Um crime bárbaro, sem precedentes, chocou e revoltou principalmente os moradores de Queimadas, cidade de 44 mil habitantes, no interior da Paraíba. Nesta quinta, dia 11, o ‘Linha Direta‘ relembra o caso que ficou conhecido como a ‘Barbárie de Queimadas’. Era fevereiro de 2012, quando a festa de aniversário de Luciano acontecia na casa de seu irmão, Eduardo, e foi interrompida pela invasão de homens encapuzados anunciando um assalto.
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A partir daí, uma noite de terror se instaurou, com agressões e o estupro coletivo planejado contra cinco mulheres, seguido da morte de duas delas. Em função do testemunho e da coragem de uma das sobreviventes, as investigações da polícia concluíram que o grupo, liderado pelos anfitriões, organizou a festa com as vítimas, todas conhecidas, e simulou o assalto onde ocorria o evento. Todos os dez envolvidos no crime foram julgados e condenados, porém, o caso ainda aguarda um desfecho, pois Eduardo está foragido.
No programa, parentes das vítimas e uma das sobreviventes dão seus depoimentos. Pedro Bial recebe a roteirista e repórter Camila Appel, que foi a Queimadas conversar com testemunhas e colher novas informações. Esta edição do ‘Linha Direta‘ traz ainda dados relevantes sobre o crime de estupro no Brasil e chama a atenção para uma estatística assustadora: oito em cada dez crimes de estupro são cometidos por conhecidos das vítimas.
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‘Linha Direta’ tem apresentação de Pedro Bial, direção artística de Monica Almeida, direção geral de Gian Carlo Bellotti, e direção de gênero de Mariano Boni. A redação final é de Pedro Bial e Marcel Souto Maior e a produção de Anelise Franco. O programa é exibido às quintas-feiras, após ‘Cine Holliúdy’, na TV Globo. O ‘Linha Direta Podcast’, versão em áudio do programa original, está disponível no Globoplay e nas plataformas de áudio com publicações semanais.
Análise: Linha Direta estreia tímido, mas com mensagem de grande relevância