Globo/ Fábio Rocha
Parte do elenco de ‘Volta por Cima’ se reuniu na manhã desta quarta-feira (11) para falar da nova novela das sete e o Área Vip foi conferir de perto. Escrita por Claudia Souto e com direção artística de André Câmera, o folhetim ganha destaque por ser uma trama popular de um subúrbio carioca, mas bem de acordo com a realidade dos brasileiros.
“Estamos trazendo histórias impactantes, mas muito possíveis de acontecer com quem está assistindo, e com pessoas que cruzam com elas na rua“, destacou a autora.
Os irmãos da tradicional família Belisa (Betty Faria), Joyce (Drica Moraes) e Gigi (Rodrigo Fagundes), não podem mais ostentar a vida de luxo que tinham. O trio nunca trabalhou e torrou todo o dinheiro que herdou. Eles moram em uma mansão secular que, coberta de dívidas, têm dificuldade de bancar. “São três crianças mimadas e abandonadas. Digo que o Gigi tá saindo das fraldas, eu sou a adolescente a Betty é a tutora“, brincou Drica Moraes.
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Para Rodrigo Fagundes o momento é de comemoração. “Quando eu soube que ia ser irmão dessas duas maravilhosas, que são atrizes que eu admiro, eu fiquei feliz, porém eu não conhecia, nas leituras a gente trocou ideias e veio a inspiração”, disse o artista. “Porque para as pessoas pode ser engraçado, mas pra eles não tem graça. Eu quero ir pra Nova York na quarta-feira e não tem mais dinheiro”, completou.
Pra salvar esse trio decadente só mesmo o funcionário da família, Sebastian, vivido por Fabio Lago. “Privilégio que é esse núcleo. É muita harmonia, a gente se diverte. E o Sebastian faz o contra ponto ali, um mordomo, eu vem do nordeste e vai estudar hotelaria e cai ali nessa família. Ele tem essa família como primor da vida dele ele tem prazer em cuidar dessas pessoas”, entrega o ator.
Aílton Graça está animado para interpretar Edson, dono da Viação Formosa. “Eu sou muito rico e adoro falar isso. Tenho cabelo nessa novela! A minha casa ocupa quase todo o estúdio. É lindo ver o ‘pretagonismo’, a representatividade importa, sim“, destacou ele, que volta a fazer par com Viviane Araújo.
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Além do pretagonistmo, a trama destaca a representatividade de pessoas amarelas, tendo no elenco atores que são descendentes de japoneses (Jacqueline Sato), chineses (Chao Chen) e coreanos (Allan Jeon). “Temos pouco espaço e personagens bons, que não reproduzam estereótipos e preconceitos. Também somos brasileiros“, reflete Jacqueline Sato, que interpreta Yuki, sobre a diversidade no folhetim.
Osmar (Milhem Cortaz), o tio malandro de Madá (Jéssica Ellen), será o vilão da história. Ele descobre um bilhete de loteria premiado feito pelo cunhado Lindomar (MV Bill), capaz de salvar sua pele. “Osmar tem a função do vilão, mas ele é muito mais do que isso. Osmar é um cara que erra pela esquerda e acerta pela direita. Ele se apropria de algo que não é dele, mas também é capaz de ter grandes atos de bondade. É um caro complexo, cujos caminhos mudam o tempo todo. É o vilão mais humano que já fiz“, disse Milhem, humanizando o personagem.
