É certo que quando envolvem em Jair Bolsonaro e mídia, vem polêmica por aí. Altamente conectado nas redes sociais, o atual Presidente da República chegou a trocar farpas com jornalistas da Globo. No caso, Leilane Neubarth e Mônica Waldvogel se manifestaram diante do vídeo obsceno e polêmico publicado pelo político na época do Carnaval, durante um bloco realizado em São Paulo.
As críticas feitas pelas apresentadoras, no entanto, desviaram os Princípios Editoriais do Grupo Globo, que desde o ano passado, proibiu os seus profissionais de se manifestarem politicamente na web, em casos de falta de neutralidade por parte dos seus contratados. O post de Leiliane, publicado em março, alfinetou Bolsonaro, e gerou repercussão.
“Estou desde ontem tentando entender o que leva um Presidente da República a postar uma cena escatológica como esta”, disparou ela, contratada na rede carioca há quase 40 anos. No dia da publicação, em 6 de março, a edição das 18h da GloboNews, em que ela é âncora titular, foi comandado por Leila Sterenberg, que ficou à frente do noticiário durante cinco dias consecutivos.
No caso de Mônica Waldvogel, a mesma havia questionado se a postagem do vídeo havia sido feita mesmo pelo Presidente. Em seguida, respondeu o comentário de uma seguidora, afirmando que faltava “decoro” ao ex-capitão, que rebateu: “E pra vocês. Falta o quê?”. Programas como o ‘Entre Aspsas’ e o ‘Em Pauta’, no qual atua como apresentadora e no rodízio de comandantes, respectivamente, ela também “desapareceu” das atrações.
De acordo com o Notícias da TV, procurada, a Globo se manifestou à respeito do “sumiço” das jornalistas, e em pronuncia, afirma que elas estiveram fora do ar naqueles dias diante da época de Carnaval, justamente para descansar durante os dias de folia.
Vale lembrar que o post feito por Bolsonaro, na época, trouxe um impacto negativo para a imagem do país, e repercutiu tanto na imprensa nacional, quanto na internacional, tornando-o alvo de piada.
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