O presidente da República Jair Bolsonaro resolveu usar as redes sociais em resposta a uma reportagem feita pelo Jornal Nacional, onde apontava um possível envolvimento no caso da morte da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco.
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De acordo com as informações do noticioso, um dos suspeitos de atirar na vereadora, que morreu no ano passado e até hoje ninguém sabe o real autor, teria entrado no condomínio de Jair Bolsonaro no dia do crime e, segundo o porteiro do local, um homem com a voz parecida ao presidente, na época, Deputado Federal, ao receber uma ligação por interfone em sua casa, teria autorizado sua entrada.
O político rebateu a reportagem comentando a folha de ponto eletrônico da Câmara, em Brasília, alguns minutos depois de, supostamente, atender o interfone e autorizar a entrada do suspeito do crime em seu condomínio no Rio de Janeiro.
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Entre as palavras usadas para descrever a reportagem, Bolsonaro usou: “Patifaria”, “não tem vergonha na cara”, “porra”, “patifes”, “canalhas”, “imprensa porca”, “jornalismo podre”, “nojenta”, “imoral”. Esgotado, ele disparou: “Não deveria perder a linha. Sou o presidente da República. Mas confesso que estou no meu limite com vocês”.
Jair fez ameças sobre a renovação da concessão do canal: “Temos uma conversa em 2022. Eu tenho que estar morto até lá. Porque o processo de renovação da concessão não vai ser perseguição. Nem pra vocês nem pra TV nem rádio nenhuma. Mas o processo tem que estar enxuto, tem que estar legal. Não vai ter jeitinho pra vocês, nem pra ninguém”.
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Em resposta a TV Globo, enviada ao jornalista Maurício Stycer, comentou as declarações de Jair Bolsonaro: “A Globo não fez patifaria nem canalhice. Fez, como sempre, jornalismo com seriedade e responsabilidade”.
