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terça-feira, 22 de outubro de 2024

Com desgaste de tramas bíblicas, Record cogita volta de novelas contemporâneas

Emissora também está empolgada com o sucesso de Força de Mulher

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Day Mesquita, protagonista de ‘Amor Sem Igual’ – Reprodução/Record

A teledramaturgia da Record teve uma “fase de ouro” entre 2004 e 2012, quando várias novelas contemporâneas foram produzidas e renderam boa audiência. No entanto, elas foram abandonadas definitivamente após Amor Sem Igual (2019).

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Desde então, o canal vinha focando em novelas inspiradas na Bíblia Sagrada. Porém, de acordo com o colunista Flavio Ricco, há o interesse em voltar a produzir histórias contemporâneas.

Segundo Ricco, a produção de novelas contemporâneas está no radar da emissora e pode acontecer em um futuro próximo. No entanto, para isso acontecer, o canal terá que remontar seu departamento de dramaturgia e buscar novos profissionais no mercado.

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Desgaste e sucesso da Turquia

Dois motivos levam a Record a cogitar o retorno das novelas contemporâneas. Um deles é o evidente desgaste da fórmula de tramas bíblicas, que já não alcançam os mesmos índices de audiência de antes. A série Reis, por exemplo, está bem distante dos recordes de audiência de Os Dez Mandamentos (2015), novela que marcou o início dos folhetins bíblicos.

Outro motivo é o sucesso inesperado da novela turca Força de Mulher. Escalada como “tapa-buracos” para cobrir o hiato de Reis, a produção da Turquia vem registrando excelentes índices de audiência e mostrando que o espectador da Record estava saudoso de uma história sem inspiração bíblica.

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Diante disso, a Record percebeu que há uma demanda para novelas que fujam do nicho bíblico. Além de cogitar produzir novas novelas contemporâneas, a emissora não descarta adquirir novas produções turcas.

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Passado de glórias

A partir de 2004, quando adotou o slogan “A Caminho da Liderança”, a Record fez um pesado investimento em programação no intuito de passar o SBT e encostar na Globo. Um dos pilares da estratégia era a dramaturgia, que foi incrementada com a contratação de autores, diretores e atores vindos da líder de audiência.

A Escrava Isaura (2004) marcou o início desta fase. Com o sucesso da novela estrelada por Bianca Rinaldi, a emissora ampliou investimentos e abriu novos horários de folhetins. Vieram êxitos como Prova de Amor (2005), Vidas Opostas (2006), Caminhos do Coração (2007) e Chamas da Vida (2008), entre várias outras.

No entanto, a partir de Máscaras (2012), as novelas da Record começaram a perder audiência. Os números só reagiram quando Os Dez Mandamentos entrou no ar. Com isso, a Record passou a apostar apenas em novelas inspiradas na Bíblia.

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Depois disso, ainda foram produzidas outras tramas contemporâneas, como Topíssima (2019) e Amor Sem Igual. Mas, a partir da estreia de Reis, a dramaturgia da emissora foi definitivamente entregue à Igreja Universal do Reino de Deus.

Colaborou: André Santana

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