi indicada ao Emmy. E elegeu o subúrbio como cenário para o desenrolar das histórias. É um dos alicerces da trama. “Pecado Capital’ já abordava e mostrava o subúrbio. Então ele sempre esteve no foco das novelas. Isso não é a novidade. A novidade é o protagonismo. Porque a gente está numa fase que o telespectador quer se ver na televisão”, afirma Claudia.
Para a autora, o perfil do telespectador mudou ao longo dos tempos e da evolução da teledramaturgia, que precisa conversar com as novas tecnologias, mudanças sociais, relações interpessoais e os desejos e tendências dos tempos modernos.
“Houve uma fase – e também me incluo nisso, como telespectadora – em que eu queria assistir nas telas mundos aos quais eu não pertencia e sonhar com aquele mundo. Hoje eu quero ver o meu mundo na televisão. O brasileiro não está mais sonhando com o que ele não tem. Ele quer que o que ele tem seja valorizado. E essa é a grande força atual”, diz.
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“Queremos que o país todo possa se ver ”
É nesse foco que se desenrola a trama, que conta a história de pessoas que lutam por uma vida melhor e enfrentam os altos e baixos do cotidiano, cheio de desafios. Logo no início, a protagonista Madalena (Jéssica Ellen) vê seus planos mudarem repentinamente por conta da morte de seu pai, Lindomar (MV Bill). Ela deixa seus sonhos de lado para arregaçar as mangas e lutar pelo sustento da família.
“É aí que vão acontecendo as várias voltas por cima. Porque cada história demanda uma superação, a busca de um novo caminho. E essa é a rotina de todos os brasileiros. A ideia é sublinhar que é preciso não desistir e sim acreditar que as coisas podem melhorar”, conta.
A autora destaca ainda que o desenrolar de tantas emoções, amores, encontros e desencontros norteia uma pluralidade de personagens, com todas as representações e a presença de várias etnias no elenco. “Vamos enfocar também o K- drama, destacando a cultura coreana, por exemplo. O Adanilo, que interpreta o Sidney, é de Manaus. Queremos que o país todo possa se ver. E que todos os subúrbios do Brasil se comuniquem e se identifiquem com a novela. Convido a todos para se juntarem à ‘Volta Por Cima’ para curtir a nossa história”, diz Claudia Souto.
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Colaborou: Cláudia Mastrange