O humorista Evandro Santo, conhecido nacionalmente por seu personagem Christian Pior do extinto ‘Pânico’, abriu o coração para o ‘Fofocalizando‘ de hoje, 09 de agosto, e falou sobre sua vida atual e fatos polêmicos de um passado recente.
Dessa forma, em uma entrevista concedida para Gaby Cabrini, Evandro Santo começa falando sobre cancelamento: “Sou um cara canceladíssimo, só fica comigo quem gosta de mim. Só vai no meu show quem gosta de mim. E o legal de ser cancelado é você entender quem realmente gosta de você. Pensa como você. Não quero ser Juliette, que todo mundo gosta, quero ser eu“. A respeito de seu público, declara: “Foi na classe C que eu me encontrei…. Eu não estou rindo da pessoa, eu estou rindo com ela. É o convite para ela rir comigo“.
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No entanto, logo na sequência, ele comenta sua saída do ‘Pânico’, declara: “Eu não disse adeus, estou fazendo o luto agora do Pânico“. Sobre outros integrantes que não são gratos por terem feito parte do elenco, avalia: “Uma pena que tem gente que não reconhece isso. Gente que evita falar do programa. Todo mundo se fez ali“.
Em seguida, ele diz como estava psicologicamente naquela época e explica: “Naquele momento era muito mais interessante, fama, sucesso que saúde mental“. Ainda sobre seus antigos colegas de trabalho, dispara: “Bolinha e Alan são ratos, pessoas nocivas, isso é homofobia, isso é ferrar alguém. São pessoas ruins que usavam o Pânico para serem ruins. Tinha muita gente legal lá dentro“. E completa: “Bolinha foi um cara que ajudei muito. Nunca andei para cima e pra baixo com o Bolinha. Ele sempre me ferrando, uma hora eu cansei“.
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Sendo assim, ao finalizar o papo com Gaby, ele falou sobre sua dependência química, recorda: “A droga era consequência de várias situações que estive vivendo…. Sim, cheirei meu apartamento inteiro“. Falando do início e seu passado difícil, relembra: “A primeira pessoa que me ajudou nessa cidade foi um bandido…. Você tem 15 anos, falando de 1990, você é gay, eu sabia que tinha alguma coisa a mais. Uma coisa é você fazer [se prostituir] isso para viver, mas quando você está necessitado. Sobrevivência.” E finaliza, justificando: “Um jovem de 15 anos, sem documentos, você vai dar emprego para ele?!“.
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