Fora da televisão desde sua despedida do Globo Repórter, em 2019, Sérgio Chapelin reapareceu recentemente ao homenagear Leo Batista no Fantástico. O público ficou surpreso com seu novo visual, de cabelo comprido e barbudo.
A aparência mais despojada ajuda o apresentador a passar despercebido por Copacabana, bairro do Rio de Janeiro onde vive. “Minha barba branca e meu bonezinho são hoje o meu disfarce. Quero entrar no mercado, padaria, caminhar tranquilamente. Copacabana é uma confusão. E quero ser mais um na multidão”, revelou, em entrevista à Veja.
Chapelin contou que, após deixar a TV, foi viver num sítio no interior de Minas Gerais. No entanto, ele acabou se desfazendo da propriedade e passou a viver na capital fluminense ao lado da esposa.
“Vendi o sítio em Itanhandu, e hoje vivo em Copacabana, o paraíso dos velhinhos. Sou um velhinho que caminha no calçadão e que ninguém dá bola. É uma maravilha”, celebrou.
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Política
Na mesma entrevista, Sergio Chapelin falou sobre seu posicionamento político e revelou ser de esquerda. “Minha situação me obrigou a estar do lado da classe trabalhadora. Sou um cara de origem humilde, meus pais nunca tiveram casa própria, não recebi herança”, disse.
“Nunca fui militante, mas sempre fui uma pessoa de esquerda. Votei a primeira e a segunda vez no Lula, depois não votei em ninguém de um lado ou de outro. Estou esperando um candidato”, analisou.
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Reprovado
Sergio Chapelin fez carreira no telejornalismo numa época em que os apresentadores de jornal eram “leitores de texto”, o que não acontece atualmente. “As pessoas [de hoje] improvisam muito, têm muita liberdade e têm que ter informação e formação muito grande”, explicou.
“Passei a minha vida lendo textos. Hoje o jornalista de televisão tem que ser mais versátil. E isso é uma coisa que eu admirava no Leo Batista”, continuou o jornalista, que revela ter ficado surpreso com a repercussão de sua aparição no Fantástico.
“Mas vai que resolvem me chamar para voltar a trabalhar? Não quero, não, obrigado!”, brincou.