A RTP1 irá mostrar o episódio “Progressivo vs Punk” do documentário “A Arte Elétrica em Portugal”, retratando a importância que estes dois géneros musicais tiveram na década de 70 no país, desde a criação de bandas até à complexidade dos espetáculos e festivais.
O Festival de Vilar de Mouros foi marcante nesta década com a presença de várias bandas portuguesas como os Objectivo (de Zé Nabo), Quarteto 1111 e Mini Pop que tiveram a oportunidade de partilhar o palco com a grande atração internacional deste festival, Elton John.
A complexidade do rock sinfónico ou progressivo rivaliza-se com a simplicidade do punk e bandas como os Tantra, apresentam nos seus concertos um aspeto musical e cénico bastante elaborado, recorrendo a efeitos de pirotecnia, ao contrário das bandas punk como Os Faíscas, de Pedro Ayres Magalhães e a banda Aqui d´el-Rock.
Ainda nos anos 70, os Xutos e Pontapés dão o seu primeiro concerto na Sociedade Filarmónica Alunos de Apolo, Jorge Palma inicia-se com as suas primeiras letras em português e surge a banda de rock do maestro Miguel Graça Moura, os Pop Five Music Incorporated. As drogas chegam a Portugal e marcam a vida de muitos músicos portugueses.
Título Original: A Arte Elétrica em Portugal
Realização: Leandro Ferreira e Pedro Clérigo
Autoria: Leandro Ferreira e Pedro Clérigo
Jornalista e consultor: Rui Miguel Abreu
Produção: Panavideo
Portugal, 2012, 52 minutos
Por: Joana Freitas