O apresentador William Bonner criticou o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), durante o “Jornal Nacional”, que foi ao ar na noite desta última sexta-feira (13). O âncora do telejornal afirmou que ele teve uma “atitude autoritária” ao vetar a participação do Grupo Globo durante um evento que anunciou socorro de R$ 152 milhões à saúde da cidade.
O anuncio foi feito em cerimônia no Palácio da Cidade, uma das sedes da Prefeitura do Rio, e além de Crivella, o evento contou com a presença do senador Flávio Bolsonaro – que atualmente está sem partido – e do advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça.
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Como o Grupo Globo não pode cobrir a entrevista, Bonner repudiou a atitude do prefeito e ressaltou o compromisso da emissora de sempre manter informado o seu público, além disso, ele considerou a atitude de Crivella “autoritária e antidemocrática”.
“O prefeito Marcelo Crivella impediu a participação de jornalistas do Grupo Globo em uma entrevista sobre o colapso no sistema de saúde do município. É um tema que tem um impacto grande na vida dos cidadãos e, obviamente, merece cobertura jornalística ampla, como nós temos feito. Apesar desta atitude autoritária e antidemocrática do prefeito, o jornalismo da Globo está publicando tudo que de mais importante foi anunciado ali. Porque o nosso compromisso é de manter o público bem informado”, disse o âncora do telejornal.
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O Grupo Globo também se pronunciou sobre o veto do prefeito. “Dado o óbvio impacto na vida dos cariocas, o tema tem merecido ampla cobertura jornalística. Apesar da atitude autoritária e antidemocrática do prefeito, tudo o que de mais relevante tiver sido ali anunciado será noticiado. O que importa para a TV Globo e para os demais veículos do Grupo Globo é manter o público bem informado. Manteremos esse compromisso”, diz o comunicado.
Ao portal UOL, a prefeitura explicou o motivo do veto: “O grupo Globo não exerce jornalismo sério, mas, sim, age como panfleto político, interessado em atacar governos que não lhes dão dinheiro para publicidade e, assim, ganhar espaço para notícias boas”.
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