Se existe artistas fugindo da quarentena e arriscando a própria saúde, nos bastidores do Grupo Globo o clima segue sendo mais tenso do que se poderia imaginar. Em meio a pandemia do novo coronavírus, a empresa suspendeu grande parte de suas atividades desde que a proliferação do Covid-19 se instaurou no país, rendendo mais de quarenta mil casos registrados até agora.
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Mesmo diante do crescimento evidente na audiência e demais recordes obtidos, as empresas estão passando a ter de lidar com uma verdadeira crise instaurada com a receita de publicidade. Com salários prestes a sofrerem alterações, de acordo com informações do jornalista Leo Dias, dentro da Editora Globo e Globo Condé Nast, responsáveis por jornais renomados como O Globo, além das revistas Quem, Marie Claire e Vogue, por exemplo, o corte do salário será de 25% para toda as empresas, dos jornalistas ao operacional, cedendo as alterações concedidas pelo presidente Jair Bolsonaro de maneira provisória, em vigor desde o início deste mês de abril.
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Os salários serão reduzidos por três meses e os profissionais que aderirem ao acordo terão estabilidade até outubro, sendo demitidos logo depois. Todas as férias planejadas para o mês de maio serão canceladas, além de que terá um controle pesado na jornada de trabalho com folgas de dias e até semanas. A decisão precisou ser tomada após uma redução de 50% da receita publicitária e uma queda drástica em vendas nas bancas e cancelamento das assinaturas dos veículos impressos.
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Em meio as ondas de desrespeito e ameaça sobre a imprensa, a Globo planeja processar todos que cometam agressões às suas equipes nas ruas. Com diversos relatos já evidentes pelo público, casos isolados de tempos atrás, agora acontecem com uma frequência criminosa, e como única alternativa, a emissora trata como a única medida contra os responsáveis por atos semelhantes.
