Maria Verônica Aparecida César Santos, mais conhecida como a “Grávida de Taubaté”, voltou aos holofotes após 13 anos do escândalo que enganou a televisão brasileira. A mulher que simulou uma gravidez de quadrigêmeas em 2012 participou de uma entrevista com Celso Portiolli nos estúdios do SBT, que irá ao ar neste fim de semana no Domingo Legal.
Depois de anos longe da mídia, Maria Verônica reapareceu nas redes sociais em janeiro deste ano. Em seu retorno, pediu desculpas a quem se sentiu prejudicado pela farsa e revelou ter se convertido ao evangelho. Na conversa com Portiolli, ela fala sobre como sua vida mudou e o impacto que o escândalo teve em sua trajetória.
“Eu não espero que as pessoas acreditem em mim, mas eu espero que elas ouçam aquilo que eu vim para falar. O acreditar ou não acreditar nós temos o livre arbítrio. Eu nunca disse a ninguém que eu era uma coitadinha. Perdi a vida, vamos dizer assim. Eu vivi 13 anos no meu silêncio”, declarou ela em trecho divulgado pelo Portal Leo Dias.
No Instagram, Maria Verônica revelou que, na época da farsa, fazia parte de uma seita demoníaca. “Minha família sempre foi católica, mas, em 2005, conheci uma seita que cultua o demônio. Me envolvi, acreditei naquilo que vivia e só consegui sair em 20 de janeiro de 2012”, contou.
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Atualmente, ela diz lidar bem com as críticas e que seu objetivo é usar sua história para levar mais pessoas ao evangelho. “Os comentários ruins não me atingem. Os bons, sim. Meu perfil existe para converter corações com meu testemunho, e tenho conseguido”, afirmou.
Relembre o caso
O caso da “Grávida de Taubaté” ficou marcado como um dos maiores escândalos da TV brasileira. Em 2012, Maria Verônica comoveu o país ao afirmar que esperava quadrigêmeas, exibindo uma barriga enorme em diversos programas e recebendo doações de roupas, móveis e outros itens.
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Mas a história começou a desmoronar quando médicos e especialistas questionaram a autenticidade da gravidez. O tamanho da barriga e a ausência de exames médicos levantaram suspeitas, e a pressão aumentou até que Maria Verônica confessou: tudo não passava de uma farsa.
Colaborou: Renan Santos