A pandemia do novo coronavírus conseguiu render uma verdadeira grande alteração no cronograma das emissoras de TV, e a Globo foi uma das redes mais atingidas em meio a paralisação obrigatória em suas atividades. Com o cancelamento de suas estreias neste primeiro semestre, além da suspensão da gravação de suas novelas e seriados, a rede hoje vive uma crise interna e precisou tomar uma decisão arriscada e inédita.
+ Em reunião, Globo define escalação sobre retorno das gravações de novelas suspensas
De acordo com informações do portal Notícias da TV, a rede decidiu que não irá pagar em julho a antecipação do 14º salário, sendo pago agora no final do ano, dependendo dos resultados da empresa em meio ao cenário econômico complicado atualmente. Em carta aos funcionários, a emissora justificou a medida, mas garante que “não tem planos de aderir à redução de 25% nos salários e nas jornadas”.
+ Globo avalia sobre cancelamento da nova temporada do ‘The Voice Brasil’
Em meio a nota, a emissora destacou que “os dois primeiros meses de 2020 já sinalizavam que teríamos um ano muito desafiador”, e enfatizou os cenários negativos como a “paralisação de atividades produtivas, inclusive de anunciantes, eventos esportivos cancelados, queda de demandas e de investimentos e, em consequência, anunciantes suspendendo campanhas e patrocínios.”
+ Com ameaça sobre jornalistas nas ruas, Globo toma medida contra população
No Grupo Globo, dentro da Editora Globo e Globo Condé Nast, responsáveis por jornais renomados como O Globo, além das revistas Quem, Marie Claire e Vogue, por exemplo, o corte do salário será em pouco mais de 25% para toda as empresas, dos jornalistas ao operacional, cedendo as alterações concedidas pelo presidente Jair Bolsonaro de maneira provisória, em vigor desde o início deste mês de abril.