O jornalista Cid Moreira foi o primeiro e mais lembrado apresentador do Jornal Nacional, e o que poucos sabem é que ele foi contratado pela Globo até o último dia de sua vida. A morte do jornalista aconteceu nesta quinta-feira (03), aos 97 anos de idade, em Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro.
De acordo com informações do F5, o jornalista possuía um contrato vitalício com a emissora da família Marinho. Apenas alguns dos artistas que marcaram a história do canal possuem esse tipo de contrato.
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Ainda segundo as informações, a cada três ou cinco anos, esses contratos são renovados automaticamente pela Globo, sem a necessidade de passar por burocracias. Cid Moreira apenas era avisado pelo canal que o seu vínculo com a emissora continuaria intacto e com um bom salário.
Além de Cid Moreira, outros nomes da emissora que possuem o mesmo tipo de contrato são Sérgio Chapelin, que foi colega de Cid Moreira durante anos no Jornal Nacional, e atores como Betty Faria, Carlos Vereza e Fernanda Montenegro.
No caso de Cid Moreira, a última renovação de contrato dele com a Globo tinha ocorrido em 2019, válida por cinco anos. O atual vínculo venceria no final do ano, e assim como sempre acontecia, a Globo iria renovar quando chegasse ao fim.
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No ano passado, durante entrevista ao F5, Cid Moreira confirmou que tinha esse tipo de contrato com a Globo: “Fiz 55 anos de Globo e a relação é ótima. Dá para sobreviver, pagar nossas contas, me dá uma vida confortável. Vivo bem hoje”, comentou ele na ocasião.
A notícia sobre a morte do jornalista foi dada ao vivo na Globo pela esposa dele, no Encontro de Patrícia Poeta. Cid Moreira estava internado tratando de uma pneumonia, ele sofreu uma falência de múltiplos órgãos.